O Gato e o Diabo
Nova Vega
2013
11,98 €
Envio previsto até
| Editora | Nova Vega |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Nova Vega |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | James Joyce |
James Joyce
James Joyce nasceu em Dublin a 2 de Fevereiro de 1882.
Era o mais velho de dez crianças de uma família que passou da prosperidade à quase pobreza. Teve acesso a uma educação privilegiada numa escola jesuíta e no University College de Dublin, onde deu provas do seu talento e cedo assumiu poses de genialidade. Aos 17 anos publicou, na Fortnightly Review, um longo estudo sobre Ibsen, autor que o levou a aprender norueguês. Em 1902 deslocou-se para Paris, com a intenção de estudar Medicina, projecto de que desistiu pouco depois para se dedicar à escrita de poemas e prosa. As obras de Dante, Shakespeare, Homero e Aristóteles despertaram o seu interesse.
Regressou a Dublin em Abril de 1903 devido à doença de sua mãe, que faleceria alguns meses depois.
No Verão de 1904 conheceu Nora Barnacle, uma jovem de Galway, que convenceu a acompanhá-lo para o Continente, onde planeava dar aulas de Inglês. O jovem casal passou alguns meses em Pola (actual Croácia) e, em 1905, deslocou-se para Trieste, onde, exceptuando uma estada em Roma e três viagens de Joyce a Dublin, viveram até Junho de 1915. Foi nesses períodos de separação que Joyce escreveu a Nora cartas abordando aspectos íntimos da sua vida sexual. Tiveram dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Nora sentiu sempre uma admiração incondicional por Joyce, embora, ao que parece, nunca tenha lido nenhuma das suas obras.
O primeiro livro de poemas de Joyce, Música de Câmara, foi publicado em Londres em 1907, e Dublinenses em 1914.
A participação da Itália na Primeira Grande Guerra levou Joyce a deslocar-se para Zurique, onde se manteve até 1919. Durante este período publicou Retrato do Artista quando Jovem (1916) e Exílios (1918), uma peça teatral.
Depois de um breve retorno a Trieste no fim da guerra, Joyce decidiu voltar para Paris de modo a poder editar Ulisses, em que trabalhava desde 1914 (ao deixar a Irlanda, jurara escrever um livro com as «três armas» que lhe restavam, «o silêncio, o desterro e a subtileza»). A obra acabou por ser publicada, pela sua amiga Sylvia Beach, na Shakespeare & Company, em Paris, no dia do seu aniversário em 1922. Ulisses trouxe-lhe fama internacional, apesar de críticas negativas, como a de Virginia Woolf, que recusou publicá-lo na The Hogarth Press.
Como é sabido, o livro, de referências homéricas, recria um dia de Dublin, o 16 de Junho de 1904.
Em público Joyce era lacónico e distante. Numa carta a Nora definiu-se mesmo como «um homem ciumento, solitário, insatisfeito, orgulhoso». Tinha hábitos rígidos, comendo sempre no mesmo restaurante, em Paris, às nove horas. Quase todos os escritores que com ele se davam, com excepção de Djuna Barnes, o tratavam por Mr. Joyce. Em privado era mais expansivo, sobretudo em temas teológicos. Era supersticioso e as trovoadas apavoravam-no. Tinha problemas nos olhos e fez várias operações que não impediram que um glaucoma acabasse por cegá-lo.
Escreveu ainda Finnegans Wake, apesar da quase cegueira e das preocupações causadas pela doença mental da filha. Segundo Joyce, o livro, saído em 1939, daria que fazer aos críticos durante muitos anos. A obra, de difícil leitura e quase impossível tradução, foi recebida com frieza, o que amargurou os últimos anos de vida de Joyce.
No começo da Segunda Grande Guerra foi viver para França. Num escrito que lhe dedicou nessa época, Borges escreveu: «James Joyce, agora, vive num apartamento em Paris, com a sua mulher e os seus dois filhos. Vai sempre com os três à ópera, é muito alegre e muito conversador. Está cego.»
Em 1940, Joyce conseguiu permissão para regressar a Zurique. Aí faleceu a 13 de Janeiro de 1941, de uma úlcera perfurada. Estava prestes a fazer 59 anos e o seu génio literário era amplamente reconhecido. Está enterrado no Cemitério de Fluntern, em Zurique. A 16 de Junho, o Bloomsday, a Irlanda, com a qual teve sempre uma relação difícil, celebra-o como herói nacional.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
UlyssesCOMPLETE AND UNABRIDGED. With a new Introduction by Cedric Watts, Research Professor of English, University of Sussex. James Joyces astonishing masterpiece, Ulysses, tells of the diverse events which befall Leopold Bloom and Stephen Dedalus in Dublin on 16 June 1904, during which Blooms voluptuous wife, Molly, commits adultery. Initially deemed obscene in England and the USA, this richly-allusive novel, revolutionary in its Modernistic experimentalism, was hailed as a work of genius by W. B. Yeats, T. S. Eliot and Ernest Hemingway. Scandalously frank, wittily erudite, mercurially eloquent, resourcefully comic and generously humane, Ulysses offers the reader a life-changing experience. -
Música de Câmara«( ) Nestes termos, afigurou se pertinente e oportuno apresentar em edição bilingue o volume intitulado Chamber Music / Música de Câmara que assinalou a estreia de Joyce em 1907 e constitui uma espécie de laboratório onde decorrem experimentações temáticas e prosódicas conducentes à renovação da tradição discursiva europeia, empreendida pelas gerações modernistas.» «No intuito de resolver tal aporia, Música de Câmara regista as primeiras tentativas de Joyce para organizar o som no tempo e instituir a música como veículo de enunciação alternativo e suplementar da palavra. Por esta via, tomado de per si ou considerado na rede relacional que estabelece com os demais, cada poema representa uma tentativa para comunicar imagens estruturadas através do recurso directo à vibração musical.» -
UlissesUlisses é um romance de referências homéricas, que recria um dia de Dublin, a quinta-feira de 16 de Junho de 1904. Nesse único dia e na madrugada que se lhe seguiu, cruzam-se as vidas de pessoas, conversam, tecem intrigas amorosas, viajam, sonham, bebem e filosofam, sendo a maior parte das situações construídas em torno de três personagens. «Mais do que a obra de um só homem, Ulisses parece de muitas gerações ( ). A delicada música da sua prosa é incomparável.» J. L. Borges, James Joyce, 1937 -
Portrait Of The Artist As A Young ManPlayful and experimental, James Joyce's autobiographical A Portrait of the Artist as a Young Man is a vivid portrayal of emotional and intellectual development. This Penguin Modern Classics edition is edited with an introduction and notes by Seamus Deane.The portrayal of Stephen Dedalus's Dublin childhood and youth, his quest for identity through art and his gradual emancipation from the claims of family, religion and Ireland itself, is also an oblique self-portrait of the young James Joyce and a universal testament to the artist's 'eternal imagination'. Both an insight into Joyce's life and childhood, and a unique work of modernist fiction, A Portrait of the Artist as a Young Man is a novel of sexual awakening, religious rebellion and the essential search for voice and meaning that every nascent artist must face in order to fully come into themselves.James Joyce (1882-1941), the eldest of ten children, was born in Dublin, but exiled himself to Paris at twenty as a rebellion against his upbringing. He only returned to Ireland briefly from the continent but Dublin was at heart of his greatest works, Ulysses and Finnegans Wake. He lived in poverty until the last ten years of his life and was plagued by near blindness and the grief of his daughter's mental illness.If you enjoyed A Portrait of the Artist as a Young Man, you might like Joyce's Dubliners, also available in Penguin Modern Classics.'There is nothing more vivid or beautiful in all Joyce's writing. It has the searing clarity of truth ... but is rich with myth and symbol'Sunday Times'James Joyce was and remains almost unique among novelists in that he published nothing but masterpieces'The Times Literary Supplement -
UlyssesA modernist novel of supreme stylistic innovation, James Joyce's "Ulysses" is the towering achievement of twentieth century literature. This "Penguin Modern Classics" edition includes an introduction by Declan Kiberd. For Joyce, literature 'is the eternal affirmation of the spirit of man'. Written between 1914 and 1921, "Ulysses" has survived bowdlerization, legal action and bitter controversy. Capturing a single day in the life of Dubliner Leopold Bloom, his friends Buck Mulligan and Stephen Dedalus, his wife Molly, and a scintillating cast of supporting characters, Joyce pushes Celtic lyricism and vulgarity to splendid extremes. An undisputed modernist classic, its ceaseless verbal inventiveness and astonishingly wide-ranging allusions confirm its standing as an imperishable monument to the human condition. Declan Kilberd says in his introduction that "Ulysses" is 'an endlessly open book of utopian epiphanies. It holds a mirror up to the colonial capital that was Dublin on 16 June 1904, but it also offers redemptive glimpses of a future world which might be made over in terms of those utopian moments.' This edition is the standard Random House/Bodley Head text that first appeared in 1960. James Joyce (1882-1941), the eldest of ten children, was born in Dublin, but exiled himself to Paris at twenty as a rebellion against his upbringing. He only returned to Ireland briefly from the continent but Dublin was at heart of his greatest works, "Ulysses" and "Finnegans Wake". He lived in poverty until the last ten years of his life and was plagued by near blindness and the grief of his daughter's mental illness. If you enjoyed "Ulysses", you might enjoy Virginia Woolf's "Mrs Dalloway", also available in Penguin Classics. "Everybody knows now that "Ulysses" is the greatest novel of the twentieth century". (Anthony Burgess, "Observer"). -
A Portrait of the Artist as a Young ManDesigned to appeal to the book lover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautifully bound pocket-sized gift editions of much loved classic titles. Bound in real cloth, printed on high quality paper, and featuring ribbon markers and gilt edges, Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. This is one of the most significant literary works of the 20th century, and one of the most innovative. Young Irish Catholic, Stephen Dedalus, rejects religion and national ties to develop unfettered as an artist. Strongly autobiographical, the novel is one of the founding texts of Modernism and the precursor of Ulysses. Its originality shocked contemporary readers on its publication in 1916, who found its treating of the minutiae of daily life indecorous, and its central character unappealing. With an Afterword by Peter Harness. -
DublinersDesigned to appeal to the book lover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautifully bound pocket-sized gift editions of much loved classic titles. Bound in real cloth, printed on high quality paper, and featuring ribbon markers and gilt edges, Macmillan Collector's Library are books to love and treasure. Dubliners was first published in 1914. The book depicts middle-class Catholic life in Dublin at the beginning of the twentieth century. The topics related in the opening stories include the disappointments of childhood, the frustrations of adolescence, and the importance of sexual awakening. Joyce was 25 years old when he wrote this miscellaneous collection of short stories, among which ‘The Dead’ is probably the most famous. Considered at the time as a literary experiment, there are moments of joy, fear, grief, love and loss, which come together to form one of the most complete and comprehensive depictions of a city ever committed to the page, and they remain as refreshingly original and surprising at the beginning of this century as they were at the beginning of the last. With an afterword by Peter Harness. -
Gente de DublinEm Gente de Dublin, Joyce desenha o espectro completo das suas raízes irlandesas e, dando metículosa atenção aos pormenores, cria o retrato intimamente observado de uma cidade e das suas gentes numa época de grandes mudanças sociais e políticas.Esta é uma obra prima imprescindível não só para quem quiser compreender a vida na capital irlandesa na viragem do século mas também para quem pretender conhecer melhor o autor e a sua obra.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
NovidadeO Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
O RecrutaOs agentes da CHERUB têm todos menos de dezassete anos. Vestem calças de ganga e t-shirts, e parecem crianças perfeitamente normais mas não são.Eles são profissionais treinados, enviados para missões de espionagem contra terroristas e traficantes de drogas temidos internacionalmente.Mas, para efeitos oficiais, estas crianças NÃO EXISTEM.James é o mais recente recruta da CHERUB. É brilhante a matemática e a CHERUB precisa dele. Esperam-no cem dias de recruta.A aventura está a começar...

