Serões da Província
Mel Editores
2007
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| Editora | Mel Editores |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Mel Editores |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Júlio Dinis |
Júlio Dinis
"Júlio Dinis é o pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, médico e escritor (Porto, 14 de novembro de 1839 – Porto, 12 de setembro de 1871).
Estudo: Ana Maria Teixeira Soares Ferreira
Licenciada em Ensino de Português e Inglês pela Universidade de
Aveiro, é docente e adjunta da Direção do Agrupamento de Escolas
de Ovar Sul.
Mestre em Literatura Portuguesa pela FLUC, com uma tese sobre a
poesia de Alexandre O’Neill intitulada O Humor Satírico na Poesia
de Alexandre O’Neill: Entre o Exorcismo e o Desafio.
Doutorada em Literatura pela UA, com uma dissertação sobre as
representações da morte em Mia Couto.
Desde 1992, tem lecionado Português, Literatura Portuguesa,
Cultura Portuguesa e Língua Portuguesa nos ensinos básico,
secundário e superior.
Tem-se dedicado à formação de professores de Português,
integrando a bolsa de formadores do Centro de Formação
Intermunicipal de Estarreja, Murtosa e Ovar.
Nos últimos anos, tem vindo a participar em várias iniciativas
culturais da Câmara Municipal de Ovar, destacando-se a colaboração
com o Museu Júlio Dinis – uma Casa Ovarense, com comunicações
e artigos sobre Júlio Dinis.
—
Ilustração: Pedro Podre
Nascido em 1988 é um pintor e ilustrador do Porto. Formado na
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, as suas pinturas
figurativas exploram narrativas sobre a infância, escapismos,
identidade e ansiedades do século XXI. Apropriando-se da lógica
da narrativa das ilustrações e da estética da banda desenhada e
animação, o seu trabalho apresenta alegorias trágico-cómicas
sobre a vida suburbana, medos e incertezas numa era de sobrecarga
de informação."
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As Pupilas do Senhor Reitor«O romance As Pupilas do Senhor Reitor traça um quadro de costumes rurais e sociais que ajuda a compreender aspetos relevantes da vida portuguesa da segunda metade do século XIX.Algumas vezes classificado como escritor de leitura fácil e amena, Júlio Dinis merece ser lido e relido para além dessa imagem de superficialidade e de idealizada visão das coisas e das pessoas. N’As Pupilas do Senhor Reitor encontramos muito mais do que isso, por exemplo, no respeitante à prática da medicina e à imagem do médico, bem como no tocante a opções éticas e morais que nos mostram, em personagens de desenho sugestivo, uma sociedade em mudança. Com justiça, as obras de Júlio Dinis (e em especial este romance) conseguiram sobreviver ao seu autor.»Nota prévia de Carlos Reis e introdução e nota de biobliográfica de Maria do Rosário Cunha. -
As Pupilas do Senhor ReitorUm dos romances mais conhecidos da literatura portuguesa. Daniel, um jovem médico petulante, regressa à aldeia onde nasceu, depois de se ter formado. Margarida, amiga de infância, ali se manteve, ansiando pelo seu regresso. Mas Daniel já não é o mesmo. Esqueceu-se da vida passada. Urbanizou-se. Haverá um reencontro? É bucólico, é inocente, é admirável. Leia-o! Inclui as mais de 70 aguarelas do pintor Roque Gameiro. -
A Morgadinha dos CanaviaisAgora que tantos portugueses voltaram a descobrir os encantos da vida no campo, é preciso voltar a ler-se Júlio Dinis. Ainda que a história se centre em Madalena, a morgadinha, uma mulher de carácter forte e virtuoso, o enredo inicia-se com a vinda de Henrique de Souselas, um hipocondríaco de manias citadinas, para casa da tia Doroteia, numa aldeia minhota, por conselho do seu médico. O autor ilustra, assim, uma das suas teses predilectas: o efeito regenerador da vida simples do campo sobre a citadina. São infinitas as lições de vida que podemos retirar da obra: desde a intriga amorosa, com ciúme à mistura, a honra ferida por injustas calúnias, a crítica social e de costumes. Mas Júlio Dinis glosa também tópicos como o do compadrio, o caciquismo, o recurso à cunha, a corrupção política, o fanatismo religioso. Venha conhecer as salas de famílias da aldeia; tome um chá na casa do Mosteiro, saboreie uma boa canja na casa de Alvapenha, assista em directo às brigas na casa de Zé P’reira, peça conselho ao tio Vicente sobre a melhor mezinha, tome um copo na venda do Canada e, se é devoto ou tem fé, vá até à igreja, mas deixe-se de fanatismos. Prometemos um final feliz, como era timbre do autor. Leia-o! -
Uma Família InglesaNum baile, Carlos Whitestone conhece uma misteriosa rapariga mascarada de dominó. O boémio inglês enamora-se. Quem seria? É Cecília Quintino, filha de um guarda-livros. Também ela se enamorou. Mas os problemas surgem. Será possível ultrapassar as diferenças sociais? E a vida estouvada de Carlos? Conseguirá ele regenerar-se e mostrar-se digno do amor de Cecília? Importa relembrar: a obra de Júlio Dinis é admirável - prosa inovadora, intimista e delicada; personagens marcantes. Camilo disse sobre ela: «Aquilo é rebate de entroixar eu a minha papelada e desempeçar a estrada à nova geração.» Mas interessa hoje esta história? Sim! Quem barra o amor de Cecília e Carlos? A mesquinhez, a má-língua, a intriga. É a coscuvilhice, oprimindo-os com o medo do julgamento. Esse medo e essa coscuvilhice continuam a existir: urge derrotá-los. Uma Família Inglesa é, pois, um manifesto pela liberdade. Eis a hora de o reler. -
Uma Família InglesaOs dias de Carlos Whitestone, jovem herdeiro de um lucrativo negócio de exportações, são passados em pleno devaneio boémio nas ruas, nos cafés e na noite da cidade do Porto. Por alturas do Carnaval, num baile de máscaras, Carlos apaixona-se por uma rapariga belíssima, cuja identidade desconhece, mas que irá descobrir tratar-se de Cecília, filha do modesto e obediente guarda-livros que trabalha para o seu pai. É a história deste casal aquela que se narra em Uma Família Inglesa: a força do seu encontro e a mudança a que ele os obrigará, denunciando os dois grandes temas da obra - a família e o trabalho. Revelado um ano antes em folhetins, no Jornal do Porto, este romance seria publicado em volume em 1868, afirmando a singularidade de Júlio Dinis na literatura portuguesa. -
As Pupilas do Senhor ReitorUm dos mais conhecidos e populares romances de Júlio Dinis e uma das obras da literatura portuguesa que maior repercussão encontraram além-fronteiras. Uma deliciosa galeria de tipos humanos, onde avulta a figura de João Semana, em cujos traços Júlio Dinis imortalizou o médico de aldeia. Romance campestre onde, sem perda da sua simplicidade habitual, Júlio Dinis soube criar situações imprevistas, de grande intensidade dramática. Uma obra que tem a frescura das coisas que não envelhecem. -
Cartas a CecíliaQuase sempre saía só, levando apenas um livro comigo. Esta faculdade de sair só! Atreves-te a marcar-lhe o preço? Só, só, repara bem! Só por meio dos campos, só à sombra dos bosques, só pelas margens arrelvadas dos ribeiros! Que vida! Que desafogo! Que liberdade de respirar e, o que é mais ainda, de cismar!” Para uns pseudónimo, para outros heterónimo, Diana de Aveleda viveu sempre à sombra de Júlio Dinis. A publicação das suas cartas em volume autónomo procura dar-lhe nova visibilidade no conjunto da obra dinisina. “Os seus livros serão procurados como lugares repousados, de largos ares, onde os nervos se vão equilibrar e se vai pacificar a paixão e o seu tormento.” [Eça de Queirós] Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel. -
Herbário Júlio Dinis - FilicesJosé Tolentino Mendonça: «Esta Colecção dos Fetos, Equisetos e Lycopodios da Flora Madeirense é, naturalmente, um herbário, mas também é mais do que isso. Deve ser lido, para todos os efeitos, como um testamento.»Um abismo. O herbário é o memento mori de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, de Júlio Dinis. Espantar-nos-á sempre a emergência de objectos artísticos como este, na exacta medida em que sendo raros, escondidos, votados à escuridão, destinados a permanecerem ocultos, são-nos um dia revelados — fatalmente fora de tempo, já sem a mediação do seu autor — como uma aparição que consubstancia gestos secretos mas palpáveis. Fantasmagoria, objecto que releva quase da magia na forma como desafia as leis naturais e a passagem do tempo, feito pelas próprias mãos do escritor, do artista — sim, porque se trata de uma obra de artista e não de botânico —, as pranchas do Herbário de Júlio Dinis são o toque, o tacto que nos faltava na recepção da obra literária, aquilo que um livro não nos pode dar. Nesse sentido, e imaginando nós que se destinavam a desaparecer, constituem um milagre. [Nuno Faria] Lembro-me de que, por um período, Lourdes Castro repetia com frequência estes versos do poeta japonês Kobayashi Issa: «Nous marchons en ce monde / sur le toit de l’enfer / en regardant les fleurs». Olhar é uma especialidade de Lourdes Castro. E olhar as diferentes espécies botânicas tornou-se para ela uma espécie de escolha de vida, um pacto ético e espiritual de grande impacto, uma forma de caminhar, pensar e cartografar o mundo. Nas notas pessoais que acompanham o seu projecto intitulado Grand herbier d’ombres, além de descrever o modo como, num Verão do século XX, na Ilha da Madeira, decidiu fixar em papel heliográfico a variedade vegetal acessível à sua volta, explica-se assim: «sobretudo gosto de plantas, sempre vivi com elas, cuidei delas e vi-as crescer». Esta nota aparece datada de 1973. Numa outra que se lhe segue, datada de 2002, acrescenta ainda: «constantemente aprendo com elas». […] A resiliência para continuar, mesmo do telhado do inferno, a olhar as flores é uma extraordinária lição que Júlio Dinis deixa ao futuro. No epistolário madeirense desses que são os últimos anos da sua vida (o escritor viria a morrer, no Porto, em Setembro de 1871) refere-se com insistência à importância do reencontro com a natureza. [José Tolentino Mendonça] -
Imaginário Júlio Dinis - 12 de Setembro de 2021- -31 de Dezembro de 2022Dentre os escritores portugueses esquecidos, Júlio Dinis é, possivelmente, o mais famoso. A publicação que temos em mãos, simples, delicada e leve, dá corpo a um apaixonado e refinado trabalho de investigação e de edição, e consubstanciou-se da forma mais eficaz até hoje inventada para se conhecer a obra de um autor: a leitura. Melhor dizendo, a leitura amorosa. À medida que vamos folheando as mais de 800 páginas deste Imaginário — que preferencialmente deverá ser percorrido dia-após-dia, respeitando a sua organização em forma de diário, mas que também podemos ler de um jacto ou guiados pelo acaso da abertura de página —, vamos (re)descobrindo fragmentos dos sucessivos romances de Júlio Dinis (cujos títulos nos soam sempre estranhamente familiares, como se nos pertencessem), permeados de poemas, trechos de cartas, reflexões do autor e, como se não bastasse, de imagens de pranchas do seu inesperado Herbário, de objectos que possuiu em vida e que velavam a sua escrita, mas também de citações, desenhos ou pinturas de outros autores aparentados em estilo ou em espírito. A organização em palimpsesto desta edição activa, de facto, todo um conjunto de ressonâncias ou de fulgurações que, fatalmente, estimulam a nossa curiosidade de leitor e nos revelam a generosidade e a complexidade de um autor sempre atento àquilo que o rodeava: ávido de viver e de sorver o mundo, desejoso de todas as formas de existência. Joaquim Guilherme Gomes Coelho, conhecido por gerações inteiras e sucessivas de leitores e de não-leitores como Júlio Dinis — e desconhecido de tantos enquanto Diana de Aveleda, o seu pseudónimo de género feminino —, desaparecido aos 32 anos incompletos, deixou-nos fiéis depositários de uma obra extensa que se declina em múltiplos formatos, que se estilhaça em muitos fragmentos — romance, poesia, cartas, crónicas, teatro, um herbário. Mas é nos intervalos desses escritos que reside verdadeiramente o segredo, a magia do seu pensamento e do seu compromisso com o mundo e com os outros, com as pessoas, com os animais e com as plantas; naquilo que liga mas que não se vê, que não se evidencia em positivo mas em negativo: o fôlego, o ânimo. Que possamos agora respirar por ele, reanimando a sua obra. [Nuno Faria] -
O Canto da SereiaEm O Canto da Sereia, Júlio Dinis envereda, de forma insólita, pelos domínios do fantástico e do trágico, numa narrativa centrada na praia do Furadouro em que se destacam duas personagens: ti’ Cabaça, o velho pescador que conta a história fabulosa de uma sereia que, no tempo do seu bisavô, teria sido trazida, nas redes dos pescadores, até à praia do Furadouro, com o intuito de advertir os pescadores mais novos para os perigos que escondem estes seres fantásticos; e o jovem pescador Pedro do Ramires, inquieto, hipersensível, possuidor «de instintos de poeta», que, tendo já ouvido o canto de uma sereia, sucumbe ao seu encanto.O Canto da Sereia teve apenas quatro edições autónomas até ao presente, apesar da sua relevância literária e de revelar um outro Júlio Dinis, distinto do autor dos romances, onde se estabelece uma relação com o próprio território, fonte de inspiração e de ligação com o leitor. Também a partir dela, pode ser reconstituído um roteiro dinisiano, ainda que distante no tempo, de evidente interesse cultural, etnográfico e turístico.Ana Soares Ferreira
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet