Em 2016 celebra-se o Ano Llull em comemoração do sétimo centenário da morte do filósofo
mais importante que as letras catalãs deram ao mundo
O texto, adaptado por Ignasi Moreta, centra-se na parte da obra mais adequada para o
leitor de hoje com um estilo atual e inteligível que respeita, contudo, o tom cerimonioso
do original
As ilustrações de Àfrica Fanlo, sem deixar de ser atuais, recuperam elementos simbólicos
próprios da tradição iconográfica luliana.
Era uma vez um gentio, quer dizer, um homem que não praticava nenhuma religião. Era muito
sábio mas não tinha nenhum conhecimento de Deus nem acreditava que houvesse alguma coisa
depois da morte. Procurando remédio para a sua tristeza, dirigiu-se a um bosque cheio de
fontes e de belas árvores de fruto. Entretanto, três sábios encontraram-se à saída de uma
cidade. Um era judeu, o outro cristão e o terceiro muçulmano. Ao verem-se,
cumprimentaram-se, acolheram-se mutuamente e decidiram acompanhar-se. Cada um falava aos
outros dois sobre a sua crença e os seus pensamentos, e falando, falando, chegaram ao
bosque por onde andava o gentio
Com o Livro do gentio e dos três sábios, Ramon Llull (1232-1316) oferece-nos uma
surpreendente parábola inter-religiosa com um desenlace desconcertante.
.Jan Assmann é um reconhecido egiptólogo com um bom número de livros publicados em
espanhol.
O fenómeno da violência religiosa é de evidente atualidade.
A obra conta com um prólogo de Lluís Duch, que afirma: «
Violencia y monoteísmo
oferece numerosas chaves para que o leitor possa compreender as irrenunciáveis dimensões
políticas de todas as religiões do passado e do presente.»
Jan Assmann pergunta-se, nesta obra, até que ponto o monoteísmo foi o principal instigador
de numerosas situações de violência e persecução do «outro religioso» que secularmente têm
devastado a convivência e a boa vizinhança dos povos europeus. O pressuposto regresso da
religião não tem conduzido a mais pacificação, mas sim a um incremento terrível de
violência e de conflito na Terra. A religião converteu-se no combustível mais eficaz da
violência política: em vez de educar as massas para a paz, galvaniza-as, arrasta-as para
manifestações e por vezes para atos de violência, e até incita alguns indivíduos a cometer
atos terroristas.
Os tempos em que se podia interpretar a religião como o ópio do povo acabaram. Hoje, a
religião apresenta-se, pelo contrário, como a dinamite do povo. Tanto no Oriente como no
Ocidente, grupos opostos recorrem à religião quando se trata de forjar imagens de inimigos
e de mobilizar as massas. Em vez de converter-se na servidora da política, a religião
ganharia se se descobrisse como um contrapoder face à política. A sua força deveria
apoiar-se precisamente no abandono da violência.
Não tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão.
"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia.
Ser princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura.
O Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante.
Sabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido?
Uma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando!
Plano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)."