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Sinopse

N’O Vício em Lisboa (Antigo e Moderno), publicado pela primeira vez em 1912, o autor descreve com um alegado hiper-realismo experiente a vida das prostitutas lisboetas e seus clientes. Da degeneração das criaditas subjugadas ao vício do amor às costureirinhas ambiciosas, das hospedarias imundas aos bordéis e casas chics, aqui se tecem as considerações morais sobre uma cidade de onde há até testemunho de cinema pornográfico com sexo ao vivo no mesmo ano de 1912.

Inclui Regulamento Policial das Meretrizes e Casas Toleradas da Cidade de Lisboa, emitido pelo Governo Civil de Lisboa em 1865.

Índice

I — A abrir

II — Hospedarias para pernoitar

III — Os bordéis

IV — Casas chics

V — Vício e jogo

VI — As patroas

VII — Do bordel à alta e da alta à vala

VIII — A fechar

EXCERTOS

«Ao começar este pequeno livro, tive apenas em mira esboçar, o mais ao de leve possível, o que era o vício em Lisboa; e com alguns exemplos por mim vistos no decorrer de doze anos de vida boémia, mostrar não só os podres desse mesmo vício como os resultados funestos a que muitas vezes leva quem nele se internar.

Aos novos de ambos os sexos, que me lerem, poderão alguns dos capítulos que aí ficam servir de guarda a quedas que mais tarde deplorariam, mas já sem remédio; aos velhos, servir-lhes-ão para recordar... tempos que já não voltam!

O vício afinal é todo igual, começa como acaba, quer seja no clássico bordel ou na alcova forrada a peludos tapetes, onde as pulgas, aos milhares, se aninham viciosas, a exemplo das suas donas... ou alugadoras. […]

Há duas classes de proxenetas: a conhecida publicamente, de porta aberta a toda a hora, e que vive apenas da exploração de mulheres certas, que vivem sob o mesmo tecto e a que dão o nome pomposo de pupilas; e há a proxeneta particular, aquela que tem campainha ou a porta encostada. Estas são as piores. É aí que muita mulher honesta se perde; é devido a essas casas que muito marido que se julga feliz dá, à sua passagem e sem o saber, razão a comentários mais ou menos picantes.»

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Autor

Fernando Schwalbach

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