Timothy McVeigh - O Condenado à Morte
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O livro "Timothy McVeigh - O Condenado à Morte", da autoria de Mário Cesariny, é editado, no ano de 2006, por Perve Global - Lda, empresa situada na Rua das Escolas Gerais, n.º 19, em Lisboa. Foi impresso integralmente em serigrafia pelo Atelier de Serigrafia Artística António Moreira e teve uma tiragem de 340 exemplares numerados e assinados pelo autor na contracapa, sendo 300 numerados de 1/300 a 300/300, 20 PA (provas de artista) numeradas de I/XX a XX/XX, 20 HC (hors commerce) numeradas de 1/20 a 20/20. É composto por 16 páginas, numeradas e com assinatura do autor impressa em serigrafia. Foram realizadas edições de 100 exemplares, assinadas pelo autor, numeradas de 1/100 a 100/100, das páginas 2, 3, 5 e 8 do livro.
Comercialização Exclusiva nas Lojas Almedina
| Editora | Perve Global |
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| Categorias | |
| Editora | Perve Global |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Mário Cesariny |
Poeta, autor dramático, crítico, ensaísta, tradutor e artista plástico português, nasceu a 9 de agosto de 1923, em Lisboa, e morreu a 26 de novembro de 2006, também naquela cidade.
Depois de ter estudado no Liceu Gil Vicente, entrou para Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, onde frequentou o primeiro ano, e mudou depois para a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Depois de ter frequentado esta escola, prosseguiu estudos de belas-artes em Paris, tendo, ainda, estudado música com o compositor Fernando Lopes Graça.
Figura maior do surrealismo português, a influência que viria a exercer sobre as gerações poéticas reveladas nas décadas posteriores aos anos 50, período durante o qual publicou alguns dos seus títulos mais significativos, ainda não foi suficientemente avaliada. Promoveu a técnica conhecida por "cadáver esquisito", que consistia na elaboração de uma obra por um grupo de pessoas, num processo em cadeia criativa, na qual cada uma dava seguimento à criatividade da anterior, resultando numa espécie de colagem de palavras, a partir apenas de um acordo inicial quanto à estrutura frásica.
Colaborou em várias publicações periódicas como Jornal de Letras e Artes e Cadernos do Meio-Dia, entre outras. Começou por se interessar pelo movimento neorealista - ainda que essa breve incursão não tenha ultrapassado mais que uma postura irónica e paródica, firmada em Nicolau Cansado Escritor - para, em 1947, regressado de Paris, onde frequentou a Academia de La Grande Chaumière e onde conheceu André Breton, fundar o movimento surrealista português.
A sua postura polémica na defesa de um surrealismo autêntico levou-o, porém, a deixar o grupo no ano seguinte, para criar, com Pedro Oom e António Maria Lisboa, o grupo surrealista dissidente.
Como um dos principais críticos e teóricos do movimento surrealista, manteve ao longo da sua carreira inúmeras polémicas literárias, quer contra os detratores do surrealismo quer contra os que, na prática literária, o desvirtuavam.
A sua obra poética começou por refletir, em Corpo Visível ou Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano, o gosto pela observação irónica da realidade urbana que, fazendo-se eco de Cesário Verde, constitui ainda uma fase pouco significativa relativamente a volumes próximos da prática surrealista como Manual de Prestidigitação. Aí, a mordacidade e o absurdo, o recurso ao insólito, aliados a uma discursividade que raramente envereda por um nonsense radical, como ocorre na obra de António Maria Lisboa, permitem estabelecer, como nenhum outro autor da década de 50, um ponto de equilíbrio entre o primeiro modernismo e a revolução surrealista.
No domínio do teatro, em Um Auto Para Jerusalém, pastiche de um conto de Luís Pacheco, revela a influência de Pirandello ou da prática teatral de Alfred Jarry. No fim da década de 60 e início de 70, Mário de Cesariny encetou um trabalho de reposição da verdade histórica do movimento surrealista, coligindo os seus manifestos, editando a obra poética inédita de alguns dos seus representantes, e dando ao prelo textos seus datados do período de maior envolvimento com a teoria e prática do surrealismo, como 19 Projectos de Prémio Aldonso Ortigão seguidos de Poemas de Londres (1971), ou Primavera Autónoma das Estradas (1980) ou Titânia (1977).
Em 2005, recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, entregue pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, e, em novembro desse mesmo ano, foi galardoado com o Grande Prémio Vida Literária, uma homenagem à sua notável contribuição para a literatura portuguesa.
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Vieira da Silva - Arpad Szenes ou O Castelo SurrealistaAinda antes de conhecer pessoalmente Vieira da Silva, Mário Cesariny já se interessava pela sua pintura e figura, tendo publicado alguns artigos e cartas a ela dedicados. Numa das suas vindas a Portugal, a pintora quis conhecