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Lava jato e operação marquês. Moro e Alexandre. Há um fio que os une e que é produto de um certo storytelling - essa ambição que as televisões na verdade nunca abandonaram: somos nós que criamos os personagens. Certo: a Globo dá a Moro o prémio de personalidade do ano; a SIC faz uma entrevista de vida a Carlos Alexandre. A pulsão de fama na construção da narrativa do novo grande homem torna tudo o mais secundário - o escrúpulo no cumprimento da lei, os direitos individuais, as campanhas difamatórias contra inocentes.
A ascensão destas celebridades é sempre marcada pelo atropelo às regras da classe, o que antecede o respetivo ajuste de contas no final. A comunidade jurídica não perdoará ser instrumentalizada por alguns ao serviço da política, nem perdoará perder a gravitas que sempre cultivou, nem permitirá ser arrastada para lamentáveis espetáculos de sapateado e de vaidade de onde sabe que sairá sempre a perder. Afinal, quantos destes já vimos aparecer no espaço público? Di Pietro, Garzón, Eva Joly: a construção de biografias políticas a partir da justiça começa com discursos épicos, aventuras tumultuosas e não raro acaba na solidão de regresso ao real: praças desertas onde só as pedras respondem. Personagens sem consequência. Peões no jogo dos outros.
A ascensão destas celebridades é sempre marcada pelo atropelo às regras da classe, o que antecede o respetivo ajuste de contas no final. A comunidade jurídica não perdoará ser instrumentalizada por alguns ao serviço da política, nem perdoará perder a gravitas que sempre cultivou, nem permitirá ser arrastada para lamentáveis espetáculos de sapateado e de vaidade de onde sabe que sairá sempre a perder. Afinal, quantos destes já vimos aparecer no espaço público? Di Pietro, Garzón, Eva Joly: a construção de biografias políticas a partir da justiça começa com discursos épicos, aventuras tumultuosas e não raro acaba na solidão de regresso ao real: praças desertas onde só as pedras respondem. Personagens sem consequência. Peões no jogo dos outros.
| Editora | Actual Editora |
|---|---|
| Coleção | Fora de coleção |
| Categorias | |
| Editora | Actual Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Sócrates |
José Sócrates
José Sócrates foi eleito deputado, pela primeira vez, em 1987. Foi depois secretário de Estado, ministro-adjunto do primeiro-ministro e ministro do Ambiente. Exerceu o cargo de primeiro-ministro de 2005 a 2011. Liderou o Partido Socialista entre 2004 e 2011.
É licenciado em Engenharia Civil. Fez o MBA no ISCTE e é mestre em Ciência Política por Sciences Po. É autor dos livros A Confiança no Mundo – Sobre a Tortura em Democracia (2013), o Dom Profano – Considerações Sobre o Carisma (2016) e ainda O Mal que Deploramos – O Drone, o Terror e os Assassinatos-Alvo (2017).
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A Confiança no Mundo - Sobre a Tortura em Democracia«Neste livro, José Sócrates desenvolve sua análise a partir de três abordagens complementares. Desfila a argumentação pelos canais da História, aborda os aspectos éticos da questão e acentua os danos que a prática da tortura acarreta às próprias instituições democráticas. Consegue desmontar, pedra por pedra, de forma convincente, todas as falácias a respeito da admissão do emprego da tortura em casos excepcionais, ou condicionada à limitação de sua intensidade e duração, ou ainda reservada exclusivamente aos episódios sempre imaginários em que um artefatonuclear está prestes a explodir, ou centenas de crianças estão reunidas num cinema que somente o terrorista imaginário pode confessar, se pressionado pela dor.» InPrefácio de Luiz Inácio Lula da Silva. «O 11 de Setembro trouxe-nos uma novidade: pela primeira vez uma democracia, envolvida numa guerra contra o terror, não usa a tortura de forma clandestina fora da leimas tenta introduzi-la num quadro de exceção dentro da lei.» -
A Confiança no Mundo(Edição especial e limitada, cartonada, com capa de Júlio Pomar e posfácio de Eduardo Lourenço.) «A Humanidade nunca esteve nem está para além do Bem e do Mal. Essa divisão é o enjeu da pulsão definidora do que nós somos como seres livres responsáveis pelo que nos perde ou misteriosamente nos salva. A História se este fantasma existe como auto-retrato da nossa alma, pessoal ou colectiva é um eterno e nunca gasto combate para separar em nós e no mundo o que nos humaniza do que nos remete para a condição impensável mas nunca extinta do inumano. A barbárie e entre ela a que a "tortura" exemplifica é só a prova do que nos custa estar à altura da nossa vocação de superar a inumanidade de que somos parte e nos tornar os "meros seres humanos" que nos propomos ser.» In Posfácio de Eduardo Lourenço «O 11 de Setembro trouxe-nos uma novidade: pela primeira vez uma democracia, envolvida numa guerra contra o terror, não usa a tortura de forma clandestina fora da lei mas tenta introduzi-la num quadro de exceção dentro da lei.» -
O Dom Profano - Considerações Sobre o CarismaNos anos oitenta, numa reunião da Comissão Política do PS e no final de um debate cujo tema já nem recordo, o líder Vítor Constâncio sugeriu que lêssemos um pequeno livro - O Político e o Cientista. "Está lá tudo!" - disse. Comprei-o no dia seguinte e li Weber pela primeira vez. Recordo a impressão que me causou e o que era novo para mim - ética da convicção e da responsabilidade, liderança carismática, vocação política. Mas o que mais persistentemente ficou no meu espírito foi a desconfiança do autor relativamente ao poder dos aparelhos burocráticos e a aversão ao regime de funcionários. A atual crise europeia levou-me a regressar a Weber e a este tema, cem anos depois. Esta é a razão do livro. Na ciência política, a questão do carisma é, no essencial, uma discussão sobre liderança. Durante muito tempo, na cultura política europeia este debate foi residual. Afinal, pensava-se que podíamos aperfeiçoar as democracias pondo de lado, com vantagem, a dimensão pessoal da política e substituindo-a pela discussão sobre ideias e programas. Qualquer valorização das questões da liderança ecoava como suspeita perante as regras da democracia. O fantasma dos totalitarismos carismáticos deixou uma longa herança. Este é o tema do livro. Nas suas linhas gerais, este livro foi esboçado na prisão e, depois, desenvolvido com troca de impressões, sugestões de leituras e observações de muitos amigos com quem partilho afinidades eletivas na política. Devo muito a essa "política de camaradagem" e agradeço a todos, que aqui se reconhecerão. Especial agradecimento devo ao Reitor e aos Professores de Filosofia Política da Universidade da Beira Interior, cujas discussões no Seminário sobre Carisma e Democracia muito me ajudaram. Aqui encontrarão ecos do que discutimos. Mas é claro que o que aqui fica escrito só a mim vincula. Este foi o tempo do livro. -
O Mal Que Deploramos - O Drone, o Terror e os Assassinatos-AlvoHá qualquer coisa de intuitivamente menos decente em matar à distância. E, no entanto, tem sido esse o percurso histórico da guerra – matar cada vez de mais longe. O drone veio introduzir novas categorias nessa distância da guerra. A primeira é a distância entre o combatente e a arma letal no campo de batalha. Esta é a distância física que é hoje intermediada pelo vídeo em tempo real. A moderna guerra wireless criou uma nova visualização da guerra e da contenda – já não há mapas e reconhecimento do terreno de batalha como antigamente, agora o combate é exposto no ecrã de forma cinemascópica e alimentado por ligações de satélite. A tecnologia “matou a distância que agora permite a morte à distância”. Depois temos a distância vertical, símbolo da filiação desta guerra no poder aéreo, no bombardeamento, no ataque vindo de cima, que sempre pretendeu ser superior e agora pretende ser invulnerável. Finalmente, há essa distância íntima entre o operador e o ecrã, entre o piloto e a imagem da vítima no visor. E, todavia, nenhuma destas categorias teria grande valor sem a outra distância essencial à guerra, a distância moral, a distância que a guerra inevitavelmente cria entre os combatentes, a distância que desqualifica e despersonaliza o outro lado, o inimigo – a distância que introduz a lógica do aniquilamento própria da guerra: não são como nós, são monstros.Em cima, invisível e superior, o soldado justo; em baixo, ao longe e sem defesa, o terrorista, essa “forma inferior de vida”. -
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
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A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
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O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
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