O Despertar
O Despertar conta a história de Edna Pontellier e das alterações que sofrem o
seu pensamento e modo de vida em consequência de um romance de verão.
Enquanto a família passa férias numa estância no litoral, Edna conhece Robert
Lebrun, um homem mais novo, que lhe dedica uma atenção especial. Quando
regressa à cidade, Edna liberta-se das amarras da sua vida passada a devoção
à família, o respeito relativamente às expectativas da sociedade e a submissão
à tradição e decide abraçar a independência no amor, na vida e na realização
sexual.
| Editora | Estrofes e versos |
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| Editora | Estrofes e versos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Kate Chopin |
Kate Chopin, nascida O’Flaherty no Missouri, EUA, a 8 de fevereiro de 1850, foi uma importante romancista e contista americana de finais do século XIX. Com ascendência francesa pelo lado materno e irlandesa pelo lado paterno, foi educada pela bisavó, Victoire Charleville, que lhe ensinou francês, música e história. Depois, frequentou um liceu católico Sacred heart Academy, onde teve aulas com a escritora Mary O’Meara, que se tornaria também sua mentora. Em 1870, casou com Oscar Chopin e mudam-se de Nova Orleães para o Louisianna. Em 1890 publica o romance At Fault, em 1894 e 1897, os aclamados volumes de contos Bayou Folk e A Night in Acadie. Considerada imoral e classificada como escandalosa, The Awakening – O Despertar, ditou o fim da sua carreira como escritora. Mais de cinquenta anos depois, este livro tornar-se-ia numa obra de referência, considerada precursora do modernismo americano e do movimento feminista, e Kate Chopin seria aclamada como uma das escritoras americanas mais importantes de sempre, tendo influenciado o trabalho de Virginia Woolf e Doris Lessing.
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O DespertarQuando O Despertar foi publicado pela primeira vez em 1899, a crítica considerou-o sórdido e imoral (apenas um jornal realçou a importância do livro), prejudicando a reputação literária e social de Kate Chopin. Contudo, mais de cem anos após a morte da autora, atrai numerosos leitores, é considerado a principal obra literária de Kate Chopin, uma réplica norte-americana a Madame Bovary, e um livro que mantém intacto o seu carácter subversivo. Através de mudanças de estilo subtis, Kate Chopin mostra o «despertar» de Edna Pontellier, uma jovem esposa e mãe que se recusa a ficar encerrada numa vida doméstica e familiar e exige para si a liberdade erótica. «É um livro profundamente whitmaniano, não apenas nos ecos da sua poesia, que são múltiplos, mas principalmente na sua perspectiva erótica, que é narcisista e até mesmo auto-erótica, no verdadeiro estilo de Whitman.» - Harold Bloom «O mais notável em O Despertar é o modo como nos leva a pensar sobre a verdadeira noção de tempo, sobre estar à frente ou fora do nosso tempo e sobre o tempo da leitura.» - Jinan Joudeh -
The Awakening & Other StoriesDesigned to appeal to the booklover, the Macmillan Collector’s Library is a series of beautiful gift editions of much loved classic titles. Macmillan Collector’s Library are books to love and treasure. Readers and critics were scandalized by The Awakening when it was first published, but it is now regarded as among the boldest and earliest examples of feminist fiction. It is published here with a selection of Chopin’s strikingly perceptive short stories and introduced by Dr J. Michelle Coghlan, a specialist in American literature. In The Awakening, Edna Pontellier is on holiday with her husband and two young children at a sleepy resort town on the Louisiana Gulf Coast. There, she is pursued by the charming and unmarried Robert Lebrun. Edna doesn’t play by the rules; flirtation turns into an affair that awakens in Edna her desire to break away from her passionless marriage, her children and the strict conventions of nineteenth-century society. -
O DespertarQuando foi publicado pela primeira vez em 1899, O Despertar gerou uma onda de controvérsia pelo tratamento sem precedentes da independência e sexualidade femininas e pelo retrato pouco romântico do casamento. O público habituado à ficção romântica do final da época vitoriana ficou consternado com o retrato ousado que Chopin traça de uma mulher presa a um casamento sufocante, que procura e encontra o amor físico fora dos limites estreitos da sua situação doméstica.Antecipando D. H. Lawrence no tratamento da infidelidade, poucos romances conseguiram chegar ao âmago da psicologia de uma mulher envolvida numa relação ilícita com a percepção e genialidade que Kate Chopin demonstra em O Despertar. É uma experiência de leitura poderosa e provocadora para os leitores modernos. -
O DespertarO despertar proibido de uma mulher para o amor e o desejo.«… mas, viesse o que viesse, tinha decidido que nunca mais pertenceria a ninguém, a não ser a si mesma.»Ambientado na Nova Orleães do final do século XIX, O Despertar conta a história de Edna Pontellier, uma jovem mulher privilegiada que desafia a sociedade tacanha do Sul dos Estados Unidos e rejeita a vida doméstica e subalterna a que o casamento e a maternidade a condenavam. O trágico, mas heroico, inconformismo de Edna, que se permite explorar os seus desejos e construir uma identidade radicada numa absoluta liberdade moral e erótica, foi considerado, na altura, um texto sórdido e imoral e condenou a sua autora, Kate Chopin, à proscrição. A crítica social acutilante a que se entrega e a sua inegável natureza revolucionária ditaram que este romance fosse considerado, décadas após a sua publicação original em 1899, precursor do modernismo americano e um marco da literatura feminista. Introdução de Hélia Correia
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet