Como soa Portugal? O que nos diz a paisagem sonora portuguesa se nos dispusermos a ouvi-la? Três elementos dominantes e problemáticos da paisagem sonora portuguesa, o ruído, o silêncio e a música, são aqui analisados. É apresentada uma rápida perspectiva histórica e é traçado o contributo de cada um destes elementos para a definição da paisagem sonora portuguesa actual. Também são descritos diversos casos, observados em Portugal, de um relacionamento harmonioso com o ambiente sonoro. Com isto pretende-se produzir um breve esboço da paisagem sonora portuguesa e chamar a atenção para a importância de um tema cujo estudo nos pode ajudar a conhecer mais aprofundadamente a identidade portuguesa.
Como soa Portugal? O que nos diz a paisagem sonora portuguesa se nos dispusermos a ouvi-la? Três elementos dominantes e problemáticos da paisagem sonora portuguesa, o ruído, o silêncio e a música, são aqui analisados. É apresentada uma rápida perspectiva histórica e é traçado o contributo de cada um destes elementos para a definição da paisagem sonora portuguesa actual. Também são descritos diversos casos, observados em Portugal, de um relacionamento harmonioso com o ambiente sonoro. Com isto pretende-se produzir um breve esboço da paisagem sonora portuguesa e chamar a atenção para a importância de um tema cujo estudo nos pode ajudar a conhecer mais aprofundadamente a identidade portuguesa.
Neste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses.
Peter Singer é frequentemente descrito como o filósofo mais influente do mundo. É também um dos mais controversos.
Neste livro de ensaios breves, Singer aplica as suas controversas formas de pensar a questões como as alterações climáticas, a pobreza extrema, os animais, o aborto, a eutanásia, a seleção genética humana, o doping no desporto, a venda de rins, a ética da arte de elevado preço e formas de aumentar a felicidade.
Provocantes e originais, estes ensaios irão desafiar — e possivelmente mudar — as suas crenças sobre uma variedade de questões éticas do mundo real.
Nataniel Ngomane: «Um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora…»
O que nos é apresentado neste livro de Marco Roque de Freitas é, efetivamente, uma abordagem teórica sistematizada da experiência musical de Moçambique, abordagem assente na base sólida que cobre o período de transição, sobretudo política — de 1974 a 1994 —, e «identificando os principais processos que levaram à sua relação com a construção social». Essa experiência musical é acrescida da experiência sonora, no sentido já descrito, como elemento com função central na construção da nação moçambicana. Desse ponto de vista, mesmo considerando a existência de alguns trabalhos de natureza similar em Moçambique, não temos nenhuma dificuldade em considerar este, na sua profundidade e intensidade, como um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora, mas também noutras áreas das artes e outras, como da história de Moçambique, da antropologia, ciências políticas, entre muitas outras.
[Nataniel Ngomane]
Nesta obra é robusta a evidência da importância dos media para a análise etnomusicológica. Os processos da radiodifusão e da produção discográfica fazem parte de uma narrativa que sublinha o papel da tecnologia e dos procedimentos industriais e comerciais na configuração da música — e não apenas na sua reprodução, bem como a sua relação com os territórios e as populações de Moçambique. De facto, a extensão e diversidade cultural e territorial de Moçambique coloca à investigação desafios de enorme dimensão. O presente trabalho, fruto de uma investigação etnomusicológica extensa, aprofundada e centrada em Maputo e na sua área de influência mais próxima, constitui um importante testemunho daquilo que falta compreender, e das limitações com que ainda nos deparamos no projeto de conhecer a música em Moçambique.
[João Soeiro de Carvalho]
Vertigem, o terror das alturas, que na verdade é o medo de ceder à tentação de se deixar cair. Antes de Freud, as chamadas «ciências da alma», incluindo a emergente psiquiatria, reservavam às tonturas um lugar de destaque no quadro das patologias mentais, considerando-as o elemento desestabilizador e intoxicante — simultaneamente repulsivo e atraente — sem o qual a própria consciência não era concebível. Na filosofia, se para Montaigne e Pascal a vertigem podia parecer ainda um distúrbio da razão causado pela imaginação, mais tarde o pensamento deixa de a assimilar como uma instabilidade imaginativa ocasional a ser superada, para a reconhecer como parte do seu próprio processo: a identidade manifesta-se insegura, cinética, opaca, vertiginosa, precisamente. Andrea Cavalletti aproxima as suas análises teóricas da representação cinematográfica da queda no vazio de um famoso filme de Hitchcock, «Vertigo». A combinação genial, nunca antes tentada, de dolly e zoom, para criar o efeito de queda, descreve o movimento duplo de «empurrar e reter», que é a condição habitual do sujeito e da intersubjectividade. Para me encontrar, devo olhar para mim do fundo do abismo, com os olhos dos outros.Tradução de Miguel Serras Pereira
Este ensaio descreve, de forma acessível, o que é a inteligência artificial e a sua relação com a inteligência humana, assim como possíveis aplicações e implicações societais e económicas.
Inclui uma perspectiva histórica e uma análise da situação actual da tecnologia.
Reflecte sobre as possíveis consequências do desenvolvimento da inteligência artificial e convida-nos a projectarmos a nossa inteligência no futuro.
"Jazz - Escute e Olhe" ou 150 fotografias de 12 profissionais
portugueses reunidas num livro de referência. Henrique
Calvet, Nuno Calvet, Elsa Úria Duarte, João Freire, Eduardo
Gageiro, Carlos Gil, Jorge Jacinto, José Manuel, José Paulo
Barrilaro Ruas, Rosa Reis, Guilherme Silva e Anabela Trindade
registaram os melhores momentos do jazz tocado em Portugal,
entre 1971 e 2001. A selecção é do "mestre" JOSÉ DUARTE, a
edição ALMEDINA. O "jazz não se ensina, aprende-se, como se
aprende a falar. Depois é soltar a língua, tentar a
originalidade, perseguir o Belo. Jazz é música que nunca está
pronta, que nunca acaba enquanto jazz, que admite citações,
que não esquece disciplina. À solta!", explica José Duarte no
prefácio que intitula "É impossível fotografar jazz". A
edição é bilingue.
Um… dois … um, dois, três, quatro, Cinco Minutos de Jazz...
Emitido de segunda a sexta desde 21 de fevereiro de 1966, Cinco Minutos de Jazz é o programa de rádio há mais tempo no ar em Portugal — e não só, pois até já se fala, para breve, de um Guinness World Record. Ao longo de mais de meio século, José Duarte tem divulgado incansavelmente um género musical que, apesar dos passos seguros que foi dando, tem demorado a fazer o seu caminho entre nós. Por ondas hertzianas, em papel, no ciberespaço ou de viva voz em qualquer tribuna onde o chamem a intervir, Jazzé continua, militante, a espalhar a palavra jazz. Neste livro coligem-se textos das últimas três décadas de divulgação.
A visão manicomial do presente baseada na economia como pilar fundamental da sociedade e nos simulacros do progressismo (…) transformou a já degradante sociedade consumista e do espectáculo do homem atomizado numa sociedade do controlo, da vigilância e do pensamento único. Voltamos, passadas décadas sobre o terror dos fenómenos totalitários modernos, a assistir a perseguições, a uma cultura do cancelamento, com pensamentos e opiniões proibidas, julgamentos do passado com as lentes do presente, mortos desenterrados e julgados com o viés activista, assassinatos de carácter, culto da delação, proibição do uso de determinadas palavras, alteração dos significados dos conceitos, controlo total da linguagem e dos comportamentos.