Tai Pi: um olhar sobre a vida na Polinésia
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«Tai Pi» é uma narrativa de viagens baseada nas experiências reais do autor durante a sua estada nas ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, junto de uma tribo de canibais, que o manteve cativo durante um mês.
O romance conta a história de Tommo, um marinheiro ianque, que, juntamente com o seu companheiro Toby, passa quatro meses numa ilha paradisíaca da Polinésia, prisioneiro dos Tai Pi, uma tribo nativa com hábitos indolentes e canibais.
Um livro de aventuras, «Tai Pi» é, ao mesmo tempo, uma investigação sobre a natureza do bem e do mal e uma exploração da sensualidade e do ritualismo exóticos.
| Editora | Minotauro |
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| Editora | Minotauro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Herman Melville |
HERMAN MELVILLE nasceu a 1 de Agosto de 1819 em Nova Iorque. Foi o terceiro de oito filhos de Allan e Maria Melvill, nascido numa prestigiada família de ascendência escocesa. O pai tinha um negócio de importação que, apesar de próspera, não era suficiente para acompanhar o estilo de vida a que se entregava nem as dívidas que contraiu para o sustentar. A sua morte, em 1832, deixou a família numa situação financeira ainda mais precária e teve um impacto profundo na juventude de Melville. Aos 12 anos começou a trabalhar como bancário no New York State Bank, o primeiro de vários empregos que teve para ajudar a sustentar a numerosa família. Aos 18 anos, depois de frequentar, intermitentemente e enquanto trabalhava, o curso de Latim, Melville embarca no navio mercante St. Lawrence como ajudante e, dois anos depois, junta-se à tripulação do baleeiro Acushnet, de que deserta quando este chega às ilhas Marquesas para viver com os nativos, uma experiência que descreverá no seu livro Typee, de 1846. Ainda em 1841, a bordo do baleeiro Lucy Ann, Melville tomou parte num motim de tripulantes que o levou à cadeia, no Taiti, de onde conseguiu fugir pouco depois. O relato desta experiência, deixa-o em Omoo, publicado em 1847. Estes dois livros foram êxitos de vendas e da crítica em Inglaterra e nos Estados Unidos e Melville tornou-se um reconhecido escritor e aventureiro. Em 1847, casou com Elizabeth Shaw, com quem teve quatro filhos e, em 1849, publicou Redburn, romance semiautobiográfico onde descreve os últimos dias do pai. Em 1851 é publicado aquele que hoje conhecemos como o mais importante e ambicioso romance americano, a obra-prima Moby Dick, na altura publicada sob o título The Whale, dedicado ao amigo e escritor Nathaniel Hawthorne. A receção e as vendas desastrosas deste livro ditaram o declínio do escritor nas décadas seguintes. Em 1856, publicou The Piazza Tales, uma coletânea de seis contos anteriormente publicados na Putnam’s Monthly Magazine, entre os quais se encontra Bartleby, o Escrivão, apontado como um dos melhores contos jamais escritos. À data da sua morte, a 28 de setembro de 1891, Melville era considerado um vulto menor das letras americanas, cuja obra se encontrava praticamente fora de circulação. O reconhecimento da importância de Melville, romancista, poeta e escritor, para a literatura americana e mundial chegaria apenas no século XX, em 1919, por ocasião da celebração do centenário do seu nascimento.
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Bartleby, O EscrivãoBartleby é um escrivão de Wall Street, empregado no escritório de um advogado e que se recusa a executar qualquer tipo de trabalho, permanecendo todo o dia com o olhar fixado na parede do prédio em frente ao do escritório. Quando os clientes da firma vêem as suas vidas afectadas pelo comportamento enervante e descabido de Bartleby, o director do escritório decide mudar toda a firma de prédio em vez de despedir Bartleby, que se demonstrou indisponível para abandonar a sua carreira. Mas Bartleby recusa-se igualmente a sair do edifício e acaba por ser preso por ocupação ilegal. O narrador, sentindo-se de certa forma responsável pelo cárcere de Bartleby, visita-o, mas apenas para o encontrar morto. -
BartlebyQue poderia fazer o advogado quando se tornou um dado adquirido que, no seu escritório em Wall Street, albergava «um jovem escrivão pálido», Bartleby, ocupado a copiar ao preço habitual de quatro cents à página, mas que se recusava terminantemente a conferir o trabalho feito e nunca, por motivo algum, aceitava ser enviado para realizar qualquer recado? Herman Melville, neste conto memorável, descreve o comportamento singular de um escrivão que, à medida que o tempo passa, se sente cada vez menos inclinado para cumprir as suas tarefas, respondendo, com uma calma desarmante, «preferia não o fazer». -
Moby DickMas Ahab, quando se dirige à tripulação apelando para que o ajudem na sua demanda vingativa de caçar e matar a invencível Moby Dick, a branca baleia-leviatã, consegue reunir todos à sua volta, incluindo Starbuck, o relutante primeiro-oficial. Independentemente do grau da sua culpa (a escolha da tripulação era livre, ainda que apenas a recusa geral pudesse detê-lo), é melhor pensar no capitao do Pequod como num protagonista trágico, muito próximo de Macbeth e do Satanás de Milton. Na sua obsessão visionária, Ahab tem em si algo de quixotesco, apesar da sua dureza não ter nada em comum com o espírito de jogo do Quixote. Harold Bloom, em Moby Dick de Herman Melville -
Bartleby, O Escrivão« Bartleby é mais do que um artifício ou ócio da imaginação onírica; é fundamentalmente um livro que nos mostra essa inutilidade essencial, que é uma das quotidianas ironias do universo.» J. L. Borges -
Benito Cereno - Billy Budd - Bartleby«Bartleby, que data de 1856, antecipa Franz Kafka. Billy Budd pode resumir-se como a história de um conflito entre a justiça e a lei, mas esse resumo é bastante menos importante que o carácter do herói.Em Benito Cereno há quem tenha sugerido que Herman Melville se propôs a escrita de um texto deliberadamente inexplicável que fosse um símbolo cabal deste mundo, também inexplicável.» J. L. Borges -
Moby DickMoby-Dick, obra prima de Melville, o mais experimental dos romances, é a história de um louco e da sua vingança. Depois de ter sido mutilado por uma baleia, o capitão Ahab procura vingar-se. A baleia é Moby Dick, um ser gigantesco, o terror dos baleeiros. Pequod é o navio, em que Ahab instala um poder tirânico com o único propósito de abater o monstro dos mares, objecto de toda a sua raiva. Melville leva-nos por uma viagem inolvidável, uma rota orientada pelo desespero, a loucura e a crueldade. Este livro é hubris pura: conflito, confronto, ressentimento e ódio. É a aventura e o romance convertidos em mito. Um dos livros mais importantes jamais escritos. Entre as tábuas do Pequod, concentra-se toda a humanidade. A beleza e a tragédia do ser humano, cercado por um impiedoso oceano e dominado pelo turbilhão de uma vingança sem sentido. A luta do homem contra o homem, a luta do homem contra a natureza. No fim, a inevitável derrota. Um livro para ler e reler, que inclui ainda um ensaio de D.H. Lawrence sobre Moby-Dick. -
Billy BuddPublicado em 1924, este livro iniciou uma autêntica redescoberta do autor de 'Moby Dick', o norte-americano Herman Melville (1819-91), que morrera no ostracismo literário. Ao longo da narrativa, o personagem Billy incorpora a figura do 'Belo Marujo', jovem que à rara beleza pessoal e força física combina a 'inconvencional retidão dos seres humanos íntegros, esses indivíduos aos quais ainda não foi ofertada a suspeita maçã do conhecimento'. O marinheiro é recrutado por uma belonave inglesa que parte em direção ao Mediterrâneo no verão de 1797, poucos meses após a irrupção de duas graves revoltas no interior da armada. -
Billy Budd, Marinheiro«Herman Melville [Nova Iorque, EUA, 1819 - Nova Iorque, EUA, 1891] foi um exímio manipulador de significados ocultos; e serviu-se deles para explorar as profundas zonas da consciência humana que as convenções literárias da sua época não aprovariam ver à solta, directamente em palavras, sem a penumbra dos símbolos. Numa grande parte das suas histórias reconhecem-se sentidos múltiplos; e à de Billy Budd não bastaria este, imediato, que valoriza a frustração sexual de Claggart vivida com ódio sádico numa profunda e amarga solidão. Pode afirmar-se que nenhuma outra obra sua levou a tão variadas e audaciosas interpretações. Aquela que se detém no problema emocional e sexual de Claggart não deixa, ainda assim, de conduzir a outro problema, levantado pelo conselho de guerra que condenou Billy Budd e põe em relevo uma verdade fundamental das sociedades regidas pela Lei: que a força desta Lei se sobrepõe à consciência da Justiça.» -
Ficção Curta Completa«Herman Melville foi um autor essencialmente ignorado no seu tempo porque a sua escrita não era para o seu tempo. Hoje é reconhecido como um dos nomes mais importantes da Literatura de todos os tempos.»Alfred Kazin in The New York Review of BooksNeste volume recolhe-se pela primeira vez em língua portuguesa toda a ficção curta de um dos autores mais importantes da literatura universal: Herman Melville. Se é certo que qualquer leitor reconhecerá o autor do romance «Moby Dick», poucos serão os que não tenham lido contos e novelas incontornáveis como «Billy Budd, Marinheiro», «Bartleby, o Escrivão» ou «Benito Cereno».A ficção curta de Melville é, como a sua escrita em geral, de projecção universal: os seus temas, os seus personagens e a sua escrita são transversais às mais diferentes culturas e fazem dele um dos mais marcantes escritores de língua inglesa.Esta recolha junta perto de três dezenas de textos, dos quais mais de metade são pela primeira vez publicados em língua portuguesa. -
Moby-DickTeeming with ideas and imagery, and with its extraordinary intensity sustained by mischievous irony and moments of exquisite beauty, Moby-Dick is both a great American epic and a profoundly imaginative literary creation.Part of the Macmillan Collector's Library; a series of stunning, clothbound, pocket sized classics with gold foiled edges and ribbon markers. These beautiful books make perfect gifts or a treat for any book lover. This edition features an afterword by Nigel Cliff.On board the whaling ship Pequod a crew of wise men and fools, renegades and seeming phantoms is hurled through treacherous seas by crazed Captain Ahab, a man hell-bent on hunting down the mythic White Whale. Herman Melville transforms the little world of the whale ship into a crucible where mankind's fears, faith and frailties are pitted against a relentless fate.