Nordeste Alentejano
Desde a sua fundação em 2010, a Associação Cultural Vamos à Vila, com sede em Montalvão, c. de Nisa, em pleno nordeste alentejano, concretizou numerosos projectos de reconhecida importância para a salvaguarda e divulgação do património material e imaterial desta região, entre os quais um workshop sobre Recolhas de Literatura Oral e Tradicional, as comemorações dos 500 anos de Foral de Montalvão, do Dia dos Castelos e do Dia dos Moinhos e o Colóquio sobre a Arte Chocalheira.
"Por ser particularmente relevante para o conhecimento mais alargado do trabalho de investigação e produção intelectual que José Pedro Martins Barata dedicou à sua região, a Direcção Regional de Cultura do Alentejo não poderia deixar de se associar à iniciativa da Associação Cultural Vamos à Vila, de Montalvão [...]."
Ana Paula Amendoeira, Direcção Regional de Cultura do Alentejo
"Trata-se de uma iniciativa de todo o interesse para os estudiosos e para o público em geral. [...] O Grupo de Investigação de Tradições Populares Portuguesas (CLEPUL) congratula-se com esta publicação da Associação Cultural de Montalvão Vamos à Vida."
João David Pinto Correia, Director do Grupo de Investigação de Tradições Populares Portuguesas/ CLEPUL
| Editora | Colibri |
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| Categorias | |
| Editora | Colibri |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Pedro Martins Barata |
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Saber Ver a CidadeTrata-se de um interessante livro que, pela sua enorme vocação didáctica e pedagógica, se assume como excelente instrumento para o entendimento da cidade e do facto urbano. A Cidade, antiga ou contemporânea, foi sempre fonte de interrogações, imagens, dúvidas e certezas, permanências e mutações. Entender a cidade, as suas origens e naturezas diversas continua a constituir um desafio à melhor observação de comportamentos, tanto como uma justificação das próprias acções de cidadania e intervenção. Escrito numa linguagem muito explícita e acessível ao cidadão comum, revela-se também, pela clareza e objectividade do seu conteúdo, uma importante ferramenta de iniciação ao estudo e interpretação do fenómeno urbano para estudantes, docentes e interventores na cidade. O conteúdo deste livro estrutura-se na identificação das várias componentes da urbe, procurando dar ao leitor os instrumentos para uma compreensão global da cidade. -
RAUL LINO e ROQUE GAMEIRO - Amizade e CamaradagemTrata-se de um livro de grande interesse cultural pois relata vários aspectos do relacionamento de duas figuras fundamentais das nossas Artes Plásticas e Arquitectura do final do Séc. XIX e do 1º quartel do Séc. XX.É um texto e um conjunto de imagens inéditos, escrito pelo Arquitecto e Artista Plástico José Pedro Roque Gameiro Martins Barata (neto do pintor Roque Gameiro) que conviveu com os dois artistas e manteve, quer profissional quer afectivamente, um elo de ligação entre as duas famílias.O livro é ilustrado com imagens provenientes de espólios particulares e outros Arquivos (cerca de 30 fotografias e desenhos e 36 reproduções de cartas), nunca antes reunidas numa publicação.São também apresentados os edifícios do Museu de Aguarela, em Minde e da Casa Roque Gameiro na Amadora, naquilo que a sua arquitectura e decoração constituem referência na Arquitectura Portuguesa e da cumplicidade entre ambos os artistas.Incluem-se imagens da época e fotografias que ilustram a actualidade dos dois edifícios.O livro constitui uma oportunidade única de poder prestigiar os dois Artistas, o Autor e divulgar os dois Museus, como importantes dádivas da nossa cultura artística e arquitectónica.
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A Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
Tudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
A Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
O SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
Os Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
Cultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
O Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.