Quando Tudo É Uma Arma
Guerra híbrida, guerra de zona cinzenta, guerra total: hoje em dia, o conflito tradicional tornou-se demasiado caro para ser uma opção preferencial, demasiado impopular dentro de portas, e demasiado difícil de gerir. Numa altura em que a América ameaça a Europa com sanções e em que a China gasta milhares de milhões a comprar influência no estrangeiro, o mundo caminha para uma nova era de conflitos permanentes de baixo nível, muitas vezes despercebidos, não declarados e sem fim à vista. Mark Galeotti oferece um inquérito abrangente e inovador sobre as novas formas de guerra.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Extra Coleção |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mark Galeotti |
Nascido no Reino Unido em 1965, Mark Galeotti é hoje um dos grandes especialistas em questões russas. Antes de assumir a função de investigador no Instituto de Relações Internacionais de Praga, foi, entre outros cargos, professor na Universidade de Nova Iorque e conselheiro especial do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico. Estudou História na Universidade de Cambridge e doutorou-se em Política na London School of Economics. Assinou mais de uma dezena de livros e colabora regularmente com a imprensa e a televisão.
-
Short History of RussiaCan anyone truly understand Russia? Let one of the world's leading experts show you how, using the fascinating history of a nation to illuminate its future.Russia is a country with no natural borders, no single ethnos, no true central identity. At the crossroads of Europe and Asia, it is everyone's 'other'. And yet it is one of the most powerful nations on earth, a master game-player on the global stage with a rich history of war and peace, poets and revolutionaries.In this essential whistle-stop tour of the world's most misunderstood nation, Mark Galeotti takes us behind the myths to the heart of the Russian story: from the formation of a nation to its early legends - including Ivan the Terrible and Catherine the Great - to the rise and fall of the Romanovs, the Russian Revolution, the Cold War, Chernobyl and the end of the Soviet Union - plus the arrival of an obscure politician named Vladimir Putin. Professor Mark Galeotti is one of the foremost Russia-watchers today, who travels there regularly to teach, lecture, talk to his contacts, and generally watch the unfolding story of the Putin era. Based in London, he is Senior Non-Resident Fellow at the Institute of International Relations Prague, having previously headed its Centre for European Security, and was before then Professor of Global Affairs at NYU. A prolific author on Russia and security affairs, he frequently acts as consultant to various government, commercial and law-enforcement agencies. -
A Short History of Russia: How the World's Largest Country Invented Itself, from the Pagans to PutinRussia’s epic and dramatic history told in an accessible, lively, and short form, from Ivan the Terrible to Vladimir Putin via Catherine the Great, the Russian Revolution and the fall of the USSR. Russia is a country with no natural borders, no single ethnic group, no true central identity. At the crossroads of Europe and Asia, it has been subject to invasion by outsiders, from Vikings to Mongols, from Napoleon’s French to Hitler’s Germans. In order to forge an identity, it has mythologized its past to unite its people and to signal strength to outsiders. In A Short History of Russia, Mark Galeotti explores the history of this fascinating, glorious, desperate, and exasperating country through two intertwined issues: the way successive influences from beyond its borders have shaped Russia and the way Russians came to terms with this influence, writing and rewriting their past to understand their present and try to influence their future. In turn, this self-invented history has come to affect not just their constant nation-building project, but also their relations with the world. -
Temos de Falar sobre PutinQuem é o verdadeiro Vladimir Putin? Quais são as suas reais intenções? Quais serão os seus próximos passos? Muito se escreveu sobre a Rússia de Putin, mas o Ocidente continua sem compreender verdadeiramente este político cuja esfera de influência se estende por todo o globo e cujas relações de poder penetram nas esferas mais íntimas do nosso quotidiano. Nesta obra essencial, Mark Galeotti mostra-nos o homem por detrás do mito, analisando os preconceitos mais comuns sobre o líder russo e decifrando as suas motivações. Acompanhando a carreira de Putin desde os seus tempos do KGB até aos dias atuais, Galeotti baseia-se em fontes russas inéditas e testemunhos explosivos para nos oferecer uma visão única e realista de um homem que se encontra no coração da política internacional - e que poderá desempenhar um papel decisivo nos destinos do mundo. -
Armies of Russia's War in UkraineIllustrated investigation of the forces fighting today's civil war in Ukraine, including Russian regular and clandestine units. Using his extensive contacts in both Russia and Ukraine, and access to a mass of official and unofficial sources, Mark Galeotti presents a thorough and intriguing primer on all the forces involved in the ongoing conflict in the Ukraine. Supported by specially commissioned artwork, he analyzes both the progress of the war, and what it teaches us about Russia's current military capabilities. In February 2014, street protests in Kiev and other Ukrainian cities led to the ousting of the Russian-backed President Yanukovych. The so-called Euromaidan Revolution saw many changes to the Ukraine's constitution, but the violent reaction in the east and south of the country led to armed counter-revolution, unofficially backed by Russia. This conflict is the essential example of Russia's new policy of "hybrid warfare", which blends propaganda, misinformation, and the deployment of "deniable" Special Forces and regular troops alongside proxies and mercenaries to achieve its strategic ends. -
Quando Tudo É Uma Arma: um manual de campo para a guerra no século XXIGuerra híbrida, guerra de zona cinzenta, guerra total: hoje em dia, o conflito tradicional tornou-se demasiado caro para ser uma opção preferencial, demasiado impopular dentro de portas, e demasiado difícil de gerir. Numa altura em que a América ameaça a Europa com sanções e em que a China gasta milhares de milhões a comprar influência no estrangeiro, o mundo caminha para uma nova era de conflitos permanentes de baixo nível, muitas vezes despercebidos, não declarados e sem fim à vista. Mark Galeotti oferece um inquérito abrangente e inovador sobre as novas formas de guerra.
-
A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»