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Sinopse

Assassinado à queima-roupa na estação do Rossio, em Lisboa, Sidónio Pais é, sem sombra de dúvida, uma das figuras mais controversas e enigmáticas da História de Portugal.
A acção deste livro centra-se no dia da sua morte, recuando aos tempos que precederam o homicídio de Sidónio e prolongando-se até depois do seu desaparecimento.
Mais do que uma reconstituição histórica, trata-se de um texto ficcional, intenso e dramático, no qual, para falar de Sidónio Pais, são convocadas muitas vozes «de Fernando Pessoa a Álvaro de Campos, passando pelo Repórter X» que tentam perceber quem foi o homem, o que sonhou, o que desejou para Portugal, e como o presidente da «República Nova» via o mundo, de que se despediu aos 46 anos.
Presidente populista com uma visão autoritária e fortemente personalizada da função máxima do Estado, Sidónio entrou no imaginário popular: para uns, como salvador da pátria; para outros, como um impenitente mulherengo; para outros, ainda, como o Presidente-Rei», nas palavras de Pessoa. Assim ganhou a dimensão de mito após a sua morte. Um mito que perdurou e que é resgatado em Morro Bem, Salvem a Pátria!. Registadas para sempre por um jornalista inspirado, terão sido essas as últimas palavras de Sidónio?

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Autor

José Jorge Letria

É ficcionista, jornalista, poeta e dramaturgo. Nasceu em Cascais, em 1951, onde foi vereador da Cultura de 1994 a 2002. Traduzido em mais de dez idiomas, foi premiado em Portugal e no estrangeiro: destacam-se dois Grandes Prémios da APE, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Eça de Queiroz – Município de Lisboa, o Prémio da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prémio de Poesia Guerra Junqueiro. As antologias O Fantasma da Obra, O Livro Branco da Melancolia e Poesia Escolhida condensam o essencial da sua poesia. Foi, ao lado de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, um destacado cantor político, tendo sido agraciado, em 1997, com a Ordem da Liberdade. É mestre em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa e pós-graduado em Jornalismo Internacional. Doutorou-se com distinção em Ciências da Comunicação no ISCTE. É presidente da Sociedade Portuguesa de Autores e presidiu ao Grupo Europeu de Sociedades de Autores e Compositores (GESAC), com sede em Bruxelas, e ao Comité Europeu de Sociedades de Autores da Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC), com sede em Paris.

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