Este livro debruça-se sobre a relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades, procurando compreender as suas diferentes posições de audiência. Tornou-se um lugar-comum citar Andy Warhol e a sua profecia de que «no futuro, todos terão os seus 15 minutos de fama». Esse «futuro» é o nosso presente, mas essa profecia corre o risco de se tornar ultrapassada por uma fama ainda mais fugaz e transitória, trazida pela voragem de uma televisão fragmentada e pelos media digitais. Por outro lado, tornou-se também um cliché considerar que os jovens querem ser famosos quando crescerem, mesmo que não saibam em quê. Este livro pretende dar conta da relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades no contexto das suas práticas quotidianas, da sua inserção na família, na escola e em outros círculos sociais e culturais.
Ana Jorge é investigadora de pós-doutoramento em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Doutorou-se na mesma Universidade em 2012, com a tese sobre «A Cultura das Celebridades e os Jovens», também com bolsa da FCT. Licenciada em Ciências da Comunicação (FCSH-UNL) e mestre em Sociologia da Comunicação (ISCTE), com bolsa da FCT, trabalhou em assessoria de comunicação. É membro de projectos sobre a segurança de crianças e jovens na Internet (EU Kids Online) e a produção de rádios online entre jovens desfavorecidos (RadioActive), ambos financiados pela Comissão Europeia.
Este livro debruça-se sobre a relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades, procurando compreender as suas diferentes posições de audiência. Tornou-se um lugar-comum citar Andy Warhol e a sua profecia de que «no futuro, todos terão os seus 15 minutos de fama». Esse «futuro» é o nosso presente, mas essa profecia corre o risco de se tornar ultrapassada por uma fama ainda mais fugaz e transitória, trazida pela voragem de uma televisão fragmentada e pelos media digitais. Por outro lado, tornou-se também um cliché considerar que os jovens querem ser famosos quando crescerem, mesmo que não saibam em quê. Este livro pretende dar conta da relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades no contexto das suas práticas quotidianas, da sua inserção na família, na escola e em outros círculos sociais e culturais.
Luís Valente Rosa nasceu em Lisboa, em 1957, é licenciado em Sociologia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Foi, durante vinte anos (79-99), docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelas cadeiras de Matemática e Estatística II e Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica. Dedicou-se também aos estudos de mercado: primeiro como Diretor (88-93) da Euroexpansão e posteriormente como fundador da METRIS, de que foi Sócio-Gerente e Director-Geral (93-09). Durante esse período, exerceu funções diversas, como as de representante em Portugal da ESOMAR, Presidente da Direção da APODEMO e membro da Direção da EFAMRO (European Federation of Associations of Market Research Organisations). Foi responsável, em Julho de 1987, pelas primeiras sondagens de boca de urna com previsão às 19 horas realizadas em Portugal, na Rádio Comercial, aquando das Eleições para a Assembleia da República. O âmbito deste dicionário diz respeito aos principais conceitos utilizados nos inquéritos de opinião pública e naquilo a que é hábito chamar "sondagens". Amostra, aleatório, erro de amostragem, nível de confiança, amostra por "quotas", representatividade, proporcionalidade e não-proporcionalidade, ordem das perguntas, intenção de voto, dimensão da amostra, ponderação, ficha técnica, estratificação, codificação, variável ou supervisão são, a título exemplificativo, algumas das entradas constantes no presente dicionário. Para cada entrada, são apresentados três textos diversos: uma definição relativamente sucinta do conceito; uma explicação mais detalhada, associada a um conjunto de exemplos ilustrativos, mais ou menos concretos; um comentário pessoal do autor sobre temas adjacentes ao conceito, por exemplo: a sua história; as suas condições de aplicação à realidade portuguesa; a frequência da sua utilização; o modo como os receptores dos estudos de opinião pública o interpretam, ou eventualmente o dVer por dentro: