Primeiro, Alexandre, o Grande, e depois os Romanos tentaram unir a Europa e a Ásia numa única civilização. Com a conversão do Ocidente ao cristianismo e grande parte do Oriente ao Islão, teve início uma contenda feroz entre estas religiões. Séculos mais tarde, o conflito passara para a esfera do pensamento: a racionalidade do pensamento científico ocidental vs. a orientação na palavra de Deus. A oposição entre o Ocidente e o Oriente não só dura há mais tempo do que qualquer outra, como a sua mera existência moldou a própria perceção de si mesmo do Ocidente, livre, secular e democrático, que vê no Outro o inverso destes valores.
Anthony Pagden é autor de uma vasta obra sobre história europeia, em especial de Espanha, e já deu aulas nas mais prestigiadas universidades mundiais: Cambridge, Oxford, Harvard e John Hopkins. Atualmente, exerce o cargo de professor de Ciência Política na Universidade da Califórnia, em Los Angeles.
Primeiro, Alexandre, o Grande, e depois os Romanos tentaram unir a Europa e a Ásia numa única civilização. Com a conversão do Ocidente ao cristianismo e grande parte do Oriente ao Islão, teve início uma contenda feroz entre estas religiões.
Séculos mais tarde, o conflito passara para a esfera do pensamento a racionalidade do pensamento científico ocidental por oposição aos que procuravam orientação na palavra de Deus.
O século XIX assistiu ao desaparecimento dos grandes impérios muçulmanos: os Otomanos, os Mogóis e os Sefávidas. Em contraste, o Ocidente controlava agora grande parte da Ásia. E a tentativa de misturar o Islão e o modernismo ocidental desencadeou um conflito no mundo islâmico entre reformadores e tradicionalistas que persiste até hoje.
A oposição entre o Ocidente e o Oriente não só dura há mais tempo do que qualquer outra, como a sua mera existência moldou a própria percepção de si mesmo do Ocidente, livre, secular e democrático, que vê no Outro o inverso destes valores.
Spanning two and a half millennia, Anthony Pagden’s mesmerizing Worlds at War delves deep into the roots of the “clash of civilizations” between East and West that has always been a battle over ideas. It begins with ancient Greece and its epic fight against the Persian Empire, then sweeps to Rome, which created the modern concepts of citizenship and the rule of law. Pagden dramatizes the birth of Christianity in the East and its use in the West as an instrument of government, setting the stage for what would become, and has remained, a global battle of the secular against the sacred. Islam, at first ridiculed in Christian Europe, drives Pope Urban II to launch the Crusades, which transform the relationship between East and West into one of competing religious beliefs.Modern times bring a first world war, which among other things seeks to redesign the Muslim world by force. In our own era, Muslims now find themselves in unwelcoming Western societies, while the West seeks to enforce democracy and its own secular values through occupation in the East. Pagden ends on a cautionary note, warning that terrorism and war will continue as long as sacred and secular remain confused in the minds of so many. Eye-opening and compulsively readable, Worlds at War is a stunning work of history and a triumph of modern scholarship.
Primeiro, Alexandre, o Grande, e depois os Romanos tentaram unir a Europa e a Ásia numa única civilização. Com a conversão do Ocidente ao cristianismo e grande parte do Oriente ao Islão, teve início uma contenda feroz entre estas religiões.Séculos mais tarde, o conflito passara para a esfera do pensamento: a racionalidade do pensamento científico ocidental vs. a orientação na palavra de Deus. A oposição entre o Ocidente e o Oriente não só dura há mais tempo do que qualquer outra, como a sua mera existência moldou a própria perceção de si mesmo do Ocidente, livre, secular e democrático, que vê no Outro o inverso destes valores.
«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»