As imagens deste livro-álbum falam por si. O Desfile Nacional de Bandas Filarmónicas é, desde 2012, um acontecimento extraordinário: de cultura, de juventude, de alegria, de simbolismo, de colorido, de dignidade. Até 2016, participaram bandas filarmónicas e grupos de 83 municípios de Portugal.
Acabar com o feriado do 1.º de Dezembro seria atacar da pior forma a independência nacional de Portugal: seria feri-la no seu próprio espírito. O dia em que assinalamos a nossa independência nacional, a data em que festejamos a nossa liberdade como povo liberto do jugo estrangeiro é o dia mais importante da nossa vida coletiva. Aqui, não somos de esquerda, nem de direita somos portugueses. Não somos da República, nem da Monarquia somos por Portugal. O 1.º de Dezembro a todos une e reúne. O 1.º de Dezembro convoca-nos. (in «Manifesto do 1.º de Dezembro, Dia da Independência Nacional»)
O propósito deste livro é o mesmo que presidiu à ideia de celebrar o Dia dos Irmãos a 31 de maio. É o propósito de lembrar e nunca esquecer: ter os irmãos e irmãs sempre presentes, sejam quais forem as circunstâncias.
A movimentação pelo Dia dos Irmãos foi lançada em 2014. Nesse mesmo ano, em 18 de Setembro, a assembleia geral da Confederação Europeia das Famílias Numerosas (ELFAC, na sigla em inglês) instituiu a data definitivamente, dando-se início em 2015 às primeiras comemorações. Em Portugal, é a APFN – Associação Portuguesa das Famílias Numerosas que tem assumido o encargo de centralizar a dinamização anual desta movimentação social, familiar e cívica.
Este livro reúne um conjunto de textos que foram escritos por vários autores, sob a coordenação de José Ribeiro e Castro: Alexandre Patrício Gouveia, Diana Ralha, Francisco José Viegas, Francisco Rodrigues dos Santos, Inês de Medeiros, Inês Teotónio Pereira, José Paulo Carvalho, José Ribeiro e Castro, José Sá Fernandes, Margarida Alvim, Margarida Corrêa de Aguiar, Margarida Gonçalves Neto, Maria Flor Mendonça, Paulo Baldaia, Pedro Rebelo de Sousa, Ricardo Sá Fernandes, Roberto Carneiro, Teresa Avillez Ereira, Vítor Feytor Pinto.Cada um destes autores dá um testemunho diferente, olhando o tema a partir de ângulos diferentes, num conjunto muito variado e muito rico, que cativará os irmãos que o lerem e não deixará indiferentes os filhos únicos.
Este é o registo de uma viagem única por Portugal. Cremos não haver outra assim. São 161 fotografias selecionadas de entre as 910 publicadas, uma por dia, todos os dias, entre 1 de fevereiro de 2021 e 31 de julho de 2023, na página Instagram da Sociedade Histórica da Independência de Portugal (@sociedade_historica) e replicadas em páginas Facebook. A viagem, a que já chamámos aventura, volta, navegação e outras galas, é a ilustração de uma ideia simples que defendemos: na Sociedade Histórica, o que mais temos de fazer é gostar de Portugal, gostar muito de Portugal.
Fotógrafos dos mais díspares, com Mestre Homem Cardoso à frente do pelotão, homens e mulheres, fotojornalistas consagrados, artistas da imagem, profissionais e amadores, curiosos, com as mais diversas formações e profissões, juntaram-se neste nosso Portugal global: o olhar da fotografia. É uma belíssima narrativa pela partilha, em contínuo, de olhares diferentes sobre o nosso país: diversos no objeto, diversos no modo como olham.