O Filho do Lobo
Primeiro livro de Jack London, O Filho do Lobo (1900) é uma série de nove contos dos confins gelados do mundo - entre os quais «O Silêncio Branco», «Uma Odisseia do Norte» e o texto que dá nome a esta obra –, baseados, em grande parte, nas primeiras experiências do autor no Klondike. Por «filho do lobo» designaram os Índios o homem branco, aquele que acabaria por dominá-los, não pela força física, em nada superior à deles, mas graças a uma astúcia traiçoeira comparável à desse animal. Estas narrativas de viagens espelham nas suas páginas a vivência aventureira do autor, reflectindo também a sua personalidade romântica, enérgica e contraditória. Começava aqui para Jack London o caminho da fama e nascia o mito que sempre o acompanhou.
| Editora | Antígona |
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| Categorias | |
| Editora | Antígona |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jack London |
A biografia de Jack London (1876-1916) é tão prodigiosa como a obra que nos legou e que o tornaria mundialmente famoso: narrativas do alto-mar (O Cruzeiro do Snark, 1911) e dos confins gelados do mundo (O Filho do Lobo, 1900), viagens ao lado negro da sociedade industrial (O Povo do Abismo, 1903), entre errantes sem eira nem beira (Vagabundos Cruzando a Noite, 1907), uma fértil correspondência e textos autobiográficos, como Memórias de Um Alcoólico – John Barleycorn (1913). Uma das figuras mais românticas do seu tempo, autodidacta e orador eloquente, Jack London foi também um homem dos mil ofícios: operário fabril na Califórnia, garimpeiro no Klondike e correspondente de guerra no Japão. Socialista convicto, aliou a sede de aventuras à fome de justiça social, e a coragem individual à defesa da solidariedade entre os homens.
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A Mão de Midas«Em Jack London combinam-se e confrontam-se duas ideologias opostas: a doutrina darwinista da sobrevivência do mais forte na luta pela vida e o seu infinito amor pela humanidade. Jack London morreu com quarenta anos e explorou ao máximo a vida do corpo e do espírito. Nenhuma das duas o satisfez em pleno e procurou na morte o esplendor do nada.»Jorge Luis Borges -
O Apelo SelvagemBuck é um cão que se vê arrancado do conforto da quinta onde nasceu e lançado numa vida dura e perigosa. Nos rigores do Alasca, Buck tem de aprender a viver com quase nada e a adaptar-se à exigência e à crueldade dos seus sucessivos donos, até que conhece John Thornton, um ser humano que reconhece a sua inteligência e nobreza e de quem Buck se torna um amigo leal e devoto, salvando-lhe a vida por diversas vezes. Mas depois de ter sofrido tanto às mãos dos homens, o apelo da floresta parece-lhe cada vez mais irresistível…. -
Vagabundos Cruzando a NoiteLançar um osso a um cão não é caridade. Caridade é partilhar o osso com o cão quando se tem tanta fome como ele.Esgotado há vários anos e agora reimpresso pela Antígona, Vagabundos Cruzando a Noite, misto de reportagem testemunhal e ficção, é a descrição imorredoura dos hoboes, errantes sem eira nem beira que ainda hoje povoam a «maior democracia do mundo». Parte da paisagem social dos EUA desde a era industrial, estes párias percorrem a América do Norte, do Canadá à fronteira mexicana, em busca de meios de sobrevivência. A acção decorre entre 1892-94, período particularmente violento das lutas sociais nos Estados Unidos, mas, certamente por ter sido redigido doze anos mais tarde, sente-se na prosa de London o olhar maravilhado que projecta sobre aquele período da sua adolescência vagabunda. -
Cartas de Jack LondonJack London, apesar da sua curta vida, deixou milhares de cartas, tendo despendido longas horas em trabalho epistolar. Escritas entre 1897 e 1916 até um mês antes da sua morte, a correspondência de London desvenda o retrato de um homem confiante e sensível, com rasgos de grande coragem e generosidade, mas também ferozmente obstinado e capaz de uma franqueza brutal. Reflectindo as contrariedades de uma era dinâmica de milagres tecnológicos e profunda instabilidade cultural e espiritual, estas cartas levam-nos a uma viagem pela América do Big Business, dos novos meios de massas, revelando a imagem mítica que London cultivava de si mesmo, a sua capacidade de autopromoção e luta pela sobrevivência e o respeito que sempre demonstrou pelos valores da amizade. Implacável com os editores, tomando-os como pessoas sem escrúpulos e em quem não deposita confiança, mantém no entanto uma relação com George P. Brett, presidente da Macmillan Company durante quinze anos. As suas cartas de amor são das mais reveladoras. A correspondência com Anna Strunsky, o seu segundo grande amor, mostra um London apaixonado, tanto na vida como na escrita. Nunca deixava uma carta por responder... -
