Onde Vais Isabel? (Bolso)
Nascida em Espanha, descendente de santos, reis e imperadores, Isabel chegou muito jovem a Portugal para casar com D. Dinis, rei culto, homem formoso, trovador invejável. No seu séquito traz damas de companhia e um importante segredo. Um segredo com origem na Ordem do Templo e cujo destinatário é D. Dinis. Quando mais tarde o rei de França manipula monarcas e papas para a cruel e violenta extinção dos templários, logo percebemos de onde veio a sageza de D. Dinis ao acolher os monges foragidos, albergar os seus tesouros e esconder os seus conhecimentos. Mas nem só de glória se cobre a vida de Isabel. As aventuras extraconjugais do rei português humilham-na profundamente, apesar de também aí a rainha se mostrar magnânima, criando com igual afecto os seus filhos e os bastardos de D. Dinis. É entre intrigas, ciúmes, infidelidades e arrependimentos que a vida da santa rainha Isabel se transforma no drama de uma heroína da santidade feita de amor, perdão, lágrimas escondidas e silêncio magnânimo.
| Editora | Saída de Emergência |
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| Categorias | |
| Editora | Saída de Emergência |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria Helena Ventura |
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Cidadão Orson WellesEle revolucionou o cinema. Ele apaixonou toda uma nação. Ele foi perseguido pelo homem mais poderoso do seu tempo. Mas esta é apenas uma história de amor. Refugiando-se na Europa para fugir ao ódio implacável de William Randolph Hearst, George Orson Welles começa a filmar D. Quixote. As grandes produtoras norte americanas fecharam-lhe as portas, os melhores amigos morreram, a inveja dos seus pares atormenta-o. Mas talvez a sua alma possa ser resgatada por um amor inesperado. Baseando-se em factos verídicos e numa pesquisa meticulosa, Maria Helena Ventura narra-nos uma inesperada história de amor entre Yasmina, uma jovem tunisina, e o imortal cineasta. Ela tem a centelha de vida que Orson sente escapar-lhe. Fugindo do próprio passado, ela é a única pessoa que consegue ler e consolar o coração de Orson Welles. Mas o que pode dar-lhe ele em troca, sentindo-se velho e talvez amargurado? Com a prosa que nos habituou em Um Homem Só e Afonso, o Conquistador, Maria Helena Ventura faz o papel de Yasmina e escreve uma obra que consegue consolar o coração de todos nós. -
Afonso - O ConquistadorTem nas suas mãos um romance épico: a vida de D. Afonso Henriques. Recorrendo a uma meticulosa pesquisa histórica, Maria Ventura transporta-nos para o século XII e envolve-nos com as paisagens, culturas e figuras dessa época distante. No centro da acção está Afonso Henriques, o primeiro homem a sonhar Portugal, e que tornou esse sonho realidade com golpes de espada, traições familiares, intrigas religiosas e muita determinação.Afonso chegou até nós como um homem sem medo, vencedor de batalhas impossíveis, líder na frente de combate e na frente diplomática. Mas Maria Ventura vai mais longe e apresenta-nos um homem que faria as delícias de Maquiavel: astuto como poucos e sem escrúpulos sempre que necessário. E também um homem apaixonado pela vida, pelos filhos fossem eles legítimos ou bastardos e até pela mulher, que finalmente aprendeu a amar.Amadurecendo de príncipe impulsivo para soberano ponderado, no fim da vida Afonso deixa-nos um território pouco diferente daquele que temos hoje em dia. Sem ele não haveria Portugal nem língua portuguesa, e nunca as caravelas com a cruz de Cristo teriam partido em busca de novas paragens nem Camões cantado os Lusíadas. -
Onde Vais Isabel?Nascida em Espanha, descendente de santos, reis e imperadores, Isabel chegou muito jovem a Portugal para casar com D. Dinis, rei culto, homem formoso, trovador invejável. No seu séquito traz damas de companhia e um importante segredo. Um segredo com origem na Ordem do Templo e cujo destinatário é D. Dinis. Quando mais tarde o rei de França manipula monarcas e papas para a cruel e violenta extinção dos templários, logo percebemos de onde veio a sageza de D. Dinis ao acolher os monges foragidos, albergar os seus tesouros e esconder os seus conhecimentos. Mas nem só de glória se cobre a vida de Isabel. As aventuras extraconjugais do rei português humilham-na profundamente, apesar de também aí a rainha se mostrar magnânima, criando com igual afecto os seus filhos e os bastardos de D. Dinis. É entre intrigas, ciúmes, infidelidades, rivalidades, adultérios e arrependimentos, que a vida da Rainha Santa Isabel se transforma no drama de uma heroína da santidade feita de amor, perdão, lágrimas escondidas e silêncio magnânimo. -
A Musa de CamõesA Musa de Camões recua até ao séc. XVI, para a Lisboa de onde partem as caravelas que descobrem o mundo e chegam as especiarias que maravilham a Europa. No paço real vive a mais bela e rica princesa da cristandade: a Infanta D. Maria. Nas ruelas tortuosas aventura-se o mais talentoso poeta da época: Luís de Camões. Mas Lisboa não tem só encantos. A Infanta, invulgarmente culta e graciosa, retratada por pintores e cantada por poetas, vive asfixiada por uma corte que conspira para que ela não case nem leve o dote mais cobiçado da Europa. E Camões, invejado pelo talento único e odiado por maridos cujas mulheres cantou e encantou, é um desafortunado que até El Rei pretende exilar para longe. Um dia os seus olhares cruzam-se. Tão diferentes de nascimento e posição, as suas almas desencantadas parecem gémeas. Uma deseja atenção, a outra anseia por uma musa, ambas encontram o amor. Trazendo à vida uma época gloriosa e personagens fascinantes, Maria Helena Ventura conta-nos a história de um amor único e impossível, que aos olhos da lei era crime e aos da Inquisição era pecado. -
Conheces Sancho?Sancho II é um dos grandes enigmas da História de Portugal. Bisneto de D. Afonso Henriques, herdou um reino pobre e uma coroa em conflito com a nobreza e o clero. Órfão muito novo, e sem um regente familiar para o amparar, foi desconsiderado pelos grandes pares do reino, apenas interessados em aumentar os próprios privilégios. Procurando ser tolerante e justo, cresceu numa luta constante para se impor e recuperar a dignidade, mas os poucos amigos afastavam-se, clero e nobreza conspiravam, o próprio irmão lhe cobiçava o trono. Se nos jogos palacianos Sancho perdia, nos campos de batalha saía vencedor: com o auxílio das ordens religiosas acumulou vitórias sobre os mouros. Mas nem isso foi suficiente. Quando decidiu fazer de Mencia, uma jovem e bela viúva castelhana, a rainha de Portugal, até o papa o traiu, destituindo-o e obrigando-o a fugir do reino que governara durante mais de duas décadas. -
Dona LuaGostas de fadas, da lua, das estrelas? Mafalda também. Se comer a sopa toda e uma peça de fruta, costuma receber a visita da sua fada preferida, Queria muito, em noites calmas e luminosas. Quando ela chega com o lápis mágico na mão, aproveita sempre para lhe pedir a satisfação de um desejo especial. Esta noite tem vontade de ir conhecer o mundo da Lua, que se avista da terra como se estivesse partida ao meio. A fada sabe que duas amiguinhas de Mafalda - Beatriz e Maria Helena - têm um desejo igual. E reunindo as três meninas, desenha a nave que as levará a conhecer Dona Lua e algumas estrelas suas companheiras. Se quiseres acompanhá-las fecha os olhos, vai. -
A Musa de CamõesA Musa de Camões recua até ao séc. XVI, para a Lisboa de onde partem as caravelas que descobrem o mundo e chegam as especiarias que maravilham a Europa. No paço real vive a mais bela e rica princesa da cristandade: a Infanta D. Maria. Nas ruelas tortuosas aventura-se o mais talentoso poeta da época: Luís de Camões. Mas Lisboa não tem só encantos. A Infanta, invulgarmente culta e graciosa, retratada por pintores e cantada por poetas, vive asfixiada por uma corte que conspira para que não case nem leve o dote mais cobiçado da Europa. E Camões, invejado pelo talento único e odiado por maridos cujas mulheres cantou e encantou, é um desafortunado que até El Rei pretende exilar para longe. Um dia os seus olhares cruzam-se. Tão diferentes de nascimento e posição, as suas almas desencantadas parecem gémeas. Uma deseja atenção, a outra anseia por uma musa, ambas encontram o amor. Trazendo à vida uma época gloriosa e personagens fascinantes, Maria Helena Ventura conta- -nos a história de um amor único e impossível, que aos olhos da lei era crime e aos da Inquisição era pecado. -
Afonso o ConquistadorTem nas suas mãos um romance épico: a vida de D. Afonso Henriques. Recorrendo a uma meticulosa pesquisa histórica, Maria Ventura transporta-nos para o século XII e envolve-nos com as paisagens, culturas e figuras dessa época distante. No centro da acção está Afonso Henriques, o primeiro homem a sonhar Portugal, e que tornou esse sonho realidade com golpes de espada, traições familiares, intrigas religiosas e muita determinação. Afonso chegou até nós como um homem sem medo, vencedor de batalhas impossíveis, líder na frente de combate e na frente diplomática. Mas Maria Ventura vai mais longe e apresenta-nos um homem que faria as delícias de Maquiavel: astuto como poucos e sem escrúpulos sempre que necessário. E também um homem apaixonado pela vida, pelos filhos ? fossem eles legítimos ou bastardos ? e até pela mulher, que finalmente aprendeu a amar. Amadurecendo de príncipe impulsivo para soberano ponderado, no fim da vida Afonso deixa-nos um território pouco diferente daquele que temos hoje em dia. Sem ele não haveria Portugal nem língua portuguesa, e nunca as caravelas com a cruz de Cristo teriam partido em busca de novas paragens nem Camões cantado os Lusíadas. -
Desculpe Sr. NobelJoana Cabral Cid, jornalista e investigadora forense, viaja até Estocolmo quando a Academia Sueca se prepara para anunciar o vencedor do Nobel da Literatura. O motivo: tentar descobrir quem matou Thomas Moonland, o grande candidato ao cobiçado prémio. Depois de se encontrar com a psicóloga criminal Klara Drottning, que investiga o estranho homicídio, Joana vê-se envolvida numa investigação paralela e privada. Rapidamente mergulha num clima de insegurança que contraria a imagem idílica que sempre tivera de Estocolmo. Ainda fragilizada pelo fim da única relação séria da sua vida, Joana procura um colega que conhecera na capital sueca, Kendryck O´Brien. Precisa desse apoio para diluir o medo que sente pela sua vida e, quem sabe, descobrir a teia de conspiração por trás do homicídio. Mas quando ninguém é quem parece ser, e tão longe da segurança a que se habituou em Portugal, Joana mergulha numa espiral de traição e perda, mas também de esperança por um recomeço onde menos se esperava.Ver por dentro: -
Cidadão Orson WellesEle revolucionou o cinema. Ele apaixonou toda uma nação. Ele foi perseguido pelo homem mais poderoso do seu tempo. Mas esta é apenas uma história de amor.Refugiando-se na Europa para fugir ao ódio implacável de William Randolph Hearst, George Orson Welles começa a filmar D. Quixote. As grandes produtoras norte americanas fecharam-lhe as portas, os melhores amigos morreram, a inveja dos seus pares atormenta-o. Mas talvez a sua alma possa ser resgatada por um amor inesperado. Baseando-se em factos verídicos e numa pesquisa meticulosa, Maria Helena Ventura narra-nos uma inesperada história de amor entre Yasmina, uma jovem tunisina, e o imortal cineasta. Ela tem a centelha de vida que Orson sente escapar-lhe. Fugindo do próprio passado, ela é a única pessoa que consegue ler e consolar o coração de Orson Welles. Mas o que pode dar-lhe ele em troca, sentindo-se velho e talvez amargurado? Com a prosa que nos habituou em Um Homem Só e Afonso, o Conquistador, Maria Helena Ventura faz o papel de Yasmina e escreve uma obra que consegue consolar o coração de todos nós.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».