O Paraíso Perdido seguido de O Paraíso Reconquistado
Humus
2017
21,59 €
Envio previsto até
O presente trabalho é constituído por uma reedição da tradução do
Paradise Lost
de John Milton de Fernando da Costa Soares e Raul Mateus da Silva e por uma tradução,
esta em primeira edição, do
Paradise Regained
, daquele mesmo poeta, tradução esta elaborada só pelo primeiro tradutor referido.
Ambas se apoiaram, basicamente, em traduções francesas, sendo a primeira de Chateaubriand, Le Paradis Perdu , em prosa, e a segunda de Jaques Blondel.
A versão de Blondel é em verso, tal como o poema original, mas traduziu-se para português em prosa, por se entender ser de respeitar a linha do que tinha sucedido na tradução do Paradise Lost , uma vez que o carácter de uma certa complementaridade que o Paradise Regained assume relativamente ao Paradise Lost assim o justificava.
Para além de aglutinar numa mesma edição dois dos mais significativos e importantes poemas de Milton, será de salientar, também, segundo os dados bibliográficos de que dispomos, a inovação de integrar num mesmo volume traduções em língua portuguesa, e em prosa, daqueles dois poemas.
Ambas se apoiaram, basicamente, em traduções francesas, sendo a primeira de Chateaubriand, Le Paradis Perdu , em prosa, e a segunda de Jaques Blondel.
A versão de Blondel é em verso, tal como o poema original, mas traduziu-se para português em prosa, por se entender ser de respeitar a linha do que tinha sucedido na tradução do Paradise Lost , uma vez que o carácter de uma certa complementaridade que o Paradise Regained assume relativamente ao Paradise Lost assim o justificava.
Para além de aglutinar numa mesma edição dois dos mais significativos e importantes poemas de Milton, será de salientar, também, segundo os dados bibliográficos de que dispomos, a inovação de integrar num mesmo volume traduções em língua portuguesa, e em prosa, daqueles dois poemas.
| Editora | Humus |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Humus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | John Milton |
John Milton
John Milton (1608-1674) é considerado um dos maiores poetas do Renascimento inglês e um dos nomes mais marcantes da literatura universal.
Filho de um escrivão bem-sucedido que se mudara para Londres e se dedicava com igual êxito à composição musical, Milton teve uma educação esmerada com um tutor particular que o preparou para um percurso de reconhecimento nos vários estabelecimentos de ensino que frequentou. Inclusivamente, lia e escrevia em grego e latim. Completou um curso com distinção na Universidade de Cambridge com o propósito de se tornar padre da Igreja Anglicana. Desde os 15 anos que se lhe conheciam poemas escritos em latim e, ao longo do seu percurso académico, a sua produção foi sempre continuada.
Tendo concluído a universidade, Milton iniciou um programa de estudo particular que durou vários anos. Leu grandes clássicos de teologia, literatura, filosofia, política, história, etc. Era fluente na escrita e na leitura de latim, grego, hebraico, francês, espanhol, italiano e inglês antigo. Ao mesmo tempo continuou a sua produção literária e poética. No final deste período, viajou por França durante mais de um ano e partiu seguidamente para Itália Nas suas viagens conheceu os grandes nomes da cultura e da ciência da época. Personalidades como Hugo Grotius ou Galileu foram seus amigos e correspondentes. As notícias da Guerra Civil em Inglaterra interromperam as suas viagens, mas acabou por permanecer no continente partindo para a Suíça e de novo para Itália, onde esteve em várias cidades-estado.
Envolveu-se na Guerra Civil escrevendo vários panfletos. Durante esse mesmo período, Milton casa-se com Mary Powell, mas a mulher não se adapta ao seu estilo de vida austero e as suas opiniões políticas são divergentes. Mary regressa rapidamente à sua casa de família e nos meses seguintes Milton escreve vários panfletos sobre a legalização dos processos de divórcio, bem como acerca dos mais variados temas: política, história, legislação e muitos outros. Surge também nessa altura o texto Areopagitica – uma das mais notáveis e pioneiras defesas da liberdade de expressão, ainda hoje tremendamente influente.
Por essa altura, Milton terá cortejado uma mulher, o que incitou o regresso de Mary Powell. Reconciliados, têm dois filhos praticamente seguidos.
Tendo defendido Oliver Cromwell, Milton é convidado a exercer o cargo de Secretário para as Línguas Estrangeiras no Concelho da Commonwealth. Durante esse período, cegou completamente, por razões que se desconhecem. Depois deste acontecimento, o seu trabalho passou a ser ditado e executado pelos seus vários ajudantes e assistentes. Após a Restauração, Milton escondeu-se, mas acabou por ser preso. As suas obras foram queimadas por ordem judicial. Contudo, a influência de amigos e de personalidades culturais de toda a Europa levaram a um perdão. Milton viveu a última década da sua vida de forma recatada e tranquila, tendo produzido obras menores.
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Areopagítica - Discurso sobre a liberdade de expressãoMais do que por razões de ordem utilitária, por imperativos de mercado, por razões democrático-funcionais ou pelo poder auto-replicante das ideias, a liberdade de consciência, pensamento e expressão deve justificar-se a partir e por causa da especial dignidade da pessoa humana, enquanto centro espiritual e moral autónomo de produção de sentido e cultura. Em 2008, ano em que se celebram os quatrocentos anos do nascimento de John Milton, o princípio do livre exame dos textos e das ideias mantém toda a sua actualidade e pertinência. Por isso se saúda vivamente a iniciativa da publicação da obra Areopagitica entre nós. (Do Prefácio) -
Paraíso PerdidoOs Livros Cotovia continuam com o lançamento de obras imprescindíveis e apresentam Paradise Lost, de John Milton, parente épico de Homero e de Virgílio, traduzido em verso decassílabo, heróico e branco. Três séculos depois das primeiras traduções portuguesas deste clássico, os Livros Cotovia apresentam uma edição bilingue em formato bolso, espantosamente traduzida por Daniel Jonas, na qual cada verso inglês corresponde a um verso português.«Uma das mais importantes, profundas e influentes criações literárias de todos os tempos - e "a grande narrativa da Queda do Homem".»Humberto Brito" 'Obra fundamental', 'obra-prima', de 'referência'... Todos os epítetos foram aplicados a Paradise Lost, O Paraíso Perdido do inglês John Milton, alvo de uma tradução que recupera o poema para os leitores portugueses. [...] Foi a resposta de Milton aos clássicos de Homero e de Virgílio, seus grandes inspiradores. Um épico onde o poeta seiscentista dá a sua visão do universo seguindo a tradição cristã. Deus e o homem no centro do mundo."Isabel Lucas, Diário de Notícias"Um grande livro numa rara edição de qualidade que facilita a visita repetida, para desfrutar verso a verso[...]."Luís M. Faria, Expresso, Actual -
Paradise Lost“Better to reign in Hell than serve in Heaven.” Blind, broken by the death of his wife and bitterly disappointed by the Restoration, Milton dictated his sweeping biblical epic Paradise Lost to a series of helpers. While the struggle between God and Satan rages across the cosmos, the human tragedy of Adam and Eve – the temptation and fall – is movingly depicted in language unsurpassed in its musicality and beauty. A staggering and audacious undertaking – seeking, in Milton's words, to “justify the ways of God to men” – Paradise Lost has been revered since its initial publication, inspiring writers from Mary Shelley to William Wordsworth, and is widely considered to be the greatest poem ever written in the English language.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
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Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
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