O Exercício Experimental da Liberdade: dispositivos da arte no século XX
Orfeu Negro
2017
21,00 €
Envio previsto até
Nesta obra, Delfim Sardo reflecte sobre as vanguardas do século XX e a morte anunciada das disciplinas artísticas. Questionando a premissa utópica de uma emancipação da arte relativamente à representação, o autor aborda algumas das questões vitais colocadas pela arte contemporânea: quando os cânones artísticos já não fazem sentido porque a autoridade estética colapsou com o final do sistema das Belas-Artes, que base nos permite continuar a produzir juízos sobre as obras de arte? Como é que, num contexto em que as convenções artísticas estão em constante mutação, jogamos o enorme e fascinante jogo de confiança que é a arte?
https://vimeo.com/240671527
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| Editora | Orfeu Negro |
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| Categorias | |
| Editora | Orfeu Negro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Delfim Sardo |
Delfim Sardo
Delfim Sardo (Aveiro, 1962) divide-se entre a curadoria, a escrita e o ensino. Foi consultor da Fundação Calouste Gulbenkian e director do Centro de Exposições do CCB e, actualmente, é programador de artes visuais na Culturgest. Enquanto autor e coordenador editorial, publicou Luxury Bound - A Fotografia de Jorge Molder (1999), A Visão em Apneia (2011) e Fotografia, Modo de Usar (2015), entre muitos outros títulos e catálogos de exposições. Doutorado em Arte Contemporânea, lecciona na Faculdade de Letras e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. Em 1999, comissariou a representação portuguesa na 48.ª Bienal de Veneza e, em 2010, foi co-comissário da representação portuguesa na Bienal de Arquitectura de Veneza.
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A Visão em ApneiaPercorrendo alguns dos autores mais importantes da arte portuguesa contemporânea e acompanhando a sua própria actividade curatorial, crítica e ensaística, Delfim Sardo propõe ao leitor, através de um extenso e fundamental conjunto de textos, a experiência da interpretação, sem nunca perder de vista a relação física que as obras de arte convocam. -
Obras-Primas da Arte Portuguesa Século XXIA colecção OBRAS-PRIMAS DA ARTE PORTUGUESA, procurando dar a conhecer o nosso património artístico mais relevante Arquitectura, Pintura, Escultura, Ourivesaria e Artes Visuais no Século XX , destina-se ao grande público . Em cinco volumes amplamente ilustrados, reputados especialistas em História da Arte Portuguesa, nas diversas especialidades, dão-nos a conhecer, através de abordagens originais, acessíveis e com garantido rigor científico, 50 obras-primas que seleccionaram entre tesouros nacionais e as mais notáveis criações contemporâneas. Século XX. Artes Visuais do auto-retrato de Aurélia de Sousa, de 1900, a João Onofre, através de uma obra de 2000, Delfim Sardo apresenta-nos as obras mais relevantes que neste século se realizaram em Portugal. -
Fotografia: modo de usarO objetivo central que presidiu a esta publicação foi a de produzir uma visão alargada da fotografia que hoje se pratica em Portugal no campo das artes visuais e deixando de lado um pensamento disciplinar sobre a fotografia. Poderíamos dizer que se centrou mais no campo do fotográfico do que no campo da fotografia enquanto tal - ou seja, no campo da fotografia que possui uma expressão que passa por uma integração numa tradição (por mais ficcionada que ela seja) de uma história da fotografia. Não é, portanto e também, um livro de história da fotografia, embora possa contribuir para alguma sistematização a partir dos seus praticantes, mas é-lhe central a condição de que a reflexão sobre a fotografia tem conhecido desenvolvimentos muito interessantes no interior do campo cultural das artes visuais, mais do que no campo específico disciplinar da fotografia - o que, aliás, não é mais do que uma consequência da diluição disciplinar que o último meio século generalizou. [Delfim Sardo] -
Photography: a user's manualIn order to clarify the history and methodology of this publication, we should first say that it is intended as broad and inclusive overview of the photography now being produced in Portugal within the context of the visual arts, while avoiding a disciplinary analysis of photography. We could say that this book is more focused on the field of the photographic than in the field of photography itself - this is, on the field of photography as an expression that is subsidiary to a tradition (however fictional it may be) included in a history of photography. Therefore, this book does not claim to pertain to the discipline of the history of photography, even if it can be used as a source and contribute to some systematization of the field. A key issue in this publication, the claim that the reflection on photography has had very interesting developments within the cultural field of the visual arts, much more than within the specific disciplinary field of photography - something that should be seen as a consequence of the widespread dilution of disciplinary boundaries in the last five decades. [Delfim Sardo] -
Afinidades Electivas: Julião Sarmento coleccionadorCatálogo publicado por ocasião da exposição «Afinidades Electivas. Julião Sarmento coleccionador», comissariada por Delfim Sardo e apresentada na Fundação EDP - Museu da Eletricidade, de 16 de Outubro de 2015 a 3 de Janeiro de 2016, e na Fundação Carmona e Costa, de 17 de Outubro a 12 de Dezembro de 2015. Ao longo da vida, Julião Sarmento [Lisboa, 1948] fez as suas obras encontrarem as obras daqueles a quem muitas vezes chamou amigos. Elas encontraram-se e trocaram de lugar e de posse: o que era dele passou a ser deles e o que era deles passou a ser dele. E quando não foi assim, foi como se tivesse sido. Delfim Sardo chamou, por isso, a esta exposição «Afinidades Electivas» - e desta maneira Goethe foi para aqui chamado com tudo o que isso significa de uma energia vital que se abre à abundância variada, colorida e complexa do mundo. Ao olharmos as muitas obras dos muitos artistas desta Colecção, conhecemos o íman de uma personalidade, a forma de uma vida, a intensificação de uma obra, a extensão de uma viagem, a fertilidade de um convívio. A regra que aqui se decifra é aquela estabelecida um dia por Charles Fourier: «As atracções (e os encontros) são proporcionais aos destinos.» [José Manuel dos Santos]
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Espanha e Catalunha - Choque entre NacionalismosA Constituição espanhola, aprovada em referendo em 1978, num período de transição para a democracia, consagra a Espanha como uma nação que pode comportar várias nacionalidades. Esta foi, à época, a formulação jurídico-constitucional encontrada para acomodar as diferentes aspirações de autonomia ou independência (como no caso do País Basco) de várias regiões, em especial a Catalunha, o País Basco e a Galiza. Durante décadas, estas aspirações estiveram adormecidas, com a excepção evidente do País Basco, onde uma facção radical, a ETA, quis impor o seu projecto independentista através da luta armada.Foi a crise económica, a par de uma revolução gradual no sistema político bipartidário espanhol, que reavivou a aspiração independentista da Catalunha, culminando nos acontecimentos de 2017: um referendo (considerado ilegal à luz da Constituição) e a declaração unilateral de independência (a DUI). O Estado espanhol, dominado por algumas franjas nacionalistas, reagiu, a sociedade catalã dividiu-se e os acontecimentos precipitaram-se.Esta obra visa facultar ao leitor o necessário enquadramento histórico-político para perceber a evolução dos acontecimentos. -
A Zona de InteresseUm dos mais polémicos romances das últimas décadas. O que acontece quando descobrimos quem verdadeiramente somos? E como é que lidamos com essa revelação? Intrépido e original, A Zona de Interesse é uma violenta e obscura história de amor que se desenrola num cenário do mais puro mal o campo de extermínio de Auschwitz , bem como uma viagem às profundezas e contradições da alma humana. -
IlíadaA Ilíada é o primeiro livro da literatura europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha seguido conseguiu superá-la – nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século XXI depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade de comover e de perturbar. As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema épico, que decorre durante o décimo ano da guerra de Tróia, tratando da ira, do heroísmo e das aventuras e desventuras de Aquiles (em luta contra Agamémnon), apresentando-nos personagens como Heitor, Eneias, Helena, Ájax e Menelau, bem como episódios que marcam toda a história da nossa civilização.Nas palavras de Frederico Lourenço, é um «canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram». -
Arte, Religião e Imagens em Évora no tempo do Arcebispo D. Teodósio de Bragança, 1578-1601D. Teotónio de Bragança (1530-1602), Arcebispo de Évora entre 1578 e 1602, foi um grande mecenas das artes sob signo do Concílio de Trento. Fundou o Mosteiro de Scala Coeli da Cartuxa, custeou obras relevantes na Sé e em muitas paroquiais da Arquidiocese, e fez encomendas em Lisboa, Madrid, Roma e Florença para enriquecer esses espaços. Desenvolveu um novo tipo de arquitectura, ser- vindo-se de artistas de formação romana como Nicolau de Frias e Pero Vaz Pereira. Seguiu com inovação um modelo «reformado» de igrejas-auditório de novo tipo com decoração integral de interiores, espécie de ars senza tempo pensada para o caso alentejano, onde pintura a fresco, stucco, azulejo, talha, imaginária, esgrafito e outras artes se irmanam. Seguiu as orientações tridentinas de revitalização das sacrae imagines e enriqueceu-as com novos temas iconográficos. Recuperou lugares de culto matricial paleo-cristão como atestado de antiguidade legitimadora, seguindo os princípios de ‘restauro storico’ de Cesare Baronio; velhos cultos emergem então, caso de São Manços, São Jordão, São Brissos, Santa Comba, São Torpes e outros alegadamente eborenses. A arte que nasce em Évora no fim do século XVI, sob signo da Contra-Maniera, atinge assim um brilho que rivaliza com os anos do reinado de D. João III e do humanista André de Resende. O livro reflecte sobre o sentido profundo da sociedade de Évora do final de Quinhentos, nas suas misérias e grandezas. -
História da União EuropeiaEste livro vem responder a questões que muitos de nós se põem acerca da realidade em que Portugal se integra desde 1986 a União Europeia.
