Andreia Vale, jornalista, é uma apaixonada por expressões idiomáticas, aquelas que nos saltam da boca sem sabermos como. Quem as disse pela primeira vez? Porque começaram a ser usadas? Como sobreviveram até aos nossos dias? Que história escondem? No fundo, porque é que se diz assim e não assado. Neste livro, a jornalista puxa a brasa à sua sardinha e reúne algumas destas expressões que estão sempre à mão de semear. São democráticas, usadas por todos nós. Claro que, para as reunir aqui nestas páginas, preto no branco, a autora teve de passar as passinhas do Algarve pois o universo das expressões populares é como um poço sem fundo. Usamos estas expressões para tudo e mais um par de botas. Servem de desbloqueadores de conversa ou, simplesmente para impressionar alguém. Numa discussão, numa conversa de elevador, à mesa do café, com a família. Usamo-las porque podem substituir uma frase mais complexa, uma conversa mais demorada, um raciocínio do arco da velha. Às vezes até para despachar alguém ou rematar um argumento. É remédio santo.
Se for a andar na rua e vir um escadote, desvia-se ou passa por baixo?
Quando parte um espelho acha que vai ter 7 anos de azar?
Usa algum amuleto da sorte?
São muitas as superstições que condicionam o nosso dia-a-dia. Há quem as admita e há quem
diga não ligar nada a isso, mas não vá o azar bater à porta, mais vale prevenir do que
remediar.
Depois do bestseller
Puxar a Brasa à Nossa Sardinha
(em 5.ª edição), a jornalista Andreia Vale nos traz agora um divertido livro sobre a
origem e explicação de 113 superstições. Neste livro não faltam vampiros, bruxas, fitas do
Senhor do Bonfim, espelhos partidos, trevos da sorte, sal entornado, alho e, claro, os
inevitáveis gatos pretos
Este livro é sobre palavras. Portuguesas, adoptadas, importadas e outras fofinhas que nos causam fornicoques quando as dizemos. As que usamos no dia-a-dia sem conhecer a sua origem e as suas histórias.
Uma coisa lhe garanto: este livro tem bué palavras e é muito fixe! Para aqui chegar foi preciso muita pachorra para pesquisar as origens de mais de 100 palavras. Houve dias em que estive mesmo exaurida, um bocado à toa para escolher, mas consegui! Acho que ficou nos trinques, tenho cá um palpite que o leitor vai gostar e até sentir saudades minhas quando chegar ao fim.
Prepare-se para exclamar OMG com algumas explicações e não se preocupe com as fake news nas redes sociais: neste livro há expressões falsas, mas eu vou explicar porquê. Temos palavras com bolinha vermelha, mas não posso dizer muito mais, logo aqui na contracapa. As que o vão deixar com água na boca, como os croissants, daqueles que há no brunch dos domingos. Sobre animais, corpo humano e roupas. Ainda deixei espaço para mais tarde recordar marcas e coisas que se diziam na televisão e na publicidade, e até para o bidé, já que parece estar em risco de extinção.
Depois do sucesso de Puxar a Brasa à Nossa Sardinha, Andreia Vale traz-nos as palavras de que ela gosta. Da próxima vez que as disser da boca para fora já vai saber como nasceram as suas histórias.
Uma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam.
O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto.
No mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular.
Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural.
Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais.
A moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada.
CONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização
dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz
ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas
rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS
AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES
PARTICÍPIOS DUPLOS
Fernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».