Como podemos criar o futuro do sistema de saúde?
O futuro do sistema de saúde passa por revisitar a finalidade fundamental com que foi criado e imaginar novas formas, mais efetivas, para acrescentar valor em saúde. O foco no valor, enquanto resultados de saúde em relação aos custos, permite libertar o enorme potencial de inovação do sistema de saúde para enfrentar os novos desafios.
Na procura de respostas a esta questão, o leitor descobre, ao longo do livro, a nova natureza da inovação em saúde. Aqui, a inovação vai para além das novas tecnologias, está mais focada nas pessoas enquanto coprodutoras, e é cada vez mais aberta a outros sectores da sociedade.
O livro traz uma compreensão dinâmica da inovação para os profissionais de saúde, as universidades, a indústria tecnológica, os políticos e o cidadão em geral, no atual debate sobre a sustentabilidade do sistema de saúde.
Inspirado pelos inovadores, que todos os dias criam o futuro da saúde, este livro é um apelo à democratização da inovação para assegurar mais saúde, maior coesão social e o relançamento da economia.
Casimiro José Canha Cavaco Dias é mestre em Saúde Pública pela Universidade Nova Lisboa e tem uma pós-graduação em Sistemas de Saúde pela Harvard School of Public Health. É coordenador em Sistemas de Saúde na Região das Caraíbas da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial de Saúde. Desenvolveu a avaliação da OMS sobre o desempenho do sistema de saúde em Portugal, assim como do Plano Nacional de Saúde, publicados em 2011.
Como podemos criar o futuro do sistema de saúde?
O futuro do sistema de saúde passa por revisitar a finalidade fundamental com que foi criado e imaginar novas formas, mais efetivas, para acrescentar valor em saúde. O foco no valor, enquanto resultados de saúde em relação aos custos, permite libertar o enorme potencial de inovação do sistema de saúde para enfrentar os novos desafios.
Na procura de respostas a esta questão, o leitor descobre, ao longo do livro, a nova natureza da inovação em saúde. Aqui, a inovação vai para além das novas tecnologias, está mais focada nas pessoas enquanto coprodutoras, e é cada vez mais aberta a outros sectores da sociedade.
O livro traz uma compreensão dinâmica da inovação para os profissionais de saúde, as universidades, a indústria tecnológica, os políticos e o cidadão em geral, no atual debate sobre a sustentabilidade do sistema de saúde.
Inspirado pelos inovadores, que todos os dias criam o futuro da saúde, este livro é um apelo à democratização da inovação para assegurar mais saúde, maior coesão social e o relançamento da economia.
Desde 2011, a Organização Mundial de Saúde acompanhou 1.483 eventos epidémicos em 172 países. Doenças com tendência a epidemias , como gripe, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), Ebola, Zika, peste, Febre Amarela e outras, fazem parte de uma nova era de surtos de elevado impacto.
Este livro centra-se no impacto da covid-19 no sistema de saúde e no desenvolvimento de mecanismos de resiliência para fazer face a novas crises e surtos epidemiológicos, temas particularmente relevantes no atual contexto de pandemia e na recuperação económica que se seguirá nos próximos anos em Portugal e no mundo.
A pandemia da covid-19 expôs deficiências estruturais nas políticas e setores de saúde, sociais e económicos, que afetam a resiliência dos sistemas de saúde e das sociedades. Assistimos hoje a uma mudança da segurança da saúde global para o risco à saúde global. Tal mudança permite mobilizar a ação política e a atenção pública, pois situa a saúde global no sentido contemporâneo mais amplo de sociedade de risco. A vulnerabilidade reflete um aumento de surtos que ocorrem em emergências, bem como uma nova convergência de tendências políticas, económicas e sociais, incluindo crescimento populacional, urbanização, viagens mais rápidas, migração e mudanças climáticas.
Enquanto enfrentamos esta Pandemia, torna-se urgente investigar e aprender novas respostas mais efetivas. Este livro reflete esse esforço com base na experiência de reforço e adaptação de sistemas de saúde ao nível global.
Desde 2011, a Organização Mundial de Saúde acompanhou 1.483 eventos epidémicos em 172 países. Doenças com tendência a epidemias , como gripe, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), Ebola, Zika, peste, Febre Amarela e outras, fazem parte de uma nova era de surtos de elevado impacto.
Este livro centra-se no impacto da covid-19 no sistema de saúde e no desenvolvimento de mecanismos de resiliência para fazer face a novas crises e surtos epidemiológicos, temas particularmente relevantes no atual contexto de pandemia e na recuperação económica que se seguirá nos próximos anos em Portugal e no mundo.
A pandemia da covid-19 expôs deficiências estruturais nas políticas e setores de saúde, sociais e económicos, que afetam a resiliência dos sistemas de saúde e das sociedades. Assistimos hoje a uma mudança da segurança da saúde global para o risco à saúde global. Tal mudança permite mobilizar a ação política e a atenção pública, pois situa a saúde global no sentido contemporâneo mais amplo de sociedade de risco. A vulnerabilidade reflete um aumento de surtos que ocorrem em emergências, bem como uma nova convergência de tendências políticas, económicas e sociais, incluindo crescimento populacional, urbanização, viagens mais rápidas, migração e mudanças climáticas.
Enquanto enfrentamos esta Pandemia, torna-se urgente investigar e aprender novas respostas mais efetivas. Este livro reflete esse esforço com base na experiência de reforço e adaptação de sistemas de saúde ao nível global.
A epidemiologia é, atualmente, uma área fundamental na formação na área das ciências da saúde. Seja a nível laboratorial ou de saúde pública, as aplicações da epidemiologia são variadas, ajudando a compreender como se distribuem os fenómenos relacionados com a saúde e a doença e os seus determinantes.
Resultado da prática de ensino da epidemiologia, este livro abrange os aspectos essenciais da epidemiologia, nomeadamente no que diz respeito ao método epidemiológico e aos seus pressupostos, aos principais desenhos de estudo e às medidas de frequência e de associação e risco. Aborda, ainda, as questões da causalidade em saúde. Com uma maior preponderância da epidemiologia observacional, analisam-se, ainda, as questões éticas inerentes à investigação epidemiológica e apresenta-se um guia prático para a elaboração de projetos de investigação tendo por base as orientações internacionais mais recentes.
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A evolução do conhecimento científico e as transformações socioculturais têm vindo a desafiar o desenvolvimento da investigação no campo da saúde pública. Neste domínio, reconhece-se a relevância em considerar diferentes abordagens de investigação para o aumento do conhecimento científico. Nas últimas décadas tem ocorrido uma crescente valorização da investigação qualitativa pela sua especificidade na contribuição para a compreensão dos múltiplos e complexos fenómenos de saúde e doença nas sociedades contemporâneas, altamente diversificadas e globalizadas. O presente manual pretende ser um instrumento orientador que de um modo simplificado apresente conteúdos concetuais e proporcione diretrizes, linhas de atuação e desenvolvimento de competências necessárias para a implementação de uma investigação de abordagem qualitativa.
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