Rugas
Emílio, um bancário reformado, sofre da doença de Alzheimer e é internado num lar de terceira idade. Rodeado de vários outros idosos, cada um com um quadro «clínico» distinto e com uma personalidade bem vincada, vai aprendendo as diversas estratégias para combater o tédio e a erosão da rotina. Ao mesmo tempo, Emílio e os seus companheiros vão tentando introduzir, num quotidiano marcado por medicamentos, refeições, «terapias ocupacionais» e sestas de duração indefinida, alguns vislumbres de encanto e alegria de viver.
| Editora | Bertrand |
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| Categorias | |
| Editora | Bertrand |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paco Roca |
Paco Roca é um consagrado ilustrador, guionista e autor de comics e novelas gráficas. Nasceu em Valencia, em 1969, estudou Belas-Artes e trabalhou brevemente em publicidade, antes de abrir o seu próprio estúdio de ilustração.
A sua obra é amplamente louvada pela crítica e encontra-se publicada com sucesso em diversos países. Rugas foi adaptado ao cinema em 2012, e o filme foi galardoado com 2 prémios Goya, incluindo um para Paco Roca pela adaptação da sua obra. As suas ilustrações são publicadas em media de destaque como Babelia e El País.
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Os Trilhos do Acaso - Parte 1Nomeação Melhor Álbum de Autor Estrangeiro editado em Portugal no Amadora BD 2018 Através das recordações de Miguel Ruiz, republicano espanhol exilado em França, Paco Roca conta-nos a história de La Nueve, uma unidade militar formada maioritariamente por veteranos espanhóis republicanos da Guerra Civil, que participou em momentos chave da Segunda Guerra Mundial, desde o desembarque na Normandia à libertação de Paris. -
Os Trilhos do Acaso - Parte 2Nomeação Melhor Álbum de Autor Estrangeiro editado em Portugal no Amadora BD 2018Ao longo de alguns dias de conversas com um sobrevivente da Guerra Civil espanhola e da Segunda Guerra Mundial, o autor evoca a história de um grupo de espanhóis republicanos que lutou sob as ordens do General Leclerc contra o nazismo. Entre a quase monotonia dos dias que Paco Roca passou junto desse veterano, e os momentos de violência e emoção da guerra, o leitor descobrirá o destino de um grupo de homens que “os trilhos do acaso” lançaram na história contemporânea. -
A CasaAo longo dos anos, o dono de uma casa enche-a de recordações, testemunhos silenciosos de uma vida. Uma casa é a imagem fiel do seu dono. Como os casais que vivem longos anos juntos. Assim, quando o seu ocupante desaparece para sempre, o recheio da casa fica intacto, à espera do regresso do seu dono. Os três irmãos que protagonizam esta história, tornam um ano após a morte do seu pai à casa de família onde cresceram. A sua intenção é vendê-la, mas em cada velharia que deitam fora, enfrentam as suas memórias. Temem estar a apagar o passado, a memória do seu pai, e as suas próprias memórias. -
O Inverno do DesenhadorO Inverno do desenhador é uma procura da sua identidade como desenhador através da memória. A obra desenrola-se em Barcelona, no seio da Editora Bruguera no inverno de 1957. Nessa época 5 dos mais conhecidos desenhadores da editora decidem abandoná-la para criarem a revista Tío Vivo e tornam-se os seus próprios patrões. Uma aventura na edição independente que teria vida curta, mas que lançou as raízes para a actual BD de autor, que Roca relata com grande rigor, nostalgia e sensibilidade. -
Andanças e Confissões de um Homem em PijamaAndanças de um Homem em Pijama recolhe as histórias publicadas semanalmente na revista El País Semanal e uma história inédita, em que Paco Roca continua a relatar de forma divertida o dia-a-dia de um quarentão que conseguiu cumprir o seu sonho de ficar em casa todo o dia de pijama vestido.Confissões de um Homem em Pijama inclui duas novas histórias feitas expressamente para a edição em livro, além das suas restantes colaborações no El País Semanal e na revista Academia, uma revista de cinema espanhola. -
Memórias de um Homem em PijamaSendo um autor muito versátil, a presente obra é o resultado das publicações semanais entre 2010 e 2011 no jornal espanhol Las Provincias, que retratam a vida quotidiana de um quarentão. -
O Farol / O Jogo LúgubreEste livro contém duas novelas gráficas do início da carreira de Paco Roca. O Farol publicada em 2004, é uma ode à imaginação, aos sonhos e à liberdade. Um faroleiro e um jovem combatente republicano fugido das tropas falangistas discutem sobre as questões da vida, pelo meio de muitas referências literárias. a bicromia em preto e azul resulta perfeita para o ambiente desta obra optimista e de ritmo lento, em contraponto com a segunda história. O Jogo Lúgubre (título de uma pintura de Dalí) escrita e desenhada inicialmente a preto e branco, em 2001, é uma bizarra história de horror, que parte de um misterioso livro escrito por Jonás Arquero, secretário pessoal do universal pintor catalão Salvador Dalí (Deseo no livro). Em 2012 esta obra, a mais querida de Paco Roca na altura da sua edição, foi publicada em bicromia, num preto e vermelho mais adequada ao tom de terror do relato. Descubra duas dimensões distintas de Paco Roca neste álbum. -
RugasRoca decide escrever Rugas, porque um dia ao desenhar um casal de idosos num anúncio publicitário, a agência que tinha pedido o trabalho lhe pede que os elimine porque os considerava antiestéticos. Explicaram-lhe que ninguém quer ver “velhos”. É então que o autor se dá conta de uma tremenda verdade: se a publicidade, que é o reflexo da sociedade, vira as costas à velhice é porque o resto da sociedade também o faz. Para se vingar faz uma novela gráfica repleta de anciãos. Assim nasce Rugas, que em 2008 recebeu o Prémio Nacional do Comic e o Gran Guinigi Festival Lucca, em 2012 o Excellence Award Japan Media Art Festival e em 2018 foi Nomeada Melhor Edição Internacional Eisner Awards, entre outros. -
Regresso Ao ÉdenA partir de uma foto de família de 1946 na antiga praia de Nazaret da capital valenciana, Paco Roca desenha um fresco sobre a Espanha do pós-guerra através de uma daquelas famílias humildes — reflexo da imensa maioria da sociedade que sobrevivia sob a ditadura franquista —, com sérios problemas para aceder ao sustento, obrigada a recorrer sistematicamente ao mercado negro para conseguir com dificuldade uma alimentação básica diária. Um vigoroso e delicado retrato em quadricromia de uma Espanha de tons cinza e liberdades tolhidas por um regime político que é também um terreno fértil para a propagação da miséria oral. Com referências autobiográficas, Paco Roca dá mais um passo em frente na sua busca de memória com Regresso ao Éden.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet