Os Estados Unidos e a Descolonização de Angola
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"Em meados de Abril de 1975, Kenneth Kaunda visitou Washington e encontrou-se com Gerald Ford e Henry Kissinger. A viagem, que tinha sido combinada meses antes, devia ser rotineira, não se esperando que tivesse qualquer resultado importante, pretendendo, à partida, servir apenas como uma cortesia para com um dos pioneiros da luta pela independência em África. Porém, o almoço de 19 de Abril na Casa Branca entre o presidente da Zâmbia, o seu homólogo norte-americano e o secretário de Estado Kissinger acabou por se constituir como o momento de viragem na política dos EUA para Angola e mesmo para o continente africano. Kaunda convenceu Ford de que a URSS estava a intervir em Angola com conselheiros militares e armamento, o que podia ajudar o MPLA a tomar o poder, devendo os Estados Unidos opor-se a tal acção em defesa dos vizinhos daquele país. No fundo, a mensagem que o presidente zambiano trazia era que a intervenção de Moscovo tinha ultrapassado os limites aceitáveis para os Estados Unidos." Tiago Moreira de Sá
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
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| Autores | Tiago Moreira de Sá |
Tiago Moreira de Sá
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Os Estados Unidos e a Descolonização de AngolaEm meados de Abril de 1975, Kenneth Kaunda visitou Washington e encontrou-se com Gerald Ford e Henry Kissinger. A viagem, que tinha sido combinada meses antes, devia ser rotineira, não se esperando que tivesse qualquer resultado importante, pretendendo, à partida, servir apenas como uma cortesia para com um dos pioneiros da luta pela independência em África. Porém, o almoço de 19 de Abril na Casa Branca entre o presidente da Zâmbia, o seu homólogo norte-americano e o secretário de Estado Kissinger acabou por se constituir como o momento de viragem na política dos EUA para Angola e mesmo para o continente africano. Kaunda convenceu Ford de que a URSS estava a intervir em Angola com conselheiros militares e armamento, o que podia ajudar o MPLA a tomar o poder, devendo os Estados Unidos opor-se a tal acção em defesa dos vizinhos daquele país. No fundo, a mensagem que o presidente zambiano trazia era que a intervenção de Moscovo tinha ultrapassado os limites aceitáveis para os Estados Unidos."Tiago Moreira de Sá -
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Os Estados Unidos da América e a Democracia Portuguesa (1974-1976)Índice Índice de quadros Siglas Dedicatória Agradecimentos Prefácio de José Medeiros Ferreira Introdução Capítulo I - Enquadramento Teórico Capítulo II - O contexto Internacional Capítulo III - Portugal e os EUA da Segunda Guerra Mundial à trânsição para a Democracia Capítulo IV - A Política de «esperar para ver» (25 de Abril - 28 de Setembro de 1974) Capítulo V - Um Envolvimento de «Baixa Intensidade» (28 de Setembro de 1974 - 11 de Março de 1975) Capítulo VI - A Disputa no Seio do Governo dos EUA (11 de Março - Agosto de 1975) Capítulo VII - O Apoio às Forças Moderadas Político-Militares (Agosto - 25 de Novembro de 1975) Capítulo VIII - O Apoio à Instauração da Democracia em Portugal (25 de Novembro 1975 - 23 de Julho de 1976) Conclusão Fontes e Bibliografia -
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