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Sinopse

A verdade é que os tempos que vivemos parecem ser de excepção. Não que a humanidade nunca tenha vivido crises – parecemos, pelo contrário, nunca ter vivido sem elas – nem que esta tenha de ser muito diferente das outras. O que importa assinalar, pelo menos se considerarmos que a crise é um sinal de ruptura em relação a qualquer ordem anteriormente estabelecida que se desenvolveu de forma mais ou menos estável durante um determinado período de tempo, é que:-1) algo de decisivo está a mudar, embora não se saiba bem em que sentido; 2) o vento da mudança assinala as contradições da situação anterior, negando-a e abrindo espaço para algo de diferente; 3) a situação é tão mais grave quanto piores forem as suas consequências. É claro que para poder aferir da gravidade da situação teremos que estabelecer critérios para tal. Um critério mínimo e evidente, no contexto de uma crise que assume contornos sociais gravíssimos, é o do sofrimento. A crise económica e financeira de 2008 que começou, como é bem sabido, com o rebentar da bolha especulativa do mercado imobiliário americano e cujas ondas de choque, partindo de Wall Street, têm atingido o mundo inteiro e revelado as debilidades estruturais de inúmeras economias – curiosamente, com maior incidência nas economias dos países “desenvolvidos” da Europa – tem tido, como consequência evidente, o alastrar de uma crise social de proporções só comparáveis às da Grande Depressão dos anos 30. Neste contexto, a Filosofia, sem prejuízo da sua especificidade e da sua independência pode – e deve – acrescentar o seu contributo para o diagnóstico e a discussão desta situação, cuja gravidade é evidente.

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Autor(es)

Michel Renaud

É professor catedrático de Filosofia da Universidade Nova de Lisboa. Belga de origem foi professor - de nomeação definitiva - da Faculdade de Ciências Filosóficas na Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Foi membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida nos seus três primeiro mandatos (1991-2008). É membro da Secção de Letras da Academia das Ciências de Lisboa. É membro fundador do Centro de Estudos de Bioética (CEB).

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Gonçala Marcelo

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