O Milagre de São Francisco
Apropriando-se da estrutura e dos temas do ciclo arturiano, Steinbeck imaginou um novo castelo de «Camelot», situou-o numa das colinas pobres que cerca a cidade de Monterey, na Califórnia, e deu-lhe por habitantes um particularíssimo grupo de "cavaleiros". No centro desta história, está Danny, cuja casa, tal como o castelo do Rei Artur, se torna um local de encontro para todos aqueles que anseiam por aventura, camaradagem e sentido de pertença a um grupo. Os "cavaleiros" em causa são paisanos, homens de diversas origens, cujos antepassados vieram estabelecer-se na Califórnia há centenas de anos. Sem laços constrangedores a empregos específicos, nem a outras complicações do American way of life, eles resistem com todas as suas forças à maré corruptora do trabalho honesto, e ao oceano de rectidão cívica que os cerca por todos os lados.
| Editora | Livros do Brasil |
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| Editora | Livros do Brasil |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | John Steinbeck |
John Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta Estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968.
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O Inverno do Nosso DescontentamentoNa década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial. -
A Taça de OuroPublicado em 1929, A Taça de Ouro foi o romance de estreia de John Steinbeck e constitui ainda hoje, para muitos dos seus leitores, uma obra de culto. Inspirado na vida do corsário britânico Henry Morgan, centra-se no episódio do saque da cidade do Panamá, por alguns designada como a «taça de ouro». Henry Morgan dominou o Mar das Caraíbas por volta de 1670, semeando a destruição e pilhando as costas de Cuba e de todo o continente americano, espalhando o terror por onde quer que passasse. A sua ambição e a sua ânsia de poder não tinham limites. Duas paixões absorviam-no por inteiro: possuir uma mulher misteriosa conhecida como La Santa Roja, a santa vermelha, e conquistar o Panamá para subtrair a «taça de ouro» das mãos dos ocupantes espanhóis. Originalmente subintitulado «Uma vida de Sir Henry Morgan, corsário, com ocasionais referências à História», esta brilhante fantasia, de um lirismo quase barroco, foi o único romance histórico escrito por John Steinbeck. -
As Vinhas da IraNa década de 1930, as grandes planícies do Texas e do Oklahoma foram assoladas por centenas de tempestades de poeira que causaram um desastre ecológico sem precedentes, agravaram os efeitos da Grande Depressão, deixaram cerca de meio milhão de americanos sem casa e provocaram o êxodo de muitos deles para oeste, rumo à Califórnia, em busca de trabalho. Quando os Joad perdem a quinta de que eram rendeiros no Oklahoma, juntam-se a milhares de outros ao longo das estradas, no sonho de conseguirem uma terra que possam considerar sua. E noite após noite, eles e os seus companheiros de desdita reinventam toda uma sociedade: escolhem-se líderes, redefinem-se códigos implícitos de generosidade, irrompem acessos de violência, de desejo brutal, de raiva assassina. Este romance que é universalmente considerado a obra-prima de John Steinbeck, publicado em 1939 e premiado com o Pulitzer em 1940, é o retrato épico do desapiedado conflito entre os poderosos e aqueles que nada têm, do modo como um homem pode reagir à injustiça, e também da força tranquila e estoica de uma mulher. As Vinhas da Ira é um marco da literatura mundial. -
A PérolaHistória comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu, levando com ela os sonhos bons e maus que representava. História também de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos. Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo em que vivemos. -
Viagens com o CharleyEscritor americano com uma extensa obra literária focada sobre a América, John Steinbeck quis, aos 58 anos, redescobrir o seu país. A bordo de uma camioneta a que chamou Rocinante, tendo apenas como companhia o cão-dágua Charley, partiu numa viagem de mais de três meses do Maine à Califórnia, por estradas de terra batida e vias rápidas, com paragens em grandes cidades e em esplendorosas paisagens naturais, atravessando quarenta Estados norte-americanos. Com um olhar de algum humor e muito ceticismo, tomou o pulso a um território de contrastes e desafios prementes e produziu uma reflexão crítica que é também uma reunião de memórias, um autorretrato de um homem que até então pouco assumira na sua obra como autobiográfico. Viagens com o Charley foi lançado em meados de 1962, meses antes da atribuição a Steinbeck do Prémio Nobel da Literatura, e alcançou um êxito estrondoso. Permanece hoje como uma das suas obras mais surpreendentes, onde o discurso diarístico se enlaça com o ficcional e onde se sente ressoar um alerta profético de uma enorme atualidade. -
Batalha IncertaNos campos de Torgas Valley, na Califórnia, os apanhadores de maçãs estão decididos a pôr fim às práticas gananciosas impostas pelo pequeno grupo de proprietários rurais e a greve é declarada. No meio da insurreição, Jim Nolan, rapaz solitário desesperado por dar um sentido à sua existência, rapidamente se vê à frente das operações. Mas à medida que a luta cresce, a violência impõe-se de um modo implacável e a defesa pelo reconhecimento dos direitos fundamentais dos trabalhadores transforma-se num fanatismo cego, que ameaça esmagar a vida daqueles que se entregaram ao seu serviço. Romance empolgante que é ao mesmo tempo um olhar admirável sobre a agitação social e política e a história comovente de um jovem que procura definir a sua identidade, Batalha Incerta foi um dos primeiros títulos escritos por John Steinbeck, lançado em 1936, e desde logo revelador de alguns dos temas que mais marcariam a sua obra: o comportamento de grupo, a luta de classes, a injustiça social e a falta de solidariedade entre os homens. -
A Um Deus DesconhecidoAs antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos Bíblia servem de base a este romance extraordinário, que Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever. Cumprindo a promessa feita ao pai antes da sua morte, Joseph Wayne parte para o Oeste com o desejo de criar uma quinta próspera na Califórnia. Aí encontra uma bela e imponente árvore e acredita estar nela incorporado o espírito do pai. Os irmãos e respetivas famílias, que foram viver com ele, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta cresce - até um dos irmãos, assustado pelas suas crenças pagãs, decidir cortar a árvore, fazendo com que a doença e a fome se abatam de súbito sobre todos eles. A Um Deus Desconhecido é um romance quase místico, que tem por tema central o modo como os homens tentam controlar as forças da natureza e ao mesmo tempo compreender a sua relação com Deus e com o inconsciente. -
Bairro da LataCannery Row, em Monterey, na Califórnia, é um pobre bairro costeiro, de poucos quarteirões, onde se acumulam fábricas de enlatar sardinhas, restaurantes de má qualidade, bordéis e mercearias atravancadas. Os seus habitantes, dependendo da frincha pela qual se espreita, são prostitutas e batoteiros, mártires e homens bons, cujas histórias encerram lições de sobrevivência. É entre eles que se encontra o jovem biólogo marinho que todos tratam por Doutor, que aí conjuga o trabalho de recolha e análise dos animais da baía com o melancólico acompanhamento das almas infelizes - e que inesperadamente acabará por encontrar a verdadeira felicidade. Publicado pela primeira vez em 1945 e inspirado pelos habitantes reais de Monterey, Bairro da Lata é um romance onde John Steinbeck recupera o cenário do seu primeiro grande êxito, O Milagre de São Francisco, escrevendo com um misto de humor e comoção sobre a aceitação da vida como ela é, no seu jogo entre um sentido de comunidade e a solidão da existência, entre a tragédia e a generosidade. -
Ratos e HomensJohn Steinbeck nasceu em Salinas, na Califórnia, em 1902, numa família de parcos haveres. Chegou a frequentar a Universidade de Stanford, sem concluir nenhuma licenciatura. Em 1925 foi para Nova Iorque, onde tentou uma carreira de escritor, cedo regressando à Califórnia sem ter obtido qualquer sucesso. Alcançou o seu primeiro êxito em 1935, com O Milagre de São Francisco (Tortilla Flat na edição original), confirmado depois, em 1937, com a novela Ratos e Homens. A sua ficção está marcada por uma imensa preocupação com os problemas dos trabalhadores rurais e também por um grande fascínio para com a terra. Em 1939, publicaria aquela que, por muitos, é considerada a sua obra-prima, As Vinhas da Ira. Entre os seus livros, destacam-se ainda os romances A Leste do Paraíso (1952) e O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), bem como Viagens com o Charley (1962), em que relata uma viagem de três meses por quarenta Estados norte-americanos. Recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 1962. Faleceu em Nova Iorque, a 20 de dezembro de 1968. -
Um Dia DiferenteCom o deflagrar da Segunda Guerra Mundial, o biólogo marinho que todos conhecem por Doutor é mobilizado. Não é exatamente o mesmo homem que volta a Cannery Row um par de anos mais tarde, mas Cannery Row não é também o mesmo bairro. O Laboratório Biológico tem a porta empenada pela humidade e o interior repleto de pó e bolor. Dora, a madame, morreu durante o sono, deixando o bordel nas mãos da sua irmã Fauna. Henri, o pintor, abandonou a cidade intempestivamente, e não foi o único. Parece que só Mack ficou onde estava, procurando pôr as coisas em ordem. Em Um Dia Diferente, Steinbeck regressa ao Bairro da Lata e aos dramas quotidianos daquelas personagens unidas por um destino sem esperança, no centro das quais se encontra o Doutor. Após o absurdo da guerra, ele procura retomar a normalidade da vida dedicando-se à recolha e venda de animais marinhos. Até que da água lhe surge uma outra imagem de salvação: na figura da linda e impulsiva Suzy.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet