Pensar a Constituição
Os conceitos constitucionais, além de nem sempre entre si articulados, frequentemente são enunciados de forma teoricista, sem exemplificação concreta. Quando se faz História constitucional, abstrai-se da Teoria da Constituição. Quando se estuda esta, raramente se dão exemplos históricos e muito menos contemporâneos, nem sequer hipotéticos.
Pensar a Constituição procura abordar matérias constitucionais pouco esclarecidas, pouco tratadas, e fazê-lo a propósito de inquietações dos nossos dias, nomeadamente na encruzilhada das nossas democracias representativas, atacadas interna e externamente. Recorda, entre outros, os legados confluentes (não antagónicos) do constitucionalismo tradicional e do moderno, mostra, nos tempos atuais, o jogo de relações entre constituição formal, material e real, alude a chavões de linguagem dos nossos dias com implicações constitucionais, como “narrativa” e “semântica” Segue, assim, na linha de uma teoria constitucional de uma Constituição viva e não embalsamada, entendendo que uma “Constituição cidadã” está, mesmo teoricamente, ao serviço dos Cidadãos.
| Editora | Almedina |
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| Coleção | Teoria, Filosofia e História do Direito |
| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Ferreira da Cunha |
Doutor em Direito pelas Universidades de Paris e Coimbra, agregado (Univ. do Minho), Pós-Doutor (Univ. de São Paulo) e Catedrático da Faculdade de Direito da Univ. do Porto, é Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça.
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Novo Direito Constitucional EuropeuA "Constituição Europeia" morreu? Estará está congelada sine die? Puro erro de perspectiva. Independentemente do seu futuro institucional, a Constituição Europeia super-vive, porque em boa medida recolheu muito do que já era a Constituição material da União Europeia. Novo Direito Constitucional Europeu procura ser a um tempo uma exposição didáctica, mas problematizante, dessa realidade jurídico-política muito complexa e vasta, e uma tentativa do seu enquadramento e compreensão no plano teórico. Dirige-se, assim, tanto ao Cidadão interessado não especializado, como aos especialistas de Direito Europeu e Comunitário, aos Constitucionalistas e aos Juristas e Políticos em geral, bem como, e em especial, aos estudantes dessas matérias. Índice Livro I Direito Constitucional Europeu - Introdução e Grandes Linhas Parte I Introdução Geral ao Direito Constitucional Europeu Parte II Grandes Linhas Constitucionais do Projecto de Constituição Europeu Parte III O Velho, o Novo e o Futuro no/do Projecto de Constituição Europeia Livro II Constituição Europeia e Constitucionalismo Parte I Constituição Europeia: Um Novo Paradigma Juspolítico Constituição Europeia e Teoria da Constituição -
Raízes da República - Introdução Histórica ao Direito ConstitucionalNunca como hoje a Constituição e o Direito Constitucional foram tão invocados no espaço público. Uma das maneiras mais formativas de iniciar o seu estudo é compreender como foram evoluindo. Dessa História Constitucional já se disse ser "a história apaixonada dos Homens". Apaixonada e sem dúvida apaixonante também. A presente obra vai às raízes mais profundas do direito público político português, num panorama que recua às Ordenações do Reino e; passando pelas tentativas iluministas, percorre um a um todos os nossos textos constitucionais até ao presente: nos seus articulados, nos seus contextos de história política e das mentalidades, e até nos seus mitos e utopias. Índice Constituição Natural e Raízes do Constitucionalismo Moderno Constitucionalismo Liberal Da República ao Estado Novo -
Lições Preliminares de Filosofia do DireitoEstas Lições Preliminares de Filosofia do Direito procuram, como o seu nome indica, começar pelo princípio, pelos fundamentos. E abrem, assim, com o indagar do que é a Filosofia e do que é Direito, para depois iniciarem a abordagem da Filosofia do Direito. Face às edições anteriores, esta 3.ª edição foi totalmente revista, corrigida e actualizada, nomeadamente dando conta da sevolução do pensamento do autor, que acrescentou uma última lição dedicada aos estudantes de Mestrado no processo de Bolonha, especialmente no sentido de os aconselhar sobre as suas dissertações ou teses. -
O ponto de ArquimedesNum diálogo entre a Teoria Constitucional e a Filosofia Jurídica, O Ponto de Arquimedes procura levantar eternas interrogações sobre a fundamentação e a legitimação do Direito. Num tempo de consenso aparente e por vezes hipócrita em torno dos Direitos Humanos, o desafio é o de saber quais as suas raízes: a simples vontade do poder, sempre reversível, ou o Direito Natural e a própria natureza do Homem? A indagação sobre o ponto de apoio do Arquimedes jurídico, longe de ser supérflua especulação, constitui, ao invés, a pedra angular de todo o edifício do Direito, o fulcro onde assenta a alavanca movente de todo o pensar e agir da juridicidade. Consagrando-se especialmente ao Direito Constitucional e à Filosofia do Direito, Paulo Ferreira da Cunha é professor universitário, agregado em Direito - Ciências Jurídicas Públicas (Univ. Minho), doutor em Direito - Ciências Jurídico-Políticas (Univ. Coimbra), e doutor em Direito - História/Filosofia do Direito (Univ. Paris II). ÍNDICE GERAL Introdução: O Ponto de Arquimedes PARTE PRIMEIRA - Natureza Humana e Direito Natural Secção I: Em demanda da Natureza Humana Secção II: Direito Natural e Jusnaturalismo Secção III: Deveres, Direitos, Valores. Do Conteúdo do Direito Natural PARTE SEGUNDA - Direito e Direitos Humanos Secção I: Para além do Mito do Direito Secção II: Para uma Não Definição de Direito Secção III: O Paradigma "Direitos Humanos " Secção IV: Dos Valores aos Direitos Bibliografia Geral Índice Analítico -
O Século de AntígonaO Século XX foi um grande século em negativo. Do cepticismo e do relativismo se foi passando a um niilismo que tudo parecia percorrer: crítica, desconstrucão, ideologias da suspeita, cultura de morte. Sob que signo colocar o Século XXI jurídico? Perante as ameaças de um Admirável Mundo Novo que, a pretexto de solidarismos, cientismos, multiculturalismos, impõe uma ditadura do pensamento único, uma voz se ergue pela natureza das coisas, pelas leis superiores às decisões arbitrárias do poder: Antígona. O presente livro problematiza os grandes desafios do futuro do nosso Direito, da Cidadania à Constituição da União Europeia, dos Códigos às Constituições, defendendo uma renovada visão do realismo clássico como forma de esclarecer e fundamentar a essencial luta pela Justiça. ÍNDICE GERAL Introdução Parte Primeira - O Século de Antígona Capítulo I - Futuro Presente do Direito Capítulo II - Claves e Desafios Jurídicos para o Séc. XXI Parte II As Duas Justiças Justiça Moral e Política vs. Justiça Jurídica. Capítulo I - O Livro da Justiça Capítulo II - O Comentário de Santo Tomás de Aquino Parte III - Problemas do Direito Natural Capítulo I - Do Direito ao Direito Natural Capítulo II - Do Problema Científico do Direito Natural Capítulo III - O Problema Pedagógico do Direito Natural Capítulo IV - Conclusão Parte IV- Do Direito Natural Positivo Capítulo I - Introdução Capítulo II - Justiça, Liberdade, Igualdade e Pluralismo Político na Constituição espanhola Capítulo III - Princípios, Direito Natural, Valores Capítulo IV - Direito Natural e Princípios Gerais do Direito nos Códigos Civis Capítulo V - Conclusão Parle V - Da Justiça na Constituição da República Portuguesa Capítulo I - Memória Capítulo II - Polissemia Capítulo III - Hermenêutica Capítulo IV - Princípios Capítulo V - Estrutura e elementos do art. 1.º da Constituição Capitulo VI - Fins Capítulo VII - Virtudes Capítulo VIII - Bens Jurídicos Capítulo IX - Ideologias e Utopias Capítulo X - Valores, Esboço de caracterização Capítulo XI - Valores. Referência ao argumento comparatístico Capítulo XII - A Justiça como valor superior Capítulo XIII - Valores alternativos Capítulo XIV - Novas aportações cornparatísticas e filosóficas Capítulo XV - Conclusão Parte VI - União Europeia, Estado e Constituição - A Constituição Impossível? Introdução Capítulo I - Ter ideias claras sobre o conceito de Estado Capítulo II - Ter ideias claras sobre o conceito de Constituição Capítulo III - Ponderação. O teste das constituições dos estados Parte VII - Direito, Constituição e Cidadania Capítulo I - Introdução Capítulo II - Política e Direito Capítulo III - Constituição, Direito e Política Capítulo IV - Constituição formal e Constituição material Capítulo V - Cidadania Bibliografia Citada -
Política Mínima2.ª Edição, corrigida e actualizada Escrita praticamente de um fôlego, quase sem notas e de cor, esta Política Mínima pretende abordar com clareza, rigor e sem preconceitos politicamente correctos os principais temas do saber da Política: Homem, Sociedade, Natureza Humana, Poder e seu controlo, Governo e suas formas. Pessoa, Liberdade e suas conexões, Autoridade, Legitimidade, Justiça e suas modalidades, Bem Comum, Constituição e Constitucionalismos, Soberania, Povo, Nação, Estado e Supra-nacionalidades, Direitos e Deveres, Sufrágio, Democracia, e Representação política, Força, Coacção e Guerra, Propriedade e Igualdade, Cidadania, Interesse Público, Ideologia e Partidos. Nota Prévia à Segunda Edição Para continuar a ser ainda o mesmo, este livro teve, nesta nova edição, de voltar a abster-se de erudições e de conter-se nas tentações bibliográficas. Para tais desenvolvimentos, nasceu entretanto um irmão seu, mais nutrido de fontes - Repensar a Política. Ciência & Ideologia, Coimbra, Almedina, 2005. As revisões feitas nesta edição são, assim, primeiramente formais, e visando maior clareza e mais rigor; e procurando a caça sem trégua às gralhas. Mas também ideológicas - não no sentido pobre do termo, mas no quanto podem reflectir evolução de Ideias, e de Esperança(s)... Contudo, seria impossível (e nem sequer foi tentado) retirar ao livro a marca do momento em que foi escrito. E esta prevenção se dirige ao leitor de hoje. Porque, em tudo o que é "contemporâneo", algo pode haver que não se refira exactamente à novidade da hora que passa, ou ao contexto em que venha a ser lido. ÍNDICE INTRODUÇÃO Política e Ciência(s) - Epistemologias e Metodologias PARTE I Do Sujeito Político - Tópicos antropológicos e sociológicos Capítulo 1. Natureza Humana Capítulo 2. Homem e Sociedade. O "Animal político" PARTE II Do Objecto Político - Tópicos politológicos liminares Capítulo 3. Política Capítulo 4. Poder Capítulo 5. Governo, governantes governados PARTE III Dos Fundamentos e Fins Políticos - Tópicos filosófico-políticos Capítulo 6. Pessoa e Liberdade Capítulo 7. Autoridade e Legitimidade Capítulo 8. Justiça e Bem Comum PARTE IV Da Estrutura Política ou das Instituições Políticas - Tópicos juspolíticos Capítulo 9. Constituição e Constitucionalismos Capítulo 10. Povo, Nação, Estado, Supra-nacionalidade, Soberania e de outras formas políticas Capítulo 11. Formas de Governo Capítulo 12. Direitos e Deveres Capítulo 13. Organização e Controlo do Poder. Estado, Poderes e Separação dos Poderes Capítulo 14. Sufrágio, Democracia e Representação política. O Estado de Direito EPÍLOGO Da Dinâmica Política ou dos Conflitos Políticos - Tópicos ideológicos -
O Tímpano das Virtudes - Arte, Ética e DireitoRafael representou a Justiça sobrepondo-a espacialmente às demais Virtudes, e todas presidindo às Leis. Pintou-a na Stanza delia Segnatura, no Vaticano, sala em que deixou também o retrato de família da Filosofia, no célebre fresco da Escola de Atenas. Partindo dos motivos dessa sala, e em especial da composição que lhe dá o título, Tímpano das Virtudes é um ensaio transdisciplinar, que procura esclarecer o Direito pela Ética, a Ética pela Arte, e a Arte pela Filosofia que nela está implícita e lhe serve de fundamento. Trata-se assim de um contributo ilustrativo para a superação da presente crise da Justiça, que é crise das instituições, sem dúvida, mas principalmente crise da educação, da cultura c da sensibilidade. Paulo Ferreira da Cunha, Professor Catedrático e Director do Instituto Jurídico Interdisciplinar da Faculdade de Direito da Universidade do Porto, Doutor em Direito pelas Universidades de Paris II e de Coimbra, cursou também Desenho na Escola Superior Artística do Porto, e História da Arte, na Faculdade de Letras do Porto. Membro de várias sociedades científicas, pertence nomeadamente à "Società Internazionale per 1'Unità delle Scienze", ao Centro de História da Cultura (Univ. Nova de Lisboa) e ao Instituto de História do Direito e do Pensamento Político (Faculdade de Direito, Univ. de Lisboa). Índice Parte I - Contextos Introdução filosófico-epistemológica Reflexões priodológicas Em demanda de Rafael Parte II - Paratextos Pré-Textos Reflexões e Modo-de-Olhar Teologia e Poesia Polaridades: Interior e exterior, cultura e natural, humano e divino Parte III - Textos Saber e Escola O Tímpano das Virtudes Conclusão -
Repensar a Política - Ciência & IdeologiaRepensar a Política é um exercício assumido de liberdade académica e cívica. Quando muitos denunciam a falta de legitimidade nas democracias meramente formais, as grandes ilusões murcharam e os pragmatismos se arriscam a consumir todas as energias, este livro não se quer limitado nem pela convenção nem pela auto-censura. Recusa o tabu estéril que veda aos universitários falarem de política real, reservando-lhes uma pseudo-política abstracta, matemática, teoricista. Por isso, tanto trata de ciências e saberes políticos, como de ideologia - forma em que hoje estão vertidos os ideais. E fá-lo em diálogo com outras disciplinas, desde logo o Direito. Não se propõe uma pretensa e enganadora assepsia, antes procura uma objectividade situada. Prefácio do Autor à 2.ª Edição Não sabemos a razão mais profunda e determinante do tópico da surpresa dos autores ante a notícia de que a sua obra se esgotou. Talvez votem os seus escritos a uma espécie de "roda", talvez, perante o deserto de comunicação em alguns meios, creiam que, realmente, ninguém os lerá. A verdade é que muitos sacrificam a esse lugar comum. E curiosamente, não por artifício retórico, mas por efectiva realidade, foi esse, também, desta feita, o nosso caso. Não contávamos que a primeira edição deste livro, publicada há tão pouco tempo, se visse tão rapidamente esgotada. Ainda bem. A obra foi bem divulgada e contou com duas apresentações públicas de altíssimo coturno: em Lisboa, esteve a cargo do Prof. Doutor Diogo Freitas do Amaral; e no Porto, foi feita pelo Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho, nomes que, realmente (e esbarramos em novo tópico) dispensam mesmo apresentações. Certamente foi esse o segredo e a razão do seu acolhimento pelo público, e não os méritos do seu obscuro autor. De qualquer modo, devemos fazer também justiça aos nossos estudantes que, recusando a pirataria das fotocópias, decerto foram responsáveis pela aquisição de muitos exemplares. Com efeito, este livro, a par de Política Mínima., constituiu um dos recomendados na nossa regência da cadeira de Ciência Política, na Universidade do Porto. Tomado de surpresa, a revisão ora feita foi minimalista. Limitou-se ao firme ataque a algumas esparsas gralhas, às actualizações mais evidentes determinadas pelo rodar histórico das coisas, incluindo acrescentos bibliográficos mais imediatos, etc. Onde se levou a cabo intervenção mais cuidada e profunda foi na exposição do espectro ideológico-partidário português, que entretanto se advertiu necessitar de uma revisão mais profunda. Matéria sempre delicada, e por isso sempre a necessitar de novos retoques que permitam evidenciar os verdadeiros contrastes e matizes. Incluem-se ainda nesta edição, de seguida, os textos escritos correspondentes às suas apresentações públicas referidas. Era nosso desejo incluir ainda nesta edição, de seguida, os textos escritos correspondentes às apresentações públicas deste livro, já mencionadas. Acaba por, desta feita, não poder figurar ainda o testo do Prof. Doutor Diogo Freitas do Amaral, que pouco depois dessa sua intervenção, seria de novo chamado a altas e muito absorventes funções governamentais. Temos contudo a promessa de vir a contar no futuro com o seu texto. Desde já, abre este livro com uma muito honrosa Apresentação, da autoria do Prof. Doutor José Joaquim Gomes Canotilho, Catedrático de Direito Constitucional e Ciência Política da Faculdade de Direito de Coimbra. ÍNDICE PARTE PRIMEIRA - REVER OS FUNDAMENTOS Capítulo Primeiro - Saberes Epistemologia Política e Direito Especialização e Criação Formas, Temas e Estruturas de Investigação A Filosofia Política: uma Scientia Política Capítulo II - Fundadores Aristóteles, a Invenção do Jurídico Maquiavel, a Autonomização do Político PARTE II - REAVALIAR OS PARADIGMAS Capítulo Primeiro - Instituições Formas Políticas Constituição e Constitucionalismos Capítulo II - Ideologias e Utopias Ideologia e Ideologias A Oposição Binária: Direita e Esquerda Terceiras Vias Política e Direito numa "Utopia" Contemporânea Desafios Juspolíticos Hodiernos -
Filosofia do Direito - Fundamentos, Metodologia e Teoria Geral do DireitoEste livro contém uma síntese da Filosofia do Direito, da Teoria Geral do Direito e da Metodologia Jurídica. Numa perspetiva pluralista, neojusnaturalista crítica, recolhe a experiência de 40 anos de estudo, aderindo às perspetivas da Tópica, Direito & Arte e Direito Fraterno Humanista. Em linguagem acessível, mas não superficial, e com traços de ironia e bom humor, passa em revista os principais temas, não numa perspetiva historiográfica, mas atual e prospetiva, sem perder de vista os fundamentos clássicos.
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Constituição da República Portuguesa - Edição UniversitáriaNesta nova edição estão refletidas as mais recentes alterações operadas na legislação complementar que se encontra em anexo, nomeadamente a alteração à Lei nº 28/82, de 15 de novembro, Lei do Tribunal Constitucional, produzida pela Lei Orgânica nº 1/2022, de 4 de janeiro.Optou-se ainda por incluir um novo diploma, a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, aprovada pela Lei nº 27/2021, de 17 de maio. -
Princípios Estruturantes de Estado de DireitoNão é possível pretender resolver os problemas jurídicos mais complexos sem o recurso permanente aos chamados princípios constitucionais estruturantes a cuja observância todo o Estado de Direito está vinculado. Dir-se-ia, até, não se poder ser um bom jurista na actualidade sem o conhecimento aprofundado dos princípios estruturantes que apresentam maior relevância prática na vida jurídica quotidiana e que aqui apresentamos. Na nova edição desta obra, e essencialmente motivados por razões didácticas fundadas na experiência prática do ensino, procedemos a um esforço de sistematização e de clarificação na exposição dos diferentes princípios, mas também a uma recomposição global dos conteúdos de alguns temas, designadamente no que se refere aos controlos de proporcionalidade e de razoabilidade inscritos no princípio da proibição do excesso. -
Manual de Direito Constitucional - Vol II – Direito Constitucional Português. Dogmática da Constituição da República de 1976.Numa altura em que a globalização conhece passos acelerados, não só na integração político-jurídica como na aproximação entre culturas e civilizações, cabe aos Estados um papel primordial - porventura imprevisto - de conservação das identidades dos povos, bem como das singularidades das comunidades nacionais. Mas à multiplicação das interrogações têm faltado respostas, défice bem evidente no desconforto que se vive numa globalização que dissemina as coisas boas e as coisas más, contra a qual todos vamos gradualmente despertando, mesmo de diversificados quadrantes políticos. É assim que, hoje, o estudo do Direito Constitucional se apresenta como um desafio mais árduo, mas em relação ao qual este Manual de Direito Constitucional, em dois volumes autónomos, pretende dizer "presente", numa visão portuguesa, atualizada e sintonizada, agora na 7ª edição, com as grandes questões que se colocam à Ciência do Direito Constitucional. -
Constituição da República PortuguesaLei Constitucional nº 1/2005, de 12 de Agosto Declaração Universal dos Direitos do Homem Lei do Tribunal Constitucional Iniciativa Legislativa de Cidadãos Estatutos Político-Administrativos das Regiões Autónomas -
Introdução ao Direito PúblicoEsta obra pretende dar uma visão integrada do Direito Público. Abrange matérias que são classicamente tratadas de forma separada por diferentes ramos do Direito português (como o Direito Constitucional e o Direito Administrativo), pelo Direito da União Europeia e pelo Direito Internacional. São explorados os conceitos fundamentais indispensáveis à compreensão das diversas disciplinas de Direito Público. Apresentam-se o Estado e outras entidades públicas, nacionais e internacionais. Depois da sua identificação, descreve-se a forma como se relacionam com o Direito e o modo como se encontram organizados. Destina-se aos estudantes de Direito e a todos aqueles que desejem aprofundar conhecimentos sobre a estruturação jurídica do Estado, da União Europeia e da Comunidade Internacional. -
Manual de Direito Constitucional - Volume INuma altura em que a globalização conhece passos acelerados, não só na integração político-jurídica como na aproximação entre culturas e civilizações, cabe aos Estados um papel primordial - porventura imprevisto - de conservação das identidades dos povos, bem como das singularidades das comunidades nacionais. Mas à multiplicação das interrogações têm faltado respostas, défice bem evidente no desconforto que se vive numa globalização que dissemina as coisas boas e as coisas más, contra a qual todos vamos gradualmente despertando, mesmo de diversificados quadrantes políticos.É assim que, hoje, o estudo do Direito Constitucional se apresenta como um desafio mais árduo, mas em relação ao qual este Manual de Direito Constitucional, em dois volumes autónomos, pretende dizer "presente", numa visão portuguesa, atualizada e sintonizada, agora na 7ª edição, com as grandes questões que se colocam à Ciência do Direito Constitucional. -
A Dignidade da Pessoa - A Fundamentação do Jurídico, a (re)Compreensão do Direito à Luz do Dever e o Bloqueio da Simples AspiraçãoA dignidade humana, amplamente invocada, apresenta-se muitas vezes como um conceito voraz. Apesar das dificuldades, impõe-se a densificação do mesmo. A urgência da tarefa que se anuncia resulta, por um lado, das específicas funções que a dignidade é chamada a cumprir ao nível do direito e da fundamentação da juridicidade, e, por outro lado, do facto de a mesmíssima dignidade ser inúmeras vezes invocada para sustentar soluções práticas diametralmente opostas. Na obra que agora se publica procurámos cumprir tal desiderato, dialogando com diversas perspetivas de compreensão da dignidade e concluindo que ela apenas se pode entender quando ligada ao sentido da pessoa, enquanto categoria ético-axiológica com raízes específicas. Na parte final, de forma obviamente não exaustiva, oferecemos, numa projeção positiva e numa projeção negativa, algumas das consequências do entendimento firmado. -
Direito Constitucional e Teoria da ConstituiçãoAlterações à 7ª Edição:"Existiam matérias expostas segundo parâmetros jurídico-constitucionais entretanto alterados (ex.: fiscalização preventiva de convenções internacionais) e matérias que careciam de explicitação textual (ex.: controlo da constitucionalidade nos processos de fiscalização concreta). Havia ausências e omissões importantes relativamente a problemas de grande relevância prática (ex.: o conceito de intervenções restritivas ao lado do conceito de leis restritivas). Por último, alguma legislação recente deu concretização a princípios jurídicos jurídico-constitucionais de capital importância na teoria dos direitos fundamentais (ex.: Código de Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais)." Introdução - O Ensino e a Teoria - Constituição e Constitucionalismo - Constitucionalismo Antigo e Constitucionalismo Moderno - Modernidade Constitucional e Poder Constituinte - O Estado Constitucional - O Constitucionalismo Português - Problemas Fundamentais Na História/Memória do Constitucionalismo - Forma Constitucional e Constituição - Padrões Estruturais do Direito Constitucional Vigente - Constituição, República e Estado na Ordem Jurídico-Constitucional de 1976 - Notas Gerais Sobre a Constituição da República de 1976 - A República Portuguesa - A República Portuguesa e os seus Princípios Estruturantes - O Princípio do Estado de Direito - O Princípio Democrático - O Princípio da Socialidade - O Princípio da Unidade do Estado - Os Princípios da Integração Europeia e da Abertura ao Direito Internacional - Os Direitos e Deveres Fundamentais - Sentido e Forma dos Direitos Fundamentais - Sistema, Estrutura e Função dos Direitos Fundamentais - Regime Geral dos Direitos Fundamentais - Regime Específico dos Direitos, Liberdades e Garantias - Regime dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais - A Protecção dos Direitos Fundamentais - Deveres Fundamentais - Estruturas Organizatórias e Funcionais - Regras e Princípios do Direito Constitucional Organizatório - Organização do Poder Político e Formas de Governo - A Variável Portuguesa do Padrão Básico-Regime Misto Parlamentar/Presidencial - Estrutura e Função dos Órgãos de Soberania Portugueses Politicamente Conformadores - Estrutura e Função dos Tribunais - As Fontes de Direito e as estruturas Normativas - A Constituição e o Sistema das Fontes de Direito - A Lei - Individualização e Análise de Algumas Categorias de Leis - O Decreto-Lei - Os Decretos Legislativos Regionais - O Direito Internacional e o Direito Supranacional - Os Regulamentos - Os Decretos - Actos Normativos Atípicos - O Procedimento Legislativo - Garantia e Controlo da Constituição - Sentido da Garantia e Controlo da Constituição - O Sistema de Controlo da Constitucionalidade na Constituição de 1976 - Direito Processual Constitucional - Os Processos de Fiscalização da Inconstitucionalidade e da Ilegalidade - Revisão da Constituição - Garantia da Constituição e Revisão Constitucional - Estados de Necessidade Constitucional e Suspensão do Exercício de Direitos Fundamentais - A Incorporação Constitucional do Direito de Necessidade - O Direito de Necessidade Constitucional na Constituição Portuguesa de 1976 - Metódica Constitucional - Metódica Constitucional Geral - Sentido da Metódica Constitucional - Constituição e Ordenamento Jurídico - A Constituição Como Sistema Aberto de Regras e Princípios - Interpretação, Aplicação e Concretização do Direito Constitucional - Metódica Constitucional em Âmbitos Particulares - Metódica de Direitos Fundamentais - Problemas Metódicos no Âmbito da Jurisdição Constitucional - Teoria da Constituição - O Estado da Arte: Situação da Teoria da Constituição - O Lugar Teórico da Teoria da Constituição - Problemas Fundamentais da Teoria da Constituição - Teoria da Constituição e Espaços Normativos - Teoria da Constituição, Globalização Internacional e Integração Europeia - Teoria da Constituição e Sistema Político - A Teoria da Constituição como Rede de Teorias - Teoria da Constituição e Teorias dos Direitos Fundamentais - Teoria da Constituição e Teorias da Democracia - A Teoria da Constituição e a Rede da Interconstitucionalidade - Dimensões Actuais da Teoria da Constituição - Funções Clássicas da Constituição - A Revisão das Funções da Constituição Nota Prévia à 7.ª edição Quando o nosso editor nos informou de que seria necessário preparar uma nova edição ou, pelo menos, uma reedição, pensámos inicialmente em optar por esta última hipótese. Várias razões apontavam nesse sentido. Em primeiro lugar, não tinhamos propostas de radical alteração da estrutura e estilo deste livro. Em segundo lugar, o direito constitucional vai, em breve, ser confrontado com os desafios do direito constitucional europeu. Acabámos, porém, por nos decidir a favor de uma nova edição. Existiam matérias expostas segundo parâmetros jurídico-constitucionais entretanto alterados (ex.: fiscalização preventiva de convenções internacionais) e matérias que careciam de explicitação textual (ex.: controlo da constitucionalidade nos processos de fiscalização concreta). Havia ausências e omissões importantes relativamente a problemas de grande relevância prática (ex.: o conceito de intervenções restritivas ao lado do conceito de leis restritivas). Por último, alguma legislação recente deu concretização a princípios jurídicos jurídico-constitucionais de capital importância na teoria dos direitos fundamentais (ex.: Código de Processo nos Tribunais Administrativos e Fiscais). Esta edição foi preparada num ano triste. Um a um foram morrendo amigos queridos ? João Amaral, Aníbal Almeida, Marques dos Santos, Barros Moura. Eles compreenderão a dedicatória deste livro. Ab amicis honesta petamus. Coimbra, Setembro de 2003
