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Sinopse
Com Linguistic Ground Zero, João Louro mergulha mais fundo nos seus temas preferidos – a «energia atómica» da palavra escrita, a construção literária enquanto arma capaz de criar uma rasura no campo visual – e confronta-os com um regresso ao instinto político das vanguardas artísticas. Abordando a ideia de destruição iminente sem nunca se referir a qualquer assunto atual, o artista limita-se a recordar-nos a universalidade inerente da arte, e o modo não normativo como essa imanência nos pode levar a agir e a estar criticamente atentos. A bomba atómica que João Louro reproduz com todo o pormenor é o primeiro artefacto histórico a demonstrar a possibilidade de erradicação em massa. Como um objeto escultórico gravado com a urgência das palavras, a sua suspensão a poucos centímetros do chão da Project Room do MAAT diz-nos, de forma muda, tudo o que tem de ser dito sobre a ansiedade do momento atual.
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