O que têm em comum computadores, células e cérebros? os computadores são dispositivos eletrónicos concebidos pelos seres humanos; as células entidades biológicas criadas pela evolução; os cérebros os recipientes e os criadores das nossas mentes. Todos são, de uma forma ou outra, dispositivos de processamento de informação, que resultam dos padrões de crescimento exponencial que caracterizam não só os seres vivos mas também muitos desenvolvimentos tecnológicos. O poder do cérebro humano é, até à data, inigualado por qualquer máquina ou ser vivo conhecidos. Aperfeiçoado pela evolução, o mais poderoso algoritmo de sempre, durante milhões de anos, esse cérebro permitiu-nos desenvolver ferramentas e tecnologias que nos simplificam a vida, e até nos permitiu desenvolver computadores quase tão poderosos como ele próprio. Poderemos, em breve, ter a capacidade de criar mentes digitais, tornadas possíveis pelos desenvolvimentos das áreas da electrónica, computação, física e biologia. Será o cérebro humano o único sistema capaz de albergar uma mente inteligente? Se não for, que caminho teremos de percorrer até termos mentes digitais? Serão conscientes, nossas parceiras ou nossas rivais? Quais as implicações sociais, económicas, legais e éticas? Questões complexas, que este livro aborda e tenta responder.
Arlindo Oliveira é professor distinto do Instituto Superior Técnico (IST). Licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico (IST) e doutorou-se na mesma área pela Universidade da Califórnia em Berkeley, com uma bolsa Fulbright. Foi investigador do CERN, do Electronics Research Laboratory da UC Berkeley e dos Berkeley Cadence Laboratories. É presidente do INESC, administrador não executivo da Caixa Geral de Depósitos e investigador do INESC-ID. Foi administrador de diversas empresas e instituições, assim como presidente do INESC-ID e da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial. É membro da Academia da Engenharia e membro sénior do IEEE. Recebeu diversos prémios e distinções, entre os quais o prémio Universidade Técnica de Lisboa/Santander por excelência na investigação (2009). Foi presidente do Instituto Superior Técnico entre 2012 e 2019. Publicou três livros, traduzidos em diversas línguas, e mais de 150 artigos científicos em revistas e conferências internacionais da especialidade, nas áreas dos algoritmos, aprendizagem automática, bioinformática e arquitetura de computadores.
Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas.
Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia.
Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas.Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia.Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
Durante centenas de milhares de anos, a evolução tecnológica foi tão lenta que o futuro parecia, essencialmente, semelhante ao passado. O Iluminismo e a Revolução Industrial vieram alterar esse estado de coisas, abrindo a porta a desenvolvimentos científicos e tecnológicos cada vez mais frequentes. Hoje, ninguém espera que o futuro venha a ser parecido com o passado. Novas tecnologias, novos desafios, novas possibilidades e novas ameaças aparecem, quase diariamente, transformando profundamente a sociedade e a forma como vivemos.Neste Ciência, Tecnologia e Sociedade, o professor e cronista Arlindo Oliveira aborda temas tão diversos como a energia, o ambiente, a astrofísica, a computação, o metaverso e a inteligência artificial, com um foco nos impactos que as alterações tecnológicas terão na nossa sociedade e nas suas consequências para o futuro da Humanidade.Quem tem curiosidade sobre o que aí vem (e quem não terá?) encontrará aqui um manancial de informação que o ajudará a navegar a cada vez mais complexa sociedade tecnológica em que vivemos.
Sabia que, em média, cada português consome 16 pacotes de açúcar por dia? Isso significa 3
quilos por mês e quase 35 quilos de açúcar por ano. Como é isto possível? Simples: o
açúcar está presente na maioria dosalimentos e é considerado pela Organização Mundial da
Saúde como o veneno do século XXI, sendo responsável por doenças cardiovasculares,
obesidade, diabetes e até cancro. Com Guerra ao Açúcar, Sónia Marcelo faz mais do que
alertar para os perigos do açúcar. Graças a uma compilação exaustiva de alimentos,
ajuda-nos a compreender o açúcar presente e até escondido na maioria dos alimentos da
nossa despensa. Mas a dietista não se fica por aqui: para ajudar a reduzir este doce
veneno nas nossas vidas, oferece-nos um plano alimentar de desintoxicação para 21 dias e
receitas práticas e saborosas para fazer em casa. Quer ficar mais saudável? Comece já hoje
a guerra ao açúcar.