Imagine que está sentado na montra de uma loja, ligado a uma espécie de detetor de mentiras que mede as suas respostas emocionais. É uma situação embaraçosa, certo? Agora imagine que repetem a experiência com um adolescente. Nesse caso, os valores disparam, o jovem chega a tremer de ansiedade. Porque enquanto um adulto tem uma clara noção do eu, o adolescente ainda está a formá-la, e o que os outros possam pensar dele assume proporções de pesadelo.
A experiência acima foi conduzida por David Eagleman, a grande estrela das neurociências, a que o jornal The Independent chamou o homem mais inteligente da América.
Porque vemos em câmara lenta em situações de grande tensão? Vemos mesmo a cores? Porque é que diferentes pessoas recordam de maneiras distintas o mesmo acontecimento? A resposta, claro, está toda no cérebro. E o autor mergulha com uma contagiante paixão nos seus mistérios, numa fascinante viagem ao nosso cosmos interior.
Explica-nos como tomamos decisões, embarca connosco em desportos radicais, analisa expressões faciais ou erros da justiça e procura responder a questões maiores: Quem somos? O que é a realidade?
Uma obra-prima de divulgação científica, com tudo o que de essencial se conhece hoje sobre o cérebro.
Quando acabar de ler o livro, vai perceber que o mundo que pensa existir lá fora, afinal só existe dentro de si.
David Eagleman, nascido a 25 de Abril de 1971, é escritor, neurocientista e professor no departamento de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade de Stanford. É também CEO da Neosensory, uma empresa especializada em hardware para neurociências. Depois de cair de um telhado, começou a interessar-se pela perceção neuronal do tempo, que se tornaria um dos campos centrais das suas investigações, tal como a neuroplasticidade, sinestesia e neurologia criminal. Bolseiro da fundação Guggenheim e membro do conselho do World Economic Forum, publicou vários bestsellers do New York Times e as suas obras estão traduzidas em 28 línguas. É o coautor e apresentador de uma série da CBS intitulada The Brain with David Eagleman, que deu origem ao livro O Cérebro, À Descoberta de Quem Somos. As suas obras mais conhecidas são Incognito, Sum e Wednesday is Indigo Blue.
Cogito Ergo Sum, um bestseller internacional, é o primeiro livro de ficção do neurocientista David Eagleman, encontrando-se já publicado em 22 idiomas.
Imagine que está sentado na montra de uma loja, ligado a uma espécie de detetor de mentiras que mede as suas respostas emocionais. É uma situação embaraçosa, certo? Agora imagine que repetem a experiência com um adolescente. Nesse caso, os valores disparam, o jovem chega a tremer de ansiedade. Porque enquanto um adulto tem uma clara noção do "eu", o adolescente ainda está a formá-la, e o que os outros possam pensar dele assume proporções de pesadelo. A experiência acima foi conduzida por David Eagleman, a grande estrela das neurociências, a que o jornal The Independent chamou "o homem mais inteligente da América".Porque vemos em câmara lenta em situações de grande tensão? Vemos mesmo a cores? Porque é que diferentes pessoas recordam de maneiras distintas o mesmo acontecimento? A resposta, claro, está toda no cérebro. E o autor mergulha com uma contagiante paixão nos seus mistérios, numa fascinante viagem ao nosso cosmos interior. Explica-nos como tomamos decisões, embarca connosco em desportos radicais, analisa expressões faciais ou erros da justiça e procura responder a questões maiores: Quem somos? O que é a realidade?Uma obra-prima de divulgação científica, com tudo o que de essencial se conhece hoje sobre o cérebro. Quando acabar de ler o livro, vai perceber que o mundo que pensa existir lá fora, afinal só existe dentro de si.
Vítima de uma doença neurológica raríssima, Matthew começou a ter convulsões muito frequentes. Aos seis anos, o seu estado era tão grave que os médicos propuseram uma solução radical: retirar-lhe metade do cérebro. Os pais aceitaram. E a criança, que depois da operação até a fala perdeu, é hoje um adulto saudável. Como é possível viver sem metade do cérebro? Ou aprender a “ver” com o tacto quando se fica cego? Ou tornar-se o melhor arqueiro do mundo sem ter braços? A resposta reside na extraordinária capacidade que o cérebro humano tem de se “reprogramar” constantemente, de se moldar uma e outra vez em função das condições que o rodeiam. Nos anos 80, por exemplo, os ecrãs verdes dos computadores levaram a que muitas pessoas começassem a ver o mundo em tons avermelhados. Esse tipo de resposta adaptativa é a mesma que nos permite aprender várias línguas. Ou ler este texto. David Eagleman, professor de Neurociências na Universidade de Stanford, volta a proporcionar-nos uma visita guiada ao interior da nossa caixa craniana. Mas em vez de nos mostrar o que é o cérebro (como tinha feito em O Cérebro , À Descoberta de Quem Somos), foca-se na sua plasticidade, nos processos que levam à sua constante transformação. Com recurso a histórias, estudos e imagens, O Cérebro em Ação sintetiza com clareza tudo o que de mais importante se sabe hoje sobre a neuroplasticidade e desvenda-nos o futuro da Neurociência, as suas incríveis possibilidades tecnológicas.
Como o inconsciente comanda as nossas vidasNuma experiência recente, foi pedido a um grupo de homens que classificasse várias fotografias de mulheres segundo o grau de atração. Metade delas tinha os olhos dilatados, e foram essas as eleitas mais atraentes. Mas o que é espantoso é que os homens não tiveram qualquer consciência do processo de decisão. A escolha deu-se ao nível do inconsciente – as pupilas dilatadas são um claro sinal de interesse sexual e disponibilidade. Por razões semelhantes, as strippers que não tomam a pílula ganham mais do que as que tomam; as pessoas com nomes começados com “J” têm tendência a casar com pessoas cujo nome começa com “J”; e carregamos no travão do carro microssegundos antes de termos consciência de um perigo. Tudo isto ocorre porque o nosso inconsciente trabalha na sombra, manieta-nos, impõe-nos ações e reações, comanda muitas das nossas escolhas – dita, inclusive, a propensão para o crime. Séculos de ciência e de evolução tecnológica dotaram a neurociência de mecanismos que nos permitem mergulhar nos abismos da mente à procura de respostas. Em Incógnito, o neurocientista David Eagleman atira-se para as águas turvas do inconsciente, explica os efeitos das lesões cerebrais (ou de certos medicamentos) no livre-arbítrio; fala da beleza, da infidelidade, da sinestesia, da inteligência artificial. “Há alguém na minha cabeça, mas não sou eu”. > Pink Floyd
Nos anos 70, os psicólogos norte-americanos concluíram que as pessoas com maior autoconfiança tinham mais sucesso. O psicólogo social Roy F. Baumeister, que então começava a trabalhar como investigador na Universidade de Princeton, não duvidava. Mas questionou-se: e então as pessoas com baixa auto-estima? O que poderia a Psicologia fazer por elas? Ao longo das décadas seguintes, Baumeister procurou respostas. Analisou estudos anteriores (como o das gomas, de Walter Mischel) e conduziu uma série de experiências pioneiras. Provou que o sucesso depende sobretudo do autocontrolo. E provou também que o autocontrolo pode ser exercitado, tal como um músculo, com resultados surpreendentes. A Força da Vontade sintetiza centenas de artigos científicos publicados por Baumeister, e aqui explicados numa linguagem acessível por John Tierney, especialista em ciência do New York Times.Ver por dentro: