Saudade, Meu Amor?
Nesta história, a fralda da pequena gaivota, ao desaparecer, gera uma busca
semelhante ao sentimento brusco e complexo da saudade. Os sentimentos
que coabitam no Fado são indissociáveis deste permanecer perto e estar
longe, desta aflição de querer o que se aparta.
Mas o Fado (a saudade), não contém só o sentimento de falta, contém
esperança, promessa de luz, alegria de receber o consolo de uma felicidade
a vir. De alguém (um corvo), ficar feliz com algo que leva em si afeição (o
cheiro da fralda o cobertor novo do corvo).
Cenários desenhados em suporte papel - remetendo ao painel de azulejos.
Personagens e acessórios modelados em terracota.
Cenário tridimensional de uma rua ou beco - exploração do ambiente bairrista
em festa.
O elemento fraldinha pretende ser uma analogia aos azulejos do séc.18
(vidrados com pintura em tons de azul), remetendo a um universo sensitivo
da identidade portuguesa, intimamente ligada aos ambientes onde se canta
o Fado.
| Editora | Quebra Nozes |
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| Categorias | |
| Editora | Quebra Nozes |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ana Bossa, Gilda Nunes Barata |
O percurso académico de Ana Bossa é marcado por vertentes que abrangem o estudo da Fotografia, Cinema de Animação, Arquitetura Paisagista e Cerâmica. Dedica-se nestas áreasa projetos que mantêm linhas paralelas de desenvolvimento e é com a adaptação à ilustração de volumes que encontra um ponto de união, primordialmente para expressar um carácter criativo.Desde então, procura conjugar as várias áreas afins da sua formação, como um retrato em aparente oposição de expressões plásticas, dominado pela convergência de diversas técnicas, sem nunca abdicar de uma estética orgânica e artesanal.
Gilda Nunes Barata nasceu em Lisboa. É licenciada em Direito, Mestre em Literatura, Doutorada em Filosofia. Membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, colabora também no Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário da Universidade Nova. Autora de várias obras de poesia, ensaio e literatura infantojuvenil. Onde é que você estava no 25 de Abril? Na área infanto-juvenil, O que é a saudade, querido José Maria?; Na terra das mil coisas; Zangaram-se as cores do arco-íris!, Duas irmãs em Odrinhas; Um dicionário mágico; Rockinho e, mais recentemente, Um xaile com notas a chorar e Saudade, meu amor?
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Hangares - Aviso à NavegaçãoA abordagem narrativa de "Hangares. Aviso à Navegação”, com texto e ilustrações de Ana Bossa, viaja entre as rotas e coordenadas sentimentais da autora e o guia de viagem que orienta o leitor pelas páginas de um roteiro interpretativo de descoberta de um museu vivo, a Ria Formosa. Na sua essência, articula a memória e o presente do núcleo populacional dos Hangares, na ilha da Culatra, os seus valores culturais e identitários, com a necessidade e a urgência da sua salvaguarda. A história, magnificamente ilustrada, desenvolve-se a partir da temática dos capítulos “artes de pesca”, em que se cruzam os apetrechos e designações da Publicação apoiada por com a descoberta da Ria Formosa, das suas origens, vivências, rotinas e memória, da sua beleza e riqueza ambiental e também das suas lendas e mitos. No essencial, uma forma de amar muito própria e, assim sendo, também um modo de preservar uma paisagem única que subsiste graças ao cuidado dos seus guardiões, habitantes e visitantes. Pretende-se, ainda, que este projeto se constitua como um contributo, singelo mas significativo, para o estabelecimento e afirmação do perfil cultural e antropológico de um território particular, porém ausente em muitos mapas e desconhecido pela maior parte da população portuguesa. “apanha”, do “arremesso” ou das “ linhas e anzóis” -
Os Olhos do teu Avô - Ls uolhos de tou abóLa cuonta que se apersenta neste lhibro – screbida nas | Dues lhénguas oufeciales de Portual que son l pertués | I l mirandês – ancamina-mos na dalguns de ls sous | Eilemientos(cumo las cereijas amarielhas)Pa la tradiçon de l Nordeste Stamuntano. |Sítio mágico, Praino apartado atrás de muntanhas que, | Tal cumo l diente de lhion, aguarda l nuosso assopro.Este libro ye ua houmenaige a la Tierra de Miranda, | Tanto no eimaginairo de las bistas cumo | Na tradiçon de la fala.A história que se apresenta neste livro – escrita nas | Duas língual oficiais de Portugal que são o português | e o mirandês – remete em alguns dos seus | elementos (como as cerejas amarelas) | para a tradição do Nordeste Transmontano. | Lugar mágico, planalto isolado atrás de montanhas que, | tal como o dente de leão, aguarda o nosso sopro.Este livro é uma homenagem à Terra de Miranda, | Tanto na imagética visual como na tradição oral.. -
ApagãoMinha querida POETA, quem escreve um poema como aquele que começa assim: A delicadeza/é uma missa não precisa de perguntar a ninguém se a sua poesia tem mérito. Esse poema e outros que juntou a este acervo revelam uma escrita poética singular, na qual a subtileza vulnerável convive com uma assertividade de visão veiculada por um uso certeiro de fonemas que dedilham uma música sedutora. Minha Amiga, não vou cobri-la de palavras inúteis. Sabe bem o que escreveu, não sabe? Espero, esperamos muito de si.Um bom abraço fraterno.Eugénio Lisboa
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