Memórias da Rainha D. Amélia
Furtado do espólio de Salazar aquando da invasão dos seus antigos aposentos no dia 25 de Abril de 1974, o manuscrito «As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia», escrito nos últimos anos de vida e doado pela própria à Casa de Bragança, em Lisboa, através da mão do chefe do Estado Novo, foi recuperado em Sófia, na Bulgária, na Comemoração do Centenário da República, por Miguel Real, que foi incumbido de o depositar na Torre do Tombo, já o tendo feito. Neste manuscrito, a Rainha D. Amélia retrata a sua vida em doze pequenos capítulos, um por cada mês do ano, organizados em quatro grandes partes, seguindo o ritmo das estações, da Primavera, na infância, ao Inverno triste da sua velhice. Um documento pungente, doloroso e comovente, fortemente crítico de Portugal e dos Portugueses, permanentemente iludidos pelas artimanhas de elites ineptas e ignorantes.
| Editora | BIS |
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| Editora | BIS |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Miguel Real |
Miguel Real é escritor e ensaísta. Dos vários livros que publicou, destacam‑se os romances A voz da terra, pelo qual recebeu o Prémio Literário Fernando Namora, O feitiço da Índia, que mereceu o Prémio SPA Autores, e os ensaios Nova teoria do mal, Nova teoria da felicidade, Portugal — um país parado no meio do caminho, Nova teoria do Sebastianismo e Nova teoria do pecado. Sobre a vida e obra de José Saramago, escreveu, entre outros, Narração, maravilhoso, trágico e sagrado em Memorial do convento e Pessoa & Saramago. Participou em José Saramago. Nascido para isto, organizado por Carlos Reis, e em José Saramago: A escrita infinita, organizado por Carlos Nogueira. Em setembro de 2022 publicou, na Companhia das Letras, As 7 vidas de José Saramago, aclamada biografia do Prémio Nobel português.
O Ultimo Minuto na Vida de Saramago é o seu primeiro romance nesta chancela.
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A Guerra dos MascatesMiguel Real oferece-nos com A Guerra dos Mascates a narrativa de um confronto entre pequenos comerciantes e aristocratas que mobilizou a totalidade da população das cidades de Recife e Olinda no século XVIII. Revoltados contra o poder dos mazombos - senhores todo-poderosos do Pernambuco, proprietários de engenhos de açúcar e herdeiros da elite que expulsou os Holandeses do território -, os mascates insurgem-se contra a exploração de que são vítimas e decidem fazer uma sublevação. Na linha da frente está Vidal Rabelo, cujo casamento com a nobre Leonor Barbalho foi impedido de consumar e que tudo fará para recuperar a «sua recém, recém, recém senhora», nem que seja raptando-a, se for preciso. A seu lado, entre tantos outros, perfilam-se Julinho Telles Fernandes, a corajosa Violante Dias e o grande lutador pela libertação dos escravos Lula Aparecido da Silva. Amor romântico e ódio colectivo, febre de fé e febre de dinheiro, dignidade social e vingança pessoal, conjugam-se na descrição de personalidades inesquecíveis do cândido ao malévolo para compor um romance deliciosamente irónico que confirma Miguel Real como um dos mais portentosos ficcionistas da actualidade. -
A Voz da TerraJúlio Telles Fernandes - brasileiro viúvo e rico - chega a Lisboa com duas missões secretas: interceder junto do Marquês de Pombal pela independência do Pernambuco e entregar nas mãos da judia Violante Dias, prima da sua falecida mulher, um anel que há muito vem passando de geração em geração. A Voz da Terra narra a história da passagem da Lisboa supersticiosa, marinheira e imperial dos Descobrimentos - a Cidade de Santo António, governada pela Voz do Céu - para a Lisboa burguesa, racional e geométrica, consequência do Terramoto - a cidade do Marquês de Pombal. -
Nova Teoria do MalEste é um pequeno livro de Filosofia sobre a origem e as consequências do mal, que tenta explicar por que razão a acção de um homem com poder que humilha outro, retirando-lhe direitos, confere prazer interior a esse homem. A motivação do autor prende-se com o facto de, por exemplo, um ministro que corta do orçamento as verbas para transplantes estar indirectamente a contribuir para a morte de vários indivíduos, sem, no entanto, alguém poder dizer que esse ministro era um homem mau. Mas, na verdade, as consequências do seu acto têm o mesmo efeito de um assassínio. Livro polémico, que nos ajuda a perceber que o mal não é só aquilo que pensamos. «Hoje, sempre que vos apareça no ecrã da televisão um economista com funções governamentais - não duvideis: eis a face explícita do mal, aquele que levou a Europa à decadência e se prepara para, alegremente, destruir o planeta.» - Miguel Real -
