Perigoso é... Volume II
«Numa época em que as Humanidades estão a tornar-se cada vez mais marginais e residuais no quotidiano das comunidades, nos programas académicos, nos planos nacionais, em que o humano é alvo de violência viralmente replicada insensibilizadora das sociedades, e que a ética foi substituída pela legalidade, a palavra pelo documento, a confiança pela suspeita, a certeza pela incerteza, os ídolos caíram dos pedestais, alguns temas e disciplinas centrais na cultura humanista passaram a sr olhados com alguma suspeita por aqueles que a observam ao lado da nova doxa, hoje, o politicamente correto: temas ou disciplinas que favorecem a consciência das coisas, a intelecção das manipulações e das mistificações, a perceção da mudança… por isso, são perigosos!
Esta coleção procura elencar alguns desses temas e disciplinas que nos iluminam e esclarecem, promovendo uma consciência crítica das nossas circunstâncias, refletindo sobre o que torna suspeitas as Humanidades para as esferas afins do exercício do poder (do conhecimento, da política, da economia, da comunicação, etc.), da doxa.»
Diretoras da Coleção
Annabela Rita & Isabel Ponce de Leão
| Editora | Edições Esgotadas |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Edições Esgotadas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Annabela Rira, Isabel Vaz Ponce de Leão |
-
A Minha Verdadeira Imagem Está nos Livros que Escrevi Vol. 1 e 2O presente volume congrega as comunicações apresentadas no II Congresso Internacional sobre Miguel Torga no ano do centenário do seu nascimento, uma iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra e das Universidades Fernando Pessoa, de Santiago de Compostela e de Trás-os-Montes e Alto Douro, com o apoio da Academia das Ciências, que decorreu em Coimbra e em Sabrosa nos dias 3, 4 e 5 de Maio de 2007. Ultrapassando o âmbito de um livro de actas, os 51 estudos nele insertos abarcam a poesia, a escrita do eu, a narrativa, o ensaio e a dimensão humana de Miguel Torga, instituindo-se uma referência para o estudo deste autor. A Nota explicativa é da autoria de Isabel Ponce de Leão, o prefácio de Eugénio Lisboa, o posfácio de António Leite da Costa e os textos de encerramento do Reitor da Universidade Fernando Pessoa e do Presidente da Câmara Municipal de Coimbra. -
Pais E Filhos Em DiálogoPublicando conversas de pais e filhos, a presente obra procura sublinhar a importância dos laços familiares na sociedade portuguesa. Pais e filhos, figuras públicas, dialogam abertamente e mostram-nos uma faceta mais íntima das relações familiares do século XXI, relações que, aos poucos, foram ultrapassando o chamado «choque geracional» de décadas anteriores, para se tornarem em espaços de diálogo. Neste livro, o leitor passa a ser um ouvinte privilegiado de conversas como a de Álvaro Siza Vieira e Álvaro Leite Siza Vieira, Carlos do Carmo e Gil do Carmo, Diogo Freitas do Amaral e Filipa Amaral, Eunice Muñoz e António Munhoz, Mónica Baldaque e Lourença Baldaque, entre outras. Pais e Filhos em Diálogo surge de uma ideia de José da Cruz Santos, e é uma cabal demonstração de que a família continua a ser um pilar de uma sociedade que, passados tempos conturbados, a tende a reabilitar, erigindo como bandeiras o amor e a ética, cúmplices da luta diária. Organização de Isabel Ponce de Leão.
-
NovidadeInglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
NovidadeÉtica no Mundo RealPeter Singer é frequentemente descrito como o filósofo mais influente do mundo. É também um dos mais controversos. Neste livro de ensaios breves, Singer aplica as suas controversas formas de pensar a questões como as alterações climáticas, a pobreza extrema, os animais, o aborto, a eutanásia, a seleção genética humana, o doping no desporto, a venda de rins, a ética da arte de elevado preço e formas de aumentar a felicidade. Provocantes e originais, estes ensaios irão desafiar — e possivelmente mudar — as suas crenças sobre uma variedade de questões éticas do mundo real. -
Inteligência ArtificialEste ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas. Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia. Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro. -
NovidadeVertigem - A Tentação da IdentidadeVertigem, o terror das alturas, que na verdade é o medo de ceder à tentação de se deixar cair. Antes de Freud, as chamadas «ciências da alma», incluindo a emergente psiquiatria, reservavam às tonturas um lugar de destaque no quadro das patologias mentais, considerando-as o elemento desestabilizador e intoxicante — simultaneamente repulsivo e atraente — sem o qual a própria consciência não era concebível. Na filosofia, se para Montaigne e Pascal a vertigem podia parecer ainda um distúrbio da razão causado pela imaginação, mais tarde o pensamento deixa de a assimilar como uma instabilidade imaginativa ocasional a ser superada, para a reconhecer como parte do seu próprio processo: a identidade manifesta-se insegura, cinética, opaca, vertiginosa, precisamente. Andrea Cavalletti aproxima as suas análises teóricas da representação cinematográfica da queda no vazio de um famoso filme de Hitchcock, «Vertigo». A combinação genial, nunca antes tentada, de dolly e zoom, para criar o efeito de queda, descreve o movimento duplo de «empurrar e reter», que é a condição habitual do sujeito e da intersubjectividade. Para me encontrar, devo olhar para mim do fundo do abismo, com os olhos dos outros.Tradução de Miguel Serras Pereira -
Guardas de Passagem de NívelEste livro é um retrato de uma profissão em vias de extinção - a de guarda de passagem de nível. Fala sobre mulheres que trabalham à beira da via férrea, por vezes em sítios remotos e inóspitos, e que têm por missão assegurar que os comboios passem em segurança pelos atravessamentos rodoviários. O autor faz também uma incursão na vida dos ferroviários e num caminho-de-ferro que está a desaparecer: o cantonamento telefónico, as linhas onde a modernização ainda não chegou, ou que estarão um dia para fechar, e onde a segurança da circulação depende essencialmente de meios humanos. -
Portugal e o Comércio InternacionalO comércio internacional tem sofrido importantes transformações nas últimas décadas e é algo de omnipresente no mundo atual, afetando de forma direta e indireta os países e os indivíduos, quer enquanto consumidores, quer enquanto trabalhadores. Portugal tem testemunhado estas transformações e o bom desempenho das suas exportações é hoje essencial para um crescimento económico equilibrado. Neste contexto, é importante promover a compreensão dos fundamentos, vantagens e desafios do comércio internacional. Esse é o propósito deste livro. -
As Pescas em PortugalO debate sobre as pescas está viciado por mitos e meias-verdades sobre o condicionamento da Comunidade Europeia, a época áurea do Estado Novo ou o peso que perdeu na economia e na demografia. Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal. -
Textos sem Açaime - Crítica do Falso Mundo Liberal Progressista e WokeA visão manicomial do presente baseada na economia como pilar fundamental da sociedade e nos simulacros do progressismo (…) transformou a já degradante sociedade consumista e do espectáculo do homem atomizado numa sociedade do controlo, da vigilância e do pensamento único. Voltamos, passadas décadas sobre o terror dos fenómenos totalitários modernos, a assistir a perseguições, a uma cultura do cancelamento, com pensamentos e opiniões proibidas, julgamentos do passado com as lentes do presente, mortos desenterrados e julgados com o viés activista, assassinatos de carácter, culto da delação, proibição do uso de determinadas palavras, alteração dos significados dos conceitos, controlo total da linguagem e dos comportamentos.