O Tacão de Ferro«Esmagaremos todos os revolucionários com o nosso tacão, e espezinhá-los-emos. Somos os senhores do mundo: o mundo é nosso e continuará a ser nosso. Quanto às hostes dos trabalhadores, vivem na lama desde o início da história. Continuarão na lama enquanto detivermos o poder. É essa a palavra. É a rainha das palavras: poder. Não Deus, nem dinheiro, mas poder.» «Uma notável profecia da ascensão do fascismo.» George Orwell EUA, início do século XX. Uma ditadura oligárquica - o Tacão de Ferro - ascende ao poder. Subjuga o país durante trezentos anos, esmagando dissidentes e fazendo dos tribunais, da imprensa e dos políticos os seus fantoches. Divide para reinar e controla toda a sociedade, condenando o povo à miséria.O Tacão de Ferro(1908), manuscrito da época, descoberto e anotado pelo historiador Anthony Meredith no século XXVII, é a crónica da sangrenta revolução das massas, do «povo do abismo», e da sua repressão implacável, escrita por Avis Everhard, mulher de um cabecilha da resistência. Clássico da revolta e da insurreição, este livro visionário é uma das principais distopias políticas do século XX, e a imagem da poderosa bota que se abate sobre a humanidade, para a esmagar, ficaria indelevelmente gravada em1984, de George Orwell. -
O Povo do AbismoSe é isto que a civilização tem para oferecer ao homem, então mil vezes o estado selvagem, a nudez e os uivos, mil vezes viver no deserto e na brenha, no covil e na caverna, em vez de trucidado pela máquina e pelo Abismo! A 16 de Outubro de 1916 – um mês e seis dias antes da sua morte -, Jack London escrevia a um admirador curioso de conhecer os seus livros preferidos: «Creio ter posto o meu coração no Povo do Abismo mais do que em qualquer outro livro meu.» Publicado pela primeira vez em 1903, em Nova Iorque, O Povo do Abismo descreve com impiedosa sensibilidade as catacumbas urbanas de Londres no início do século XX - numa viagem fulgente ao reverso da civilização e do progresso, em que o au tor investe o seu próprio corpo deambulando disfarçado de vagabundo pelas zonas mais degradadas da cidade. As impressões que Jack London daí extrai, relatadas nesta obra incomparável, põem a nu os embustes da modernidade, que mais de cem anos depois continua a empurrar «inaptos e inúteis» para as profundezas e a legitimar a barbárie pelo voto democrático. -
The Call of the Wild & White FangThe Call of the Wild tells the story of Buck, a domestic dog who is kidnapped from his home in California and forced to pull sleds in the Arctic wasteland. White Fang, by contrast, is the tale of a crossbreed who is three-quarters wolf and a quarter dog, and who must endure considerable suffering in the wilderness before being tamed by an American and taken to live in California. Extraordinary both for the vividness of their descriptions and the success with which they imagine life from a non-human perspective, these two classics of children’s literature are two of the greatest and most popular animal stories ever written. This beautiful Macmillan Collector’s Library edition of The Call of the Wild & White Fang features an afterword by Sam Gilpin.Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much-loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. -
O Apelo SelvagemA OBRA-PRIMA DA LITERATURA JUVENIL.O Apelo Selvagem, considerado por muitos um dos melhores romances alguma vez escritos, é uma história emocionante de um cão heróico chamado Buck que, quando é arrastado para a vida brutal da corrida ao ouro no Alasca, vai ter que escolher viver no mundo do Homem ou abraçar o seu lado selvagem.Um clássico emocionante para todas as idades, memorável e recheado de aventura, O Apelo Selvagem é daqueles livros que, uma vez lidos, nunca mais se esquece. -
A Praga Escarlate2013. Uma pandemia incontrolável — a morte vermelha, a praga escarlate — varre o planeta e faz ruir a civilização. O mundo colapsa e retrocede à barbárie: reina o medo, impera o isolamento, vagueiam saqueadores em cidades despovoadas. Sessenta anos depois, James Smith, o último sobrevivente dos dias da peste em São Francisco, narra aos netos incrédulos as histórias e memórias de uma vida já distante, enigmáticas para os pequenos selvagens de uma nova era. Ficção pós-apocalíptica tão breve como impressiva sobre a fragilidade da vida na Terra e a vulnerabilidade do nosso modo de vida, A Praga Escarlate (1912) ecoa sonoramente no presente.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet
