Os Triunfos de Petrarca
Depois da tradução inédita e integral para português, pelos 700 anos do nascimento do poeta italiano, de "As Rimas de Petrarca", Vasco Graça Moura traduz "Os Triunfos" do mesmo pensador, que se tornaram populares e foram objecto de dezenas de edições nos séculos XV e XVI. Estes escritos tiveram uma considerável influência literária em Itália e no estrangeiro e, no caso português, em Luís de Camões.
| Editora | Bertrand |
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| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vasco Graça Moura |
Personagem polifacetada da vida cultural portuguesa (Foz do Douro, 3 de Janeiro de 1942 ? Lisboa, 27 de Abril 2014). Poeta, romancista, ensaísta, tradutor, foi secretário de Estado de dois Governos provisórios, desempenhou funções diretivas na RTP, na Imprensa Nacional e na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Em 1999, foi eleito deputado ao Parlamento Europeu. Para ele, a poesia "é uma questão de técnica e de melancolia", crescendo d' A Furiosa Paixão pelo Tangível através de uma densa rede metafórica que combina a intertextualidade, relacionada especialmente com Camões, Jorge de Sena, Dante, Shakespeare e Rilke, objetos privilegiados de estudo deste autor, e uma tendência ironicamente discursivista assente na agilidade sintática. É autor de três ensaios sobre Camões: Luís de Camões: Alguns Desafios (1980), Camões e a Divina Proporção (1985) e Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000). Em 1996, a sua obra foi reunida em volume. Dos títulos deste autor, podemos salientar Concerto Campestre, os romances Quatro Últimas Canções (1987) e Meu Amor Era de Noite (2001), os livros de poesia Uma Carta no Inverno, que lhe valeu o prémio da APE, e Poemas com Pessoas (ambos de 1997). Recebeu o Prémio Pessoa em 1995 e a medalha de ouro da Comuna de Florença em 1998, ambos atribuídos à sua tradução da Divina Comédia de Dante.
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Alguns Amores de Ronsard ... o que singulariza (Ronsard) é precisamente o confronto constante entre erotismo e tempo que passa, entre a variação da condição física e a frustração amorosa, entre o desejo e o corpo da mulher, entre figuras da mitologia clássica e ocorrências do quotidiano, entre simular-se em situação num sem-número de metamorfoses ou arder variamente em várias flamas (como diria Camões) e um princípio ou uma figura do Amor delas independente, entre humor, ternura, capricho mais ou menos libertino e lirismo, entre convencionalismo, naturalidade, imitação, variação e destra exploração inovadora de uma língua a fixar a sua modernidade e a sua coloquialidade literárias. - prefácio de Vasco Graça Moura. -
Mais Fado & CompanhiaDepois de ter publicado as minhas letras do fado vulgar (1997, reedição acrescentada em 2001), pensei que não viria a reincidir nova tentativa de escrever para o mais popular dos nossos géneros cantados. Todavia, em princípios de 2003 e a pedido de Mísia, concordei em escrever uma séries de letras para outras tantas músicas de Carlos Paredes, de que ela gravou a maior parte. Tratava-se de um desafio completamente diferente , uma vez que se tornava necessário preparar textos que "encaixassem" em peças musicais já existentes, o que implicava percorrer um caminho inverso daquele a que eu estava habituado. E com isso me vi envolvido numa experiência muito aliciante e muito complexa que, de resto, me permitiu compreender melhor as estruturas e as subtilezas do universo musical de Paredes.Foi durante a feitura dessas peças que muitas outras ideias, que nestas coisas são como as cerejas, suscitadas à medida que os referidos textos iam sendo construídos para essa colaboração e discutidos com Mísia, deram lugar a mais uma série de letras para fado. -
Os Lusíadas Para Gente NovaUm livro admirável em que Vasco Graça Moura, um dos mais destacados poetas portugueses, dialoga, em verso, com o texto camoniano, iluminando, esclarecendo e exaltando o canto originário. Através de um perfeito equilíbrio entre a reescrita modernizadora e a fidelidade à estrutura e aos significados da epopeia de Camões, Vasco Graça Moura assina uma obra indispensável a professores, educadores e jovens, para a compreensão fluída, correcta e abrangente de Os Lusíadas pelas novas gerações. -
O Mestre de MúsicaUma nova novela (a décima primeira) de Vasco Graça Moura, no seguimento de O Pequeno-Almoço do Sargento Beauchamp, publicada em 2008. -
Os Desmandos de ViolanteA novela Os Desmandos de Violante é a terceira parte de uma sequência iniciada por Vasco Graça Moura em 2008, com O Pequeno-Almoço do Sargento Beauchamp, a que se seguiu, em 2010, O Mestre de Música. Este ciclo narrativo, cuja acção decorre entre 1807 e 1814, perfaz uma trilogia a que o autor resolveu dar o título genérico de O vermelho e as sombras. Para melhor compreensão desse título do conjunto, se dirá que o «vermelho» funciona como metáfora de tempos de guerra, sangue e violência, como o foram os das Invasões Francesas em Portugal, e presta ao mesmo tempo uma homenagem que se pretende evidente e literal ao Stendhal de Le Rouge et le Noir. Por sua vez, as «sombras» quereriam ser a sugestão quase cinematográfica do comportamento e da movimentação de algumas personagens figuras da aristocracia, das artes (em especial da música), do clero e do povo , que se envolvem em estranhas situações e se vão recortando contra aquele fundo de convulsão social e política rapidamente aludido. Como se diz no subtítulo, esta é «uma novela amoral». Não relata casos edificantes, nem procura dar conta de soluções éticas ou castigos exemplares para os comportamentos e desregramentos das suas personagens, nem sempre conformes aos bons costumes. Nas três partes que formam a trilogia, encadeia-se uma história de paixões, amores e desamores, ódios, ambições, crueldades, aventureirismos e indiferenças, que se desenvolvem em rápido ritmo narrativo, numa escrita muito pessoal e desinibida que privilegia as peripécias sucintas e as situações de desfecho inesperado. -
Retratos de CamõesUma obra onde Vasco Graça Moura interpela e faz uma reflexão verdadeiramente fascinante das imagens clássicas e contemporâneas de Camões mas que ao mesmo tempo permite ao leitor a sua análise e discussão. A obra inclui as imagens de Camões cedidas graciosamente por Júlio Pomar, João Cutileiro, José Aurélio e José de Guimarães, entre outros.Uma edição cuidada, em pequeno formato, capa dura e com as imagens a cores. -
Partida de Sofonisba - Às Seis e Doze da ManhãSofonisba, a nobre cartaginesa; Sofonisba, a pintora renascentista; Sofonisba, a historiadora de arte. "Sofonisba. Um nome assim é uma predisposição romanesca", dirá o narrador desta história, o biógrafo de Pedro de Andrade Caminha, que se vê envolvido no caso do desaparecimento de um quadro do século XVII que representa as três graças. E as três misteriosas irmãs, as três graças Aglaia, Euphrosyne e Thalia. Neste romance que cruza os caminhos do presente de uma burguesia culta da Foz do Douro com os de um passado clássico, as coincidências e os encontros de acaso podem ter consequências funestas - ou apenas altamente surpreendentes. "Le bonheur nest pas grand tant quil est incertain - a felicidade não é tão grande quanto o é incerta - proferiu Sofonisba , enquanto figura trágica de Corneille, uma tirada que serve o tom geral desta cativante incursão ao universo ficcional, e de inesgotável erudição, de Vasco Graça Moura. E enquanto a matrona de Cartago escolhe o veneno à submissão aos soldados de Roma, Sofonisba filha de Andrúbal Parente apanha o comboio de mercadorias às 6 h 12 de uma pardacenta madrugada de Gaia. -
Poesia Reunida - Volume 1No ano em que se comemoram os 50 anos de vida literária de Vasco Graça Moura, a Quetzal publica a totalidade da sua poesia em dois volumes de Poesia Reunida. Vasco Graça Moura dispensa apresentações. Considerados por muitos como o maior poeta português vivo, Vasco Graça Moura é autor de uma vastíssima obra poética, ensaística e ficcional e um nobilíssimo tradutor e divulgador das literaturas clássicas. -
Poesia Reunida - Volume 2No ano em que se comemoram os 50 anos de vida literária de Vasco Graça Moura, a Quetzal publica a totalidade da sua poesia em dois volumes de Poesia Reunida. Vasco Graça Moura dispensa apresentações. Considerados por muitos como o maior poeta português vivo, Vasco Graça Moura é autor de uma vastíssima obra poética, ensaística e ficcional e um nobilíssimo tradutor e divulgador das literaturas clássicas. -
Vista Desarmada Tempo LargoNo ano em que se comemoram os cinquenta anos de vida literária de Vasco Graça Moura, trinta e três poetas portugueses dedicam-lhe um poema inédito.O livro é feito em parceria com Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra.Autores: Ana Hatherley, Fernando Pinto do Amaral, Pedro Tamen, Jorge Sousa Braga, Luís Quintais, Armando Silva Carvalho, Ana Luísa Amaral, Luís Filipe Castro Mendes, A.M. Pires Cabral, Nuno Júdice, Maria Teresa Horta, Manuel Alegre, Yvette Centeno, Jaime Rocha, Hélia Correia, Maria do Rosário Pedreira, entre muitos outros.
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Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
O Infinito num JuncoA Invenção do livro na antiguidade e o nascer da sede dos livros.Este é um livro sobre a história dos livros. Uma narrativa desse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço. É o relato do seu nascimento, da sua evolução e das suas muitas formas ao longo de mais de 30 séculos: livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de plástico e luz.É também um livro de viagens, com escalas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, na Villa dos Papiros horas antes da erupção do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra, na cena do homicídio de Hipátia, nas primeiras livrarias conhecidas, nas celas dos escribas, nas fogueiras onde arderam os livros proibidos, nos gulag, na biblioteca de Sarajevo e num labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000.Este livro é também uma história íntima entrelaçada com evocações literárias, experiências pessoais e histórias antigas que nunca perdem a relevância: Heródoto e os factos alternativos, Aristófanes e os processos judiciais contra humoristas, Tito Lívio e o fenómeno dos fãs, Sulpícia e a voz literária de mulheres.Mas acima de tudo, é uma entusiasmante aventura coletiva, protagonizada por milhares de personagens que, ao longo do tempo, tornaram o livro possível e o ajudaram a transformar-se e evoluir – contadores de histórias, escribas, ilustradores e iluminadores, tradutores, alfarrabistas, professores, sábios, espiões, freiras e monjes, rebeldes, escravos e aventureiros.É com fluência, curiosidade e um permanente sentido de assombro que Irene Vallejo relata as peripécias deste objeto inverosímil que mantém vivas as nossas ideias, descobertas e sonhos. E, ao fazê-lo, conta também a nossa história de leitores ávidos, de todo o mundo, que mantemos o livro vivo.Um dos melhores livros do ano segundo os jornais El Mundo,La Vanguardia e The New York Times(Espanha). -
O Anticrítico«O Anticrítico» é uma compilação dos ensaios de Diogo Vaz Pinto — textos de crítica literária, e não só —, escritos entre 2014 e 2023, incluindo alguns inéditos. «Não tenho conta para as vezes todas em que, para ir com a rábula insultuosa que me tecem, pegando uns onde outros deixaram, numa cooperativa de imbecis que, sinceramente, me comove, já me quiseram tirar a condição que vem de tudo o que faço. Mais difícil seria desmontar alguma coisa. Resta que, ou ignoram muito vermelhuscos, ou a ideia é revogar-me a carta, licença, prostrar-me na indigência de eu ser uma qualquer abominação, «Bicho», monstro que ligam com tudo o que é baixo, e mesmo assim paira sobre eles sem explicação. Um Chernobyl encarnado. Crítico não sou. Ou só pseudo. Videirinho e jornaleiro, pilha-galinhas e o mais que eu coso bem ao meu estuporado currículo. Pois seja, eu fico então gordo disso tudo. E viro-me do avesso. Sou o anticrítico, então! Roubando esta de Augusto de Campos sem pudor. Há muito que não me retiram do sentido a ideia de que o principal é cortar com a impostura disto tudo. A gloríola da mediocridade, o sentido gregário, essa ratada ficção ligando os «egozinhos de porta-aberta» do nosso meio literato.» -
Terra QueimadaEnsaio profético e demolidor, TERRA QUEIMADA (2022) expõe a forma como o complexo internético se tornou «motor implacável de vício, solidão, falsas esperanças, crueldade, psicose, endividamento, vida desbaratada, corrosão da memória e desintegração social». Nele, Jonathan Crary faz uma crítica radical da digitalização do mundo e denuncia realidades inegáveis: a incompatibilidade entre um planeta habitável e a economia consumista e técnica, a atomização provocada pelas redes sociais, a era digital como fase terminal do capitalismo planetário. «Se é possível um futuro habitável e comum no nosso planeta», conclui, «esse futuro será offline, dissociado dos sistemas e da actividade do capitalismo 24/7, que destroem o mundo». -
Mário Cesariny e Antonio Tabucchi - Cartas e outros TextosFernando Cabral Martins: «O surrealismo português já tinha atingido no final dos anos sessenta uma definição que tornava possível, de um ponto de vista exterior, descomprometido, fazer uma avaliação de conjunto.» Antonio Tabucchi veio a Portugal no rasto de um poeta: Fernando Pessoa, ou melhor Álvaro de Campos, de quem lera por acaso o poema «Tabacaria». Quis aprender a língua do autor do poema e para isso inscreveu-se na cadeira de Língua e Literatura Portuguesa na Universidade de Pisa, que então frequentava. O seu mestre foi uma professora especial, bela, inteligente e culta, Luciana Stegagno Picchio. Antonio quis conhecer o país onde se falava aquela língua e ao qual pertencia aquele poeta e, na Primavera de 1965, com o seu Fiat 500, chegou a Portugal. Aí conheceu uma portuguesa com quem falou de Pessoa, e com quem continuou a trocar correspondência até ao ano seguinte, quando se tornaram namorados, vindo depois a casar (1970). Mas até lá, veio amiúde a Portugal […] e começou a interessar-se pelo Surrealismo português, sobre o qual havia muito pouco material crítico, praticamente nada, em vista da sua futura tese de licenciatura. Conheceu então (1967) dois membros ilustres daquele movimento, dois grandes poetas, Alexandre O’Neill e Mário Cesariny de Vasconcelos, com quem passou muitas horas, primeiro para os entrevistar e depois, com sempre maior intimidade, já com laços de amizade, só pelo prazer de estarem juntos. [Maria José de Lancastre] Esta é a história de um desencontro. Cesariny, como o surrealismo, considerava a universidade um inimigo, e Tabucchi, para todos os efeitos, era em 1971 um universitário. Mesmo se, no caso dele, havia por parte do poeta o agrado de ver como a sua poesia e o seu lugar no surrealismo português eram reconhecidos — pela primeira vez — por um leitor com a distância crítica e a óbvia inteligência de Antonio Tabucchi. Aqui, nos textos que documentam o contacto directo entre ambos do final dos anos 60, pode ver-se uma ilustração do modo como a história do surrealismo foi sendo feita, com que ritmo e a partir de que posições. E que implica a consciência, por parte do poeta, da importância do sentido que a crítica atribui à História, capaz (ou não) de tornar o passado digno do presente, ou vice- -versa. E manifesta, por parte do jovem crítico italiano, a intuição da grandeza de um movimento que evoluía na sombra, num carceral jardim à beira-mar. [Fernando Cabral Martins]
