Largada das Naus História de Portugal III
Ebook Adobe Digital Editions
Instruções de funcionamento
Ver por dentro:
| Editora | Editorial Caminho |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Borges Coelho |
António Borges Coelho nasceu em Murça, Trás-os Montes, em 1928. O seu percurso de vida é caracterizado por uma intensa actividade política e académica. É hoje um dos historiadores portugueses mais prestigiados. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, onde participou em numerosos júris de provas de mestrado, de doutoramento e de agregação e orientou inúmeras teses de mestrado e de doutoramento.
Autor de uma vasta e riquíssima bibliografia (em que se inclui também a poesia, o teatro e a ficção), participou em diversos congressos e reuniões científicas, nomeadamente em Espanha e no Brasil. Foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago e recebeu o Prémio da Fundação Internacional Racionalista. Deu a sua Última Lição em 11 de Dezembro de 1998, mas continua a dedicar-se com o mesmo entusiasmo à investigação e à divulgação daquilo que não é possível dissociar do seu nome: a História.
-
História de Portugal: Portugal medievo - Volume IIO segundo volume da História de Portugal abraçao tempo da formação e da refundação do estado português. O território onde se desenvolveuo pequeno centro de poder, embrenhado em múltiplos poderes senhoriais , descia de Entre Douro e Minho, pelo litoral, até à foz do Mondego.A sul e a leste, os moradores, agrupados em pequenos burgos fortificados ou dispersos pelas brenhas com os seus gados, apoiados por Badajoze Sevilha, resistiam ou afrontavam de armas na mão os cavaleiros e peões do Norte. Começava uma aventura de nove séculos. -
História de Portugal: largada das naus - Volume IIIO mar deixa de ser o limite.Milhares de navegantes portugueses sulcam o Atlântico nas armadas e nos navios de comércio. Descobrem e cartografam; usam os ventos e as correntes marítimas; aprendem a situar pelas estrelas o lugar e a rota dos navios; registam o valor das mercadorias; usam intérpretes africanos; caçam e resgatam escravos. Levam a cruz pintada nas velas, mas podem cair sobre a presa como o albatroz.Trocam gestos, cerimónias, roupas, vocábulos. Experimentam as armas e os corpos.O barco é o veículo, a casa, a fortaleza, o templo, a oficina, o armazém, o porta escravos, o porta navios, o caixão. -
História de Portugal: na esfera do mundo - Volume IVOs portugueses tinham fé, lei e rei. A fé amarrava-os a uma crença e a um ritual da vida e da morte, legitimava a perseguição civil e armada aos mouros e aos «luteros»; a lei e o rei integravam-nos na comunidade que se individualizara no território ocidental da Hispânia desde o século XII. Outro laço, fortíssimo, provinha da partilha de uma língua que se estruturava na fala e na escrita e gerava um tesouro, hoje quase escondido, de textos geográficos, antropológicos, literários, históricos, linguísticos e científicos. -
História de Portugal: os Filipes - Volume VEste volume narra a história de umas bodas de sangue, legitimadas por um razoável contrato de agregação, seguido, ao longo de sessenta anos, por frequentes episódios de violência doméstica. O contrato de agregação, aprovado pelas Cortes de Tomar, garantia formalmente a Portugal a continuidade das suas instituições, das suas leis gerais, mas retirava-lhe a independência, proporcionada por um «rei nacional». A política, a paz e a guerra passaram a ser traçadas em Madrid. E o contrato de agregação não era entre parceiros iguais. Basta um apontamento para que não restem dúvidas. Os titulares de Castela dialogavam com o rei de chapéu na cabeça, mas os duques de Bragança, de Aveiro, os titulares e fidalgos portugueses tinham de tirar o chapéu ou o barrete. A agregação dos Estados e territórios da Península sob a coroa dos Filipes não seguiu um ideal de união de iguais nem assentava num sentimento dominante de identidade hispânica. Materializava a ambição de juntar mais território, mais soldados, mais riqueza para manter e ampliar a posição dominante e prosseguir a cruzada utópica de restabelecer, sobre a Europa luterana e calvinista, a monarquia universal católica e de a alargar aos povos dos outros continentes, com as armadas de comércio, de guerra, e a pregação dos soldados de Cristo. -
História de Portugal: da Restauração ao ouro do Brasil - Volume VIEste volume abre com o golpe de Estado que rompeu o elo «constitucional» que ligava Portugal às nações de Espanha, de Itália e da Flandres, e restabeleceu a independência política, perdida em 1580.[...] No mais fundo, quero ser cidadão do Mundo, mas sinto-me bem na fala e não me aperta a roupa de português. Devo, devemos aos restauradores um governo próprio e a expansão e a riqueza da nossa língua e da nossa cultura. Não é pouco. -
A Revolução de 1383Uma larga frente, estruturada na organização social e política dos concelhos, frente que envolvia os ventres ao sol (os que não tinham armadura para encorajarem a barriga), os burgueses (não já habitantes do burgo mas no sentido moderno de alugadores da força de trabalho nos campos, nos ofícios e detentores de capitais) e também elementos da pequena nobreza, empunhando a bandeira da independência nacional, ousou derrubar o governo legal quase sagrado, arrear o poder senhorial em numerosas cidades e vilas, quebrar cadeias servis que sufocavam a produção agrícola mercantil, abrir largamente o aparelho de Estado às novas forças sociais, transformando-o em aparelho nacional, largamente ao serviço da produção mercantil e do comércio marítimo (a própria guerra, o próprio ofício de defensor não consegue libertar-se mais da inserção numa estratégia comandada pelo mercado e a colonização capitalista). Tudo isto é uma outra maneira de dizer, explicando, que, em 1383, se iniciou a primeira revolução burguesa nacional triunfante. -
Portugal na Espanha ÁrabePortugal na Espanha Árabe é considerada a principal obra de António Borges Coelho, historiador, poeta e teatrólogo português. Percorre a ocupação árabe da Península, durante mais de doze séculos, do ponto de vista histórico, geográfico e cultural.Os textos negam a tese de extermínio. Se as cabeças decepadas dos mouros (e cristãos) poderiam espreitar quase de casa em casa, os mouros não se ergueram da terra para serem o só alimento das espadas, primeiro no Garbe europeu, depois espetados de novo pelas lanças de Afonso V.Numa frase, mesmo quase quatro décadas depois, António Borges Coelho surpreende com este seu longo fôlego histórico.«DN Artes», 9-8-2008 -
Inquisição de Évora (1533-1668)Inquisição de Évora 1533-1668 carreia imensa informação que cobre as mentalidades, a sociedade, a vida urbana, a economia, a política, o direito, a antropologia, a psiquiatria.As vítimas têm nome, morada e terra de nascimento. Contam estórias de dignidade e grandeza extremas e também de cruel abjeção. Os documentos conservam principalmente a voz dos inquisidores.Eram clérigos – bacharéis, licenciados, doutores em Direito Canónico e teólogos. Mas também nos chegaram corajosos testemunhos oriundos do interior da mesma Igreja.Das vítimas ficaram só as palavras registadas pela pena dos notários e escrivães do Santo Ofício. É impossível não escutar o seu eco. -
Raízes da Expansão PortuguesaCastela ainda ficara com a coutada do reino de Granada para o saque e a pilhagem. Os portugueses, esses, tinham de ir assaltar as terras de além mar e depressa enquanto os poderosos vizinhos se entretinham a mastigar aquele saboroso bocado peninsular. Depois seria mais difícil e, mesmo agora, não deixarão de invocar na Cúria Pontifícia o seu direito à conquista de Belamarim. E eis que, anos depois da vitória de Aljubarrota, uma armada de 200 velas aporta de surpresa à velha cidade mourisca, sangrando lhe completamente a riqueza. Este foi o livro que, em 1964, levou o autor a um longo interrogatório na Pide, sob a alegação de que «o declarante desvirtua algumas das páginas mais brilhantes da nossa História, adulterando sacrilegamente [sic] os factos e classificando de “abutres” homens que foram heróis e foram santos». -
Na Esfera do Mundo - História de Portugal IVOs portugueses tinham fé, lei e rei. A fé amarrava-os a uma crença e a um ritual da vida e da morte, legitimava a perseguição civil e armada aos mouros e aos «luteros»; a lei e o rei integravam-nos na comunidade que se individualizara no território ocidental da Hispânia desde o século XII. Outro laço, fortíssimo, provinha da partilha de uma língua que se estruturava na fala e na escrita e gerava um tesouro, hoje quase escondido, de textos geográficos, antropológicos, literários, históricos, linguísticos e científicos.Ver por dentro:
-
História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»