Partilhar

L´année de la mort de Ricardo Reis

José Saramago

Sujeito a confirmação pelo editor



11,50 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Detalhes do Produto

Sinopse

On sait que le poète portugais Fernando Pessoa (1887-1935) s´était exercé à la production de ce qu´on appelle des hétéronymes : un groupe d´écrivains de noms divers et d'esthétiques différentes auxquels il attribuait certaines de ses œuvres. Le roman de José Saramago est l´histoire, en quelque sorte devenue indépendante, d'un de ses hétéronymes, Ricardo Reis – poète, d'après son " œuvre ", de la fuite du temps et épicurien à la " sérénité crispée " -, tout de suite après la mort de Pessoa.

Ricardo Reis, parti du Portugal au moment des troubles nés de l´instabilité de la jeune république, et après avoir vécu dans un exil doré au Brésil, revient donc – ayant perdu son créateur – à la découverte d´une Lisbonne nostalgique et policière où il exerce la profession de médecin, non sans céder de temps en temps à des passions brèves. Mais il n´en finit pas pour autant avec celui dont, dès l'abord, il va visiter la tombe et qui revient le voir régulièrement. 

Il s´agit donc ici d´une fiction greffée sur une fiction et engendrant un mystérieux jeu de miroirs : les reflets se multiplient à l'infini, renvoient les uns aux autres, créant une singulière galaxie. Qui ne va pas sans une interrogation profonde sur la vérité et l'unicité du sujet. 

prix Nobel de littérature en 1998

Ler mais

Autor

José Saramago

Filho e neto de camponeses, José Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione como data de nascimento o dia 18. Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não havia ainda completado dois anos. A maior parte da sua vida decorreu, portanto, na capital, embora até aos primeiros anos da idade adulta fossem numerosas, e por vezes prolongadas, as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceais e técnicos) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. O seu primeiro emprego foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance,"Terra do Pecado", em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar (até 1966). Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, de 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias. A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago das Canárias (Espanha). Era casado com Pilar del Río. Em 1998 ganhou o Prémio Nobel da Literatura e a academia anunciou-o da seguinte forma: "... que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia." Faleceu no dia 18 de Junho de 2010 na sua casa de Lanzarote vítima de leucemia crónica.

Ler mais
Search engine powered by ElasticSuite