O Anjo da Esperança
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Depois de «Peregrinação Interior I», Alçada Baptista publicaria onze anos mais tarde, em 1982, o segundo volume deste seu texto de reflexões que obteria tal como o primeiro um sucesso invulgar. Em tom confessional Alçada Baptista reflecte, num livro que se lê como um romance, sobre si mesmo, os outros, a sociedade, a política, a ideologia e a religião, através de uma profunda ironia e de um impressionante sentido afectivo. Desde há muito ansiosamente aguardada, esta reedição surge agora integrada na colecção «Grandes Narrativas» com um novo tratamento gráfico. Uma obra indispensável a qualquer biblioteca…
| Editora | Presença |
|---|---|
| Coleção | Grandes Narrativas |
| Categorias | |
| Editora | Presença |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Alçada Baptista |
António Alçada Baptista
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Tia Suzana, Meu Amor«Tia Suzana, Meu Amor» traz-nos toda a comunicabilidade de uma escrita sedutora, feita de registos subtis desse jogo incessante entre o atávico e a mudança, que tem tanto a ver com a sua experiência de vida como com o corpo social de que fazemos parte. Um belo livro que conta a história de uma paixão lenta (que percorre todo o texto como uma melodia) de um jovem beirão pela sua tia. E, por fim, a decifração do mistério vem rematar o sentido desta evocação, feita de memórias e vivência contemporâneas. -
O Riso de DeusLer Alçada Baptista é sempre, de alguma forma, um reencontro. Para quem o tem e acompanha o seu percurso de escritor, é como retomar uma conversa interrompida algures, que se continua com renovado prazer. Ao acompanhar a vida de Francisco, o personagem central deste romance, ao longo das suas escolhas, da sua procura, ele que deliberadamente escolheu a via do sonho possível, da busca dos valores mais essenciais -, ao acompanhá-lo nas suas deambulações pelo mundo, pela história, ao sabor dos acasos, encontros e amores - já que para o protagonista a cumplicidade com o feminino se configura como um «aceno do futuro» -, o leitor é levado a tomar consciência de uma forma de questionamento radical. Radicalidade que decorre do facto de ser a toda uma vida que se faz um balanço, tendo por contraponto esse horizonte que é a morte. Deus Possivelmente. Mas um Deus que ri, um Deus que joga, no sentido lúdico do termo, um Deus apaixonado pela pura alegria de existir. -
A Pesca à LinhaAntónio Alçada Baptista regressa com este livro ao nosso convívio. Com aquela desarmante simplicidade que o caracteriza, conta-nos das suas escolhas, da sua liberdade ao fazê-las, da profunda seriedade do seu compromisso com a vida, da sua peculiar relação com a escrita, contagia-nos com o sue gosto de viver, faz-nos ouvir o seu "Riso de Deus" que tantas vezes se traduz na "pequena história" de sabor anedótico. Nomes que conhecemos e que marcaram a consciência contemporânea revivem nestas páginas - políticos, escritores, intelectuais, grandes pensadores, gente de aquém e além fronteiras, numa prosa ela própria contaminada da sensualidade e da musicalidade de outros climas. Este seu livro feito de memórias ajuda-nos a entender melhor o nosso tempo e o prazer de o ler vem de nos cruzarmos com grandes nomes e figuras nacionais e estrangeiras. Mas vem também de participarmos em aventuras pioneiras-chave do devir colectivo. -
Reflexões Sobre DeusPublicado pela primeira vez em 1971, este texto de reflexões de António Alçada Baptista obteria de imediato um sucesso invulgar. Em tom confessional Alçada Baptista reflecte, num livro que se lê como um romance, sobre si mesmo, os outros, a sociedade, a política, a ideologia e a religião, através de uma profunda ironia e de um impressionante sentido afectivo. Desde há muito ansiosamente aguardada, esta reedição surge agora integrada na colecção «Grandes Narrativas» com um novo tratamento gráfico. Uma obra indispensável a qualquer biblioteca… -
O Tempo nas PalavrasDesde 1970 que António Alçada Baptista escreve crónicas com uma certa regularidade. Anteriormente escrevia artigos em que tentava aproximar-se de coisas profundas, como era típico da adolescência do seu tempo, e que estavam de acordo com aquilo que, então, era considerado “cultura”. Mas a verdade é que não era fácil sentir a leveza do mundo num país sem liberdade e numa cabeça cheia de inquietações. Foi através das crónicas que Alçada Baptista encontrou o seu estilo, que hoje achamos tão característico da sua pessoa: a crónica representou a maneira mais natural de se comunicar com o resto do mundo, desdramatizada, simples e eficaz. O autor conseguiu aliar uma visão muito sui generis do mundo com a maneira de comunicar mais funcional para o exprimir. O resultado são mais de trinta anos de crónicas em texto fluido, natural e dotado de uma ironia muito peculiar, e de romances que não representam excepção à regra. Este livro resulta numa colectânea, que podemos considerar como uma breve amostragem do cronista, das crónicas escritas para o jornal "A Capital" desde 14 de Março de 1972 até 23 de Abril de1974, dois dias antes da Revolução dos Cravos. Anteriormente publicada pela Morais, «O Tempo nas Palavras», hoje com a chancela da Presença, encontra-se numa edição revista e aumentada, de modo a que revele o testemunho crítico de uma época conturbada e de falsa liberdade, ainda tão recente na História do nosso país. -
Um Olhar à Nossa VoltaConhecido por todos como um atento e incomparável analista social da sua época, António Alçada Baptista, foi sempre, ao longo dos anos, registando em palavras o que lhe ia na alma. Exímio e único na arte de retratar os comportamentos sociais, este livro - Um Olhar à Nossa Volta – é uma compilação de textos que o autor escreveu nos jornais O Dia e A Tarde, no período de 1976 a 1985. Acérrimo defensor da liberdade de expressão individual e colectiva e contra os abusos do poder instituído, Alçada Baptista fixou em crónicas o testemunho de uma voz inconfundível que, logo a seguir à «Revolução dos Cravos», questionou e reflectiu sobre o futuro. Mestre da palavra escrita, o autor deixa inscrito o relato de uma época a todas as gerações: às que viveram neste período e se revêm neste olhar, e às outras, as mais jovens, que para compreenderem o que são, podem conhecer nesta obra a realidade de um outro tempo. -
A Cor dos DiasCrónicas inéditas é o que nos propõe Alçada Baptista neste seu novo livro. Pertence ao ciclo das suas memórias e peregrinações, fazendo um balanço sobre o que lhe tem cabido viver. Ele revisita lugares, épocas, personalidades, para os abordar num novo enquadramento. Noutras páginas, surpreende-nos com a sua grande capacidade de leitura do que é recente e para que nos chama a atenção. E, se nos suscita reflexões sérias, deixando-nos a responsabilidade de nos questionarmos também, oferece-nos ecos do seu Riso de Deus, através de pequenas narrativas de carácter anedótico ou revelando-nos o lado lúdico de figuras que até aqui conhecíamos apenas como gente «séria», «importante». Não podemos deixar de referir aqui a sempre presente paixão do autor – a sua “obsessão”, como lhe chama ele – pela memória, pela história das mentalidades, que transparece em coisas que nunca se encontram nos livros de História, quando se tenta compreender uma época, mas que lhe dão “cor”: os usos, os costumes, os gostos, os ritmos, as referências várias que vão marcando cada época. Daí o valor de testemunho que este livro assume, ao oferecer à sua leitura, hoje ou algures no futuro, o contacto íntimo, quase sensual, com o espírito das várias épocas pelas quais nos faz viajar.
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NovidadeVemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
NovidadeDeus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
NovidadeO ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
NovidadeO EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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NovidadeUma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
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