Morfina
A mais autobiográfica das obras de Bulgakov, escrita em 1917, retrata num estilo incisivo e cru os benefícios e os malefícios da dependência de morfina. Nos confins da Rússia rural, um médico que perdeu o gosto à vida encontra nos "cristais brancos" a beatitude que o faz sublimar temporariamente das angústias.
Mas com o passar do tempo, a morfina revela-se bem menos bem-aventurada. Num caderno negro o médico Serguei Poliakov vai anotando as conturbadas confissões existenciais que se desenrolam à revelia do contexto histórico de conturbação social e politica da Rússia em revolução bolchevique.
| Editora | 7 Nós |
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| Editora | 7 Nós |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mikhaíl Bulgákov |
Romancista e dramaturgo, Mikhaíl Bulgákov nasceu em Kíev em 1891, filho de um professor da Escola Superior Eclesiástica, e morreu em Moscovo em 1940. Estudou na Faculdade de Medicina da Universidade de Kíev, tendo-se licenciado em 1916; durante a Primeira Guerra Mundial trabalhou nos hospitais militares e num hospital de uma zona rural. Das suas obras destacam-se A Guarda Branca (1924), a peça Os Dias dos Turbin (1926), O Mestre e Margarida, publicado postumamente em 1966, e O Romance Teatral.
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The Master and MargaritaA literary sensation from its first publication, The Master and Margarita has become an astonishing phenomenon in Russia and has been translated into more than twenty languages, and made into plays and films. Mikhail Bulgakov's novel is now considered one of the seminal works of twentieth-century Russian literature. In this imaginative extravaganza the devil, disguised as a magician, descends upon Moscow in the 1930s with his riotous band, which includes a talking cat and an expert assassin. Together they succeed in comically befuddling a population which denies the devil's existence, even as it is confronted with the diabolic results of a magic act gone wrong. This visit to the world capital of atheism has several aims, one of which concerns the fate of the Master, a writer who has written a novel about Pontius Pilate, and is now in a mental hospital. By turns acidly satiric, fantastic and ironically philosophical, this work constantly surprises and entertains, as the action switches back and forth between the Moscow of the 1930s and first-century Jerusalem. The commentary and afterword provide new insight into the mysterious subtexts of the novel, and here The Master and Margarita is revealed in all its complexity. 'The Master and Margarita has at last been translated accurately and completely... The book is by turns hilarious, mysterious, contemplative and poignant... A great work'. Chicago Tribune -
A Guarda BrancaA Presença inicia uma nova colecção intitulada «Obras de Mikhaíl Bulgákov», inteiramente consagrada à produção literária do autor. A mais valia desta edição assenta na excelência da tradução, directamente do russo por Nina Guerra e Filipe Guerra, tradutores premiados de Dostoiévski e Tolstói. Primeiro romance de Mikhaíl Bulgákov, largamente inspirado nas suas experiências pessoais, A Guarda Branca apresenta-nos a cidade de Kíev, em 1918, através dos olhos dos irmãos Turbin. Mergulhados no caos da guerra civil, Aleksei, Elena e Nikolka constituem um retrato brilhante das crises existenciais provocadas pela guerra e pela perda de alicerces sociais, morais e políticos. Críticas de imprensa «A atmosfera tumultuosa da revolução ucraniana e da guerra civil é brilhantemente evocada.» Daily Telegraph -
O Mestre e MargaritaO Mestre e Margarita é a última obra de Mikhaíl Bulgákov. O seu processo de criação foi extremamente conturbado, tendo as ideias iniciais surgido na primeira metade da década de 1920. Após incontáveis vicissitudes, o romance viria a ser concluído por volta de 1940 e publicado vinte e seis anos mais tarde. Inspirado pelos dois temas que marcavam a sociedade russa da época, uma campanha antirreligiosa acérrima e uma forte repressão da produção criativa livre, Bulgákov escreve uma obra que é, em termos de composição, um romance dentro do romance, onde espaços e ambientes se interpenetram com naturalidade. O romance interior, a história da crucificação de Jesus, escrito com um realismo rigoroso, comporta um significado universal e eterno do bem e do mal, da traição, da fidelidade e da tirania, temas que se reproduzem com um carácter mais concreto no romance de moldura - a realidade da grande capital da Rússia soviética, que o autor trata recorrendo a um realismo fantástico profundamente satírico e humorístico. O Mestre e Margarita viria a ser reeditado quinze vezes na Rússia e traduzido para cerca de 180 línguas. -
Margarita e o MestreMargarita e o Mestre publicado pela primeira vez na revista Moskva, mais de vinte anos após a morte do autor a primeira parte em Novembro de 1966 e a segunda em Janeiro do ano seguinte. Mikhail Bulgákov trabalhara nesta sua obra durante mais de dez anos, tendo escrito diferentes versões. A última foi ditada à sua companheira Elena Bulgákova, quando o autor se encontrava já muito doente, em Março de 1940. O romance é composto por duas narrativas ligadas entre si uma passa-se na Moscovo dos anos 30 e a outra na Jerusalém antiga. As personagens são estranhas, complexas, ambíguas e algumas delas sobrenaturais, como Woland. As principais são o Mestre e a sua amante, Margarita. Como afirma Samuel Thomas, «o romance pulsa de maliciosa energia e invenção. Por vezes uma dura sátira da vida soviética, uma alegoria religiosa da dimensão do Fausto, de Goethe, e uma indomável fantasia burlesca, é uma obra de riso e terror, de liberdade e servidão um romance que explode as verdades oficiais com a força de um carnaval descontrolado». A primeira edição desta tradução foi publicada em 1991, estando há muito esgotada. Esta nova edição, integralmente revista pelo tradutor, António Pescada, inclui as alterações que constam nas recentemente publicadas Obras Completas de Mikhail Bulgákov. -
A Guarda BrancaEstamos em 1918. A Revolução Russa terminou, mas a Ucrânia está em plena guerra civil e, em Kiev, os irmãos Turbin preparam-se para lutar pela Guarda Branca depois da morte da mãe. Nas ruas, há uma atmosfera de inebriante caos, bebe-se vodca, toca-se guitarra, as pessoas apaixonam-se. Mas o novo regime prepara-se para vencer e o seu triunfo será a destruição dos Turbin e do seu mundo. -
O Coração de CãoCoração de Cão constitui um autêntico fenómeno cultural na Rússia. Escrito em 1925 mas publicado na União Soviética apenas em 1987, este romance é, segundo Alfredo Barroso, “a extraordinária história do inefável Sharik (Bolinha), um cão vadio que é transformado – por via de vários transplantes, enxertos e manipulações genéticas – num homúnculo chamado Polygraf Polygrafovitch Sharikov: a mais arrogante, perfeita e acabada besta quadrada que qualquer burocracia, sobretudo a soviética, poderia alguma vez ter produzido”. Uma alegoria satírica sobre a utopia do novo homem soviético, portanto, atravessada por alguma ficção científica que evoca tanto Dr. Fausto como Frankenstein, combinando habilidosamente elementos realistas e fantásticos, situações grotescas e importantes preocupações éticas, aspectos que Bulgakov viria a desenvolver na sua obra-prima, Margarita e o Mestre. Inclui um prefácio de Alfredo Barroso.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet