Teorias Sociológicas: os fundadores e os clássicos (antologia de textos) - Vol. I
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| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
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| Editora | Fundação Calouste Gulbenkian |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Manuel Braga da Cruz |
Manuel Braga da Cruz
Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa, lecionando no Instituto de Estudos Políticos e na Faculdade de Ciências Humanas. Foi o Reitor da Universidade Católica Portuguesa entre 2000 e 2012. É Licenciado em Sociologia pela Universidade Gregoriana de Roma e Doutorado em Sociologia Política pelo ISCTE. Foi Presidente Fundador da Associação Portuguesa de Ciência Política entre 1998 e 2001. Foi Investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde dirigiu a revista académica Análise Social. Publicou diversos livros sobre o sistema e a história políticas do século xx português.
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História da Universidade Católica Portuguesa (50 ANOS)A Universidade Católica Portuguesa fez 50 anos de vida, mas a sua história começou muito antes, desde que passou a ser reivindicada pelos católicos portugueses. E essa reivindicação tem já mais de um século. Esta é a primeira história desse século da Universidade, mas não será por certo a última. Não só porque a Universidade continuará a viver, no futuro, mas porque novas investigações hão-de fazer luz sobre o passado. O presente texto é escrito a várias mãos, não só por historiadores mas também por protagonistas, a quem foi feito apelo para invocar a memória própria do que viram e viveram. É por isso, um conjunto de textos desiguais, na sua natureza e no seu estilo, traduzindo a diversidade mesma da Universidade que, sendo nacional, se espalha desigualmente pelo país, na história e no modo de ser. A sua publicação constitui uma homenagem aos que a fundaram e lhe deram o impulso que vem até hoje, e perdurará. Mas também enaltece o contributo que tantos deram para que seja uma referência obrigatória no panorama universitário português e europeu. -
Raízes do PresenteNesta obra, o ex-Reitor da Universidade Católica Portuguesa Manuel Braga da Cruz reúne uma série de textos e analisa as relações entre a Igreja e o estado liberal desde o cisma à Concordata, dedicando-se ainda ao tema das invasões militares externas e culminando numa perspectiva da ascensão de Oliveira Salazar ao poder. -
O Sistema Político PortuguêsSão hoje notórios sinais de degradação do nosso sistema democrático representativo. Os cidadãos afastam-se da vida política, perdem a confiança nas instituições políticas. Aumenta o abstencionismo eleitoral, e o défice de participação. Em face da deterioração da democracia, exige-se uma reforma que permita a maior qualificação do regime. -
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Retratos ContemporâneosOs textos reunidos neste livro, sobre várias personalidades da vida pública portuguesa, ou com ela relacionada, foram lidos em homenagens, evocações, apresentações de livros, entregas de prémios, outorgas de graus honoríficos. A história é feita por pessoas. Cada época tem os seus protagonistas. Desenhar o retrato deles é fundamental para a compreensão do período em que viveram. Nem todos os retratados são pessoas, mas também instituições, feitas de homens, que as fizeram a elas. Esta recolha de textos professor jubilado Manuel Braga da Cruz é pois um retrato da história contemporânea. -
A Globalização, Portugal e a EuropaGlobalização, europeização e nacionalização não são processos de integração incompatíveis, mas necessariamente articuláveis. A europeização e a globalização constituem seguramente desafios incontornáveis para as nações, que se devem adaptar sem se perderem nesses novos espaços mais vastos. Mas, por outro lado, a europeização e a globalização devem, não só respeitar, como também promover a consolidação dos espaços nacionais, se não querem diluir-se em realidades fluidas e instáveis, prontas a soçobrar aos próximos contratempos.A Europa é um conjunto de nações não apagável. Os cidadãos europeus são, antes disso, cidadãos nacionais. Querer construir uma cidadania europeia não assente nas cidadanias nacionais e regionais é sonho inconsistente e impossível. -
A Democracia e o Estado em Portugal - Para Pensar uma ReformaÉ preciso libertar a sociedade portuguesa da desmedida tutela do Estado, no sentido de proporcionar maior desenvolvimento da sociedade e da economia, e uma melhor justiça social. É urgente democratizar o Estado Social que vigora em Portugal abrindo-o à liberdade na criação de estruturas de solidariedade social, na prestação de cuidados de saúde, na educação.Do mesmo modo, são muitas as indicações de necessidade de alteração do sistema político português, nesse sentido de melhorar e reforçar a democracia. Para pensar uma reforma da democracia e do Estado em Portugal, no sentido de uma maior democracia e liberdade, é fundamental perceber as origens e primeiros passos da instauração de ambos.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
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Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.