O Feitiço da Índia - O Feitiço da Índia Três portugueses, em três épocas diferentes, deixam-se encantar pela Índia e pelas suas mulheresO Feitiço da Índia narra a história de três homens:José Martins, o primeiro português a tocar solo indiano, ido como degredado na armada de Vasco da Gama. Casado em Alfama com a moura Rosa, apaixonou-se por Rhema em Cochim, casou-se de novo e morreu em Goa, enfeitiçado pela Índia;Augusto Martins, o único português (não luso-indiano) a permanecer em território de Goa após a invasão das tropas da União Indiana em 18 de Dezembro de 1961. Casado em Lisboa com a mulher-a-dias Rosa, apaixonou-se em Salcete pela menina Rhema, filha de um brâmane, gerando Sumitha, morrendo em Goa enfeitiçado pela Índia;A história do narrador, descendente de José Martins e filho de Augusto Martins, que, em 1975, após o reatamento das relações entre Portugal e a União Indiana, partiu para Goa à procura do pai e ali permaneceu até hoje, vivendo com Rhema e Sumitha, enfeitiçado pela Índia.Através da experiência destas personagens inesquecíveis - e com a ironia e a qualidade a que Miguel Real nos habituou -, O Feitiço da Índia oferece-nos o retrato fascinante de Goa e da costa do Malabar, na Índia, em três épocas marcantes da sua história. -
Nova Teoria da Felicidade´Este pequeno livro de filosofia versa sobre a origem e as consequências da felicidade ou da falta dela, sobre o que é ser feliz (seguindo o pensamento de outros filósofos, como Matias Aires) e sobre o que na sociedade actual é impedimento para a vida plena e feliz. Em diálogo com outro livro do autor (Nova Teoria do Mal), procura estabelecer uma relação lógica mas não dependente entre os dois conceitos.«Nova Teoria do Mal escandalizou. Fico feliz se Nova Teoria da Felicidade também escandalizar, embora o tema seja menos polémico. Escandalizar, para espíritos pobres, significou, em Nova Teoria do Mal, aprovar ou não aprovar entusiasmadamente. Desejaria que Nova Teoria da Felicidade escandalizasse de outro modo - que a sua recepção fosse remetida ao mais absoluto silêncio e que cada leitor, suspendendo os seus preconceitos cristalizados, meditasse sobre as teses nele apresentadas. Meditasse com o sangue da memória e a sabedoria da experiência, reflectisse sobre as quatro ou cinco teses nele defendidas animado do mesmo temor e do mesmo delírio com que as desenvolvi. Ao fim e ao cabo, trata-se da vida pessoal de cada leitor - saber se é possuidor de uma vida satisfeita, uma vida realizada ou uma vida feliz. Ou, simplesmente, uma vida frustrada.» -
Nova Teoria do SebastianismoNova Teoria do Sebastianismo é um ensaio que reflecte sobre o mito sebastianista como alucinação racionalmente falsa mas sentimentalmente verdadeira e nos dá a conhecer os autores que trataram o tema, desde Bandarra e Padre António Vieira até aos filósofos contemporâneos, passando por Fernando Pessoa, António Quadros, António Sérgio e Eduardo Lourenço. O presente título insere-se numa colecção na qual foram já publicados dois outros títulos de Miguel Real: Nova Teoria do Mal e Nova Teoria da Felicidade enquanto propostas para uma ética do século XXI. «Ser sebastianista hoje [...] significa, não a esperança no indefinido regresso de D. Sebastião, nem acreditar neste como o Messias regenerador da sociedade portuguesa, [...] mas ter plena consciência de que em Portugal só se atinge um patamar próspero de vida se algo (uma instituição) ou alguém dotado de elemento carismático nos prestar um auxílio que nos retire, por meios extraordinários, do embrutecimento e empobrecimento da vida quotidiana: a subserviência rastejante ao Partido, a cunha do «Senhor Doutor», a crença no resultado do totoloto ou do euromilhões, a promessa a Nossa Senhora de Fátima ou santo congénere... Esse algo ou alguém, quando negado em Portugal, impele à emigração, forçando o português a buscar no estrangeiro o que, devido às políticas de auto-favorecimento das elites, lhe é negado na sua terra natal.» -
O Último Europeu: 2284Em 2284, a Europa é maioritariamente composta por Baldios governados por clãs guerreiros que escravizam as populações esfomeadas; subsiste, porém, um território isolado por um cordão de segurança com uma sociedade que, por via da ciência e da tecnologia, atingiu um nível altíssimo de felicidade individual, pois todos os desejos podem ser consumados, ainda que apenas mentalmente. Nesta Nova Europa, as relações sexuais são livres e não se destinam à procriação: as crianças, desconhecendo os pais, nascem nos Criatórios em placentas sintéticas e seguem para Colégios onde, sem a ajuda de livros, andróides especializados incrementam as suas competências como futuros Cidadãos Dourados. As famílias reúnem-se por afinidades, ninguém trabalha e nem sequer existem nomes, para que ninguém se distinga, já que todas as conquistas se fazem em nome da comunidade. Mas este mundo aparentemente perfeito sofre uma inesperada ameaça: a Grande Ásia, lutando com graves problemas de demografia, acaba de invadir a Europa... Um velho Reitor, estudioso do passado, é chamado a liderar uma equipa que possa refundar algures a Nova Europa e a deixar testemunho da sua História. Vinte e cinco anos depois da queda do Muro de Berlim, Miguel Real constrói uma utopia sublime no contexto de um novo paradigma civilizacional, revelando o seu talento de escritor e filósofo e, ao mesmo tempo, chamando a atenção para o esgotamento da Europa actual. -
Portugal: Um País Parado no Meio do Caminho 2000-2015Neste ensaio, Miguel Real reflecte sobre os efeitos da interrupção do processo de modernização europeia de Portugal nos últimos quinze anos e o que representam para diferentes grupos sociais antes e depois dessa interrupção figuras como Siza Vieira e Olga Roriz, Joana Vasconcelos, Cristiano Ronaldo ou José Mourinho. O presente título insere-se numa colecção na qual foram já publicados três outros títulos de Miguel Real: Nova Teoria do Mal, Nova Teoria da Felicidade e Nova Teoria do Sebastianismo. -
Nova Teoria do Pecado«O pecado constitui a categoria filosófica e religiosa sobre a qual a Europa cristãassentou as suas constantes culturais e civilizacionais e sobre a qual edificou a base fundamental do Poder, o poder religioso, mas sobretudo o poder político e social. Quando se refere que a Europa cristãergueu a sua civilização com base na categoria religiosa de pecado diz-se, consequentemente, que ela assentou a sua civilização sobre o modo singular de viver com a emoção primária de Medo e com o sentimento de Culpa. Medo e Culpa constituem as duas colunasético-morais que sustentam o edifício do Pecado. Por isso, Pecado, Medo e Culpa constituem o triânguloético-religioso abordado neste ensaio.» -
Cadáveres às CostasUm romance admirável sobre Portugal (e a mentalidade portuguesa), um país que ainda não conseguiu curar das feridas do seu passado histórico recente. Após a morte do pai, um jovem abandona o curso de Direito e aluga um pequeno apartamento no sótão de um palacete de Lisboa, com o fito de escrever um romance. Aí vive a família Peralta Perestrêllo, cuja matriarca centenária – d. Consolação, há muito acamada – é visitada no dia 13 de Maio de 2017 pela aparição da irmã Lúcia, após o que consegue erguer-se e dar uns passinhos. Filho, nora e netos ficam hesitantes quanto a acreditar no suposto milagre; mas cada um a seu modo (e também a Igreja, chamada imediatamente para avaliar a situação) descobre como retirar dividendos do episódio – o mesmo acontecendo, aliás, com o jovem escritor que, sem ideias para o seu romance de estreia, tem subitamente um filão ao dispor, para não falar do seu interesse pela neta mais nova da miraculada... Porém, entre as aparições, a depressão da mãe viúva, a história secular do palacete e o passado e presente da família Peralta, que não se recomenda, chegará a escrever uma página que seja? Cheio de humor (mas também de crítica e até de alguma verrina), Cadáveres às Costas é um romance admirável sobre Portugal (e a mentalidade portuguesa) que, apesar do século xxi, ainda não conseguiu curar-se de muitas das feridas do passado.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet