Ajudamos o leitor a compreender as razões do sucesso das superequipas. Facultamos linhas de orientação para a liderança de equipas que pretendem superar-se. Inspiramo-nos em equipas que fizeram história em domínios como o desporto, a música e as tropas especiais. Argumentamos que o sucesso requer trabalho continuado, perseverança e uma argamassa resiliente que congrega os membros da equipa em torno de uma missão valiosa. Mostramos que equipas competentes requerem mais do que pessoas competentes. Explicamos que estrelas competentes, cujos egos não são domesticados, podem dar origem a equipas sem brilho. Abordamos temas como os seguintes:
- Como avaliar a eficácia das equipas?
- O que leva Mourinho a afirmar que "a estrela é a equipa"?
- Como se explica que as melhores equipas experimentem erros e desaires e aprendam com eles?
- As boas equipas necessitam de boas regras - porquê?
- A liderança de um só líder enfraquecerá a liderança?
- Como liderar eficazmente boas equipas?
O livro discute sobretudo o que podem aprender as equipas de organizações normais com "outras equipas quaisquer". Mas é útil a equipas de qualquer domínio. O caráter essencial de uma boa equipa e o da sua liderança são transversais a diversos domínios.
Exemplos e complementos práticos
O livro está repleto de exemplos e inclui diversos depoimentos, designadamente de jogadores de futebol e de especialistas. É ainda acompanhado de dois complementos que podem ajudar o(a) leitor(a) a realizar diagnósticos à sua equipa, ou a outra que pretenda observar. Podem ser descarregados através do link disponibilizado no site do LEAD.lab, da Católica Porto Business School.
Miguel Pina e Cunha é o titular da cátedra Fundação Amélia de Mello na Nova SBE, Universidade Nova de Lisboa. Tem estudado as organizações como processos paradoxais. Publicou recentemente Organizational Paradox (2022) e Elgar Introduction of Organizational Paradox Theory (2021).
Arménio Rego
ARMÉNIO REGO (armenio.rego@ua.pt) é doutorado e mestre em Organização e Gestão de Empresas. Ensina na Universidade de Aveiro.
É autor e co-autor de 27 livros, em áreas como as organizações positivas, a liderança, a comunicação, a ética e responsabilidade social das organizações, e a gestão internacional de recursos humanos.
Publicou várias dezenas de artigos em revistas nacionais e internacionais, incluindo Journal of Business Research, Journal of Organizational Change Management, Creativity and Innovation Management Journal, Journal of Happiness Studies, Journal of Humanistic Psychology e Service Industries Journal.
Tem desenvolvido consultoria em comportamento organizacional e gestão de recursos humanos, e realizado dezenas de conferências, seminários, workshops e eventos de formação de executivos nas mesmas áreas.
Foi agraciado com diversos prémios e menções honrosas, em Portugal e no estrangeiro.
Tomás Mota Rego
É licenciado em Ciências do Desporto e mestrando em Treino de Alto Rendimento Desportivo, na Faculdade
de Desporto da Universidade do Porto. Possui, entre outras certificações, a de Certified Strength and Conditioning Specialist, da National Strength and Conditioning Association. Em 2015-2016 e 2017-2018 estudou na Facultad de Ciencias de la Actividad Física y del Deporte (INEF), em Madrid. Aí foi treinador de atletismo na Fundación Marathon, Centro de Alto Rendimiento, e preparador físico no clube Rayo Vallecano, juvenis. Foi preparador físico do Boavista Futebol Clube, Feminino (2016/2017). Praticou modalidades desportivas como rugby, boxe, basquetebol, halterofilismo e natação. Serviu o exército português entre 2010 e 2013. É preparador físico de atletas de alta competição.
This book is both a completed endeavor and a work in progress. It is unquestionable that leaders must develop technical, socio-relational, cognitive and self-leadership competencies. It is also indisputable that the relative importance of these competencies changes as leaders advance in their careers. However, the thesis that leadership is a process involving leaders, followers and the situation has an implication: as followers and the situation change (and few changes are as profound as those engendered by COVID-19), leaders must adapt their behaviors in order to be more effective leaders. Thus, here it is another implication: leadership itself is also a work in progress.
A comunicação é o aparelho circulatório da vida organizacional. Se falhar, os restantes sistemas organizacionais entram em rutura. Também é o nutriente das nossas vidas. Todos comunicamos, independentemente da nossa vontade. Mesmo caladas, as pessoas comunicam – pois os seus interlocutores interpretam o silêncio e reagem em conformidade.
Mediante linguagem simples e acessível, e apresentando numerosos casos práticos e exercícios, o autor concilia teoria com prática. Entre os temas abordados, estão: leis da comunicação; barreiras à comunicação; comunicação entre pessoas de diferentes culturas; silêncios e mentiras; comunicação não-verbal; rumores; estilos pessoais de comunicação; escutar e calar; falar em público; facultar e receber feedback. Nesta nova edição, o tema da comunicação em ambiente virtual também é desenvolvido.
O livro é útil para um amplo espetro de leitores:
• Ajuda gestores e outros membros organizacionais a comunicarem mais eficazmente.
• Faculta a professores e formadores das áreas da comunicação organizacional e afins uma ferramenta de trabalho útil, prática, rigorosa e de leitura agradável.
• Fornece a estudantes do ensino superior (gestão; comportamento organizacional; gestão de recursos humanos; liderança) os conhecimentos fundamentais sobre a comunicação nas organizações e a comunicação em geral.
• Proporciona a todos a possibilidade de melhorarem as suas competências comunicacionais e serem mais bem-sucedidos na vida profissional e na pessoal.
• Contém resumos e orientações para a ação.
• Complementado com manual contendo 34 exercícios que o leitor poderá usar para se autoavaliar ou para avaliar a sua organização e o seu líder. Ferramenta útil que professores/formadores poderão usar em sala de aula ou eventos formativos (telecarregamento em: www.sílabo.pt).
Abundam na história líderes e organizações que colapsam quando, aparentemente, se encontram no cume do sucesso. Este paradoxo acontece, frequentemente, quando a autoconfiança, o poder e o sucesso se transformam em arrogância e soberba. A tentação híper-narcísica transporta o líder para o interior de uma bolha, assim perdendo contacto com as pessoas e as realidades. Este perigo é potencialmente letal, quer para o próprio, quer para as organizações que lidera.Estudioso e com vasta experiência na área da liderança, o autor, apoiando-se em muitos exemplos (nos campos empresarial, político, militar e desportivo) e ampla investigação, apresenta a humildade como o antídoto adequado para tais perigos e refuta a crença segundo a qual as duras realidades da liderança não se compaginam com as «fraquezas da humildade». A humildade não representa humilhação, fraqueza ou défice de autoestima, sendo antes a capacidade de «ter os pés assentes na terra» – estar ciente das forças e fraquezas próprias, reconhecer as qualidades e os contributos dos outros, e ter vontade para aprender. A humildade dos líderes é, pois – desde que acompanhada de determinação, coragem e competência – uma força. Em oposição, a soberba pode ser uma doença perigosa para os líderes, as organizações e mesmo a comunidade.Conciliando teoria e prática, e apresentando pistas para a ação, este livro responde a questões como:• Porque é que a humildade nos líderes é importante para a eficácia da liderança, a inovação e o desempenho das equipas e das organizações?• O que significa ser um líder humbicioso (humilde e ambicioso)?• É possível ser-se um líder simultaneamente humilde e narcisista? • O que acontece quando os líderes permanecem muito tempo no poder, são bem-sucedidos e se deixam contaminar pela soberba?• Porque é que a soberba dos líderes pode conduzir a escândalos, bancarrotas e desastres?• Como exercer o poder sem contrair a soberba?• Porque é que os freios e contrapesos ajudam os líderes a «manter os pés na terra» e a evitar a soberba? • A recomendação «Lembra-te que és mortal» continua válida?• É arriscado ser excessivamente humilde?Líderes e futuros líderes aprenderão muito com este livro. Sobretudo a tornarem-se (e a conservarem-se) líderes humildes, evitando o perigo da arrogância e soberba, preservando a sua autoestima e contribuindo para o sucesso dos liderados e das organizações.