Por Uma Social-Democracia Portuguesa
«Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político:
Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra.»
| Editora | Dom Quixote |
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| Categorias | |
| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Francisco Sá Carneiro |
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Textos 4.º Volume (1975‐1977)O quarto de sete volumes, com a obra dita e escrita de Francisco Sá Carneiro, que compila artigos, comunicados e intervenções públicas do advogado e do político que liderou o governo português durante onze meses até falecer num brutal acidente aviação em 1980. -
Textos 7.º Volume (1980)O último volume, com a obra dita e escrita de Francisco Sá Carneiro, que compila artigos, comunicados e intervenções públicas do advogado e do político que liderou o governo português durante onze meses até falecer no final deste mesmo ano, num brutal acidente de aviação. -
Textos 6.º Volume (1979)O sexto de sete volumes, com a obra dita e escrita de Francisco Sá Carneiro, que compila artigos, comunicados e intervenções públicas do advogado e do político que liderou o governo português durante onze meses até falecer num brutal acidente de aviação em 1980. -
Textos (1969-1973) - Volume IO primeiro de sete volumes, com a obra dita e escrita de Francisco Sá Carneiro, que compila artigos, comunicados e intervenções públicas do advogado e do político durante o período do Estado Novo, a recordar o contributo da oposição democrática para o fim do regime de Salazar. -
Por Uma Social-Democracia Portuguesa"30 anos depois da morte de Sá Carneiro, este livro comemora a sua vida e obra política. «Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político: Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra. » Marcelo Rebelo de Sousa"Ver por dentro: -
Sá Carneiro e a Ala LiberalA assinalar a data da trágica morte (4 de dezembro 1980), a reedição do primeiro de sete volumes, com a obra dita e escrita de Francisco Sá Carneiro, que compila artigos, comunicados e intervenções públicas do advogado e do político durante o período do Estado Novo, a recordar o contributo da oposição democrática para o fim do regime de Salazar. -
Sá Carneiro - A Caminho da LiberdadeO Instituto Francisco Sá Carneiro e a Alêtheia Editores reeditam a coleção de sete volumes que reúnem o pensamento e ação política de Sá Carneiro. Este segundo volume, prefaciado por Francisco Pinto Balsemão, compreende o período de janeiro de 1973 a abril de 1974. No início de 1973, Francisco Sá Carneiro renuncia ao seu mandato de deputado à Assembleia Nacional. A saída do deputado independente e liberal é fortemente mediatizada. Na mesma altura, é lançado o semanário “Expresso”, onde Sá Carneiro assina desde o primeiro número a coluna “Vistos”, que se torna popular e alvo da censura do regime. Nos meses que antecedem o 25 de abril de 1974, Francisco Pinto Balsemão refere-se a Sá Carneiro como a maior figura política da atualidade. Um líder em afirmação que enfrenta o regime do Estado Novo fora de São Bento. A sua luta pela liberdade e democracia tornam-no num dos pais civis da nossa democracia que estudam os setores regulados, bem assim como a economistas, juristas, advogados, magistrados ou engenheiros com funções nestes setores. -
Sá Carneiro, do 25 de abril ao 25 de NovembroO Instituto Francisco Sá Carneiro e a Alêtheia Editores reeditam a colecção de sete volumes que reúnem o pensamento e acção política de Sá Carneiro. Este terceiro volume, com nota introdutória de Francisco Pinto, compreende o período de Abril de 1974 a Novembro de 1975. Entre 1974 e 1975, múltiplos eventos determinam a evolução da sociedade e da política portuguesa. Doente, Sá Carneiro assiste com apreensão à escalada de acontecimentos e dissidências no seio do MFA. A instabilidade política e social portuguesa culmina a 25 de novembro de 1975, quando, alguns dias depois de um sequestro dos deputados à Assembleia Constituinte, forças militares e civis de inspiração marxista-leninista desencadeiam um golpe e colocam Portugal à beira de uma guerra civil, sofrendo uma derrota completa.Recém regressado à vida política ativa, após convalescença, Sá Carneiro reafirma peremptoriamente que a sua luta pela democracia plena é contrária a toda e qualquer forma de regime ditatorial. -
Sá Carneiro, a Democracia em PerigoO Instituto Francisco Sá Carneiro e a Alêtheia Editores reeditam a colecção de sete volumes que reúnem o pensamento e acção política de Sá Carneiro. Este quarto volume, com prefácio de Maria da Graça Carvalho, presidente do IFSC, compreende o período de Novembro de 1975 a Agosto de 1977.Este volume trata um período tão rico quanto vertiginoso da história recente de Portugal, em que a Democracia ainda se encontrava em perigo. A primeira parte deste quarto volume inicia-se com o golpe do 25 de Novembro de 1975, passando pelo II Congresso Nacional do PPD em Aveiro e pela entrada em vigor da Constituição da República Portuguesa, e termina na campanha eleitoral para as primeiras eleições legislativas, a 25de abril de 1976. Já a segunda parte, estende-se da eleição para Belém do General Ramalho Eanes ao governo minoritário de Mário Soares. Acompanha ainda o III e IV Congresso do PPD em Leiria, a transição da nomenclatura do PPD para PSD, passando pelas eleições autárquicas no final de 1976 até à rutura de Sá Carneiro com o PSD. -
Sá Carneiro, a Ausência da LiderançaO Instituto Francisco Sá Carneiro e a Alêtheia Editores reeditam a colecção de sete volumes que reúnem o pensamento e acção política de Sá Carneiro. Neste quinto volume, com prefácio de Luís Montenegro, presidente do PSD, e que compreende os anos de 1977 e 1978, o fundador do PSD volta a estar envolto num turbilhão de acontecimentos que o fazem demitir-se, no início de novembro de 1977, do partido que fundou. Fiel aos seus princípios, acima de tudo, entra em choque com a Comissão Política Nacional do partido devido a discordâncias sobre a postura a adotar em temas como a Reforma Agrária e o pedido de financiamento ao FMI. Acaba por regressar pouco depois, após o Conselho Nacional do PSD reforçar a confiança no "homem que mais uma vez demonstrou ser um dos poucos políticos portugueses capazes de denunciar com inteira coerência e coragem, as ameaças que impendem sobre a nossa democracia".
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»