Sexualidades, Media e Revolução dos Cravos

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Que temas da intimidade afetiva e sexual entram na agenda mediática com a chegada da Revolução dos Cravos? Amor livre, feminismo, homossexualidade, pornografia, educação sexual, contraceção, aborto e terapia sexual são alguns dos assuntos identificados numa amostra de 1 500 artigos rastreados entre 1968 e 1978, em quatro publicações: Diário de Lisboa, Expresso, Crónica Feminina e Modas & Bordados. Para além desta análise quantitativa que reflete sobre a evolução dos discursos acerca da sexualidade na transição para a democracia, analisa-se qualitativamente a polémica gerada por uma carta enviada à Modas & Bordados, no pós-revolução. Gisela, uma jovem de 14 anos, inicia-se sexualmente na noite de 25 de abril de 1974, «contagiada» pela celebração da liberdade nas ruas de Lisboa. As leitoras da revista não ficam indiferentes. Ao longo de ano e meio discutem o direito à sexualidade feminina e a sua importância para a construção democrática. O estudo da agenda mediática das sexualidades neste momento de mudança política e social é um contributo para a reflexão sobre a cidadania da intimidade em Portugal, em (re)equação permanente até aos nossos dias.

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Editora Ics - Imprensa de Ciências Sociais
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Autores Isabel Freire
Isabel Freire

Isabel Freire doutorada em sociologia pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa). Tem trabalhado sobre a história da sexualidade e a história das mulheres no século XX. Trabalhou como jornalista entre 1999 e 2012 (Expresso, Público, Diário de Notícias, Grande Reportagem e Visão), investigando preferencialmente a sexualidade e o género.

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