Aos 73 anos de vida e com mais de meio seculo de carreira artistica, Jose Cid decide pela primeira vez da sua vida mais intima para revelar, nesta biografia oficial, jamais contadas em publico. O exilio a que foi condenado aos oito anos de idade, peripecias inusitadas sobre o consumo compulsivo de doces, os amores e desamores que fizeram capa de revistas cor-de-rosa, os pormenores do tragico acidente que justifica o uso permanente de oculos de sol, como escapou a morte num desastre aereo que vitimou sete pessoas e as violentas guerras de palavras com outros artistas s?o apenas alguns dos muitos assuntos abordados, sem tabus, neste livro, que apresenta revelac?es ineditas e verdadeiramente surpreendentes. A mais inesperada de todas surge quase no final da biografia, no momento em que Cid abre o corac?o e a alma para contar um doloroso segredo guardado ha 31 anos.
Durante quatro anos, Miguel Gonçalves Mendes filmou José Saramago e Pilar del Río, na intimidade de Lanzarote, em viagens de trabalho por todo o mundo, em festas com os amigos e a família. Desse intenso registo resultaram, primeiro, o filme, José e Pilar, e agora, o livro que se compõe, essencialmente, de material inédito: centenas de horas de conversa que exploram os grandes temas - da política ao amor, passando pelo trabalho, a literatura e a morte.
Aclamado pela crítica e pelo público nacional e internacional, o filme teve estreia comercial em Portugal, Espanha, Itália, México e Brasil, onde recebeu o Prémio do Público da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Foi ainda nomeado nas categorias de Melhor Documentário, Melhor Banda Sonora Original e Melhor Montagem pela Academia Brasileira de Cinema, como também na categoria de Melhor Filme pela SPA. José e Pilar é o filme proposto por Portugal aos Óscares de 2011. Miguel Gonçalves Mendes prepara neste momento a adaptação cinematográfica do romance de José Saramago O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Aos 73 anos de vida e com mais de meio século de carreira artística, José Cid decide pela
primeira vez «abrir o livro» da sua vida mais íntima para revelar, nesta biografia
oficial, «estórias» jamais contadas em público. O exílio a que foi condenado aos oito anos
de idade, peripécias inusitadas sobre o consumo compulsivo de doces, os amores e desamores
que fizeram capa de revistas cor-de-rosa, os pormenores do trágico acidente que justifica
o uso permanente de óculos de sol, como escapou à morte num desastre aéreo que vitimou
sete pessoas e as violentas guerras de palavras com outros artistas são apenas alguns dos
muitos assuntos abordados, sem tabus, neste livro, que apresenta revelações inéditas e
verdadeiramente surpreendentes.
A mais inesperada de todas surge quase no final da biografia, no momento em que Cid abre o
coração e a alma para contar um doloroso segredo guardado há 31 anos.
Quis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo». Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.Ver por dentro:
«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.»
Quem quiser saber como é a vida em tempo de guerra, tem de perguntar a uma mulher. Com início a 20 de Abril de 1945, o dia em que Berlim viu pela primeira vez a face da guerra, a autora deste diário descreve o quotidiano de uma cidade em ruínas, saqueada pelo exército russo. Durante dois meses, afasta a angústia e as privações sofridas, e concentra-se no relato objectivo e racional das suas experiências, observações e reflexões. Apesar dos constantes bombardeamentos, de actos de violação, do racionamento alimentar e do profundo terror da morte, este diário traça- nos uma perspectiva única de uma mulher dotada de um optimismo notável, que não se deixa abater pelas agruras sofridas. Quem ler este diário, jamais o esquecerá.Ver por dentro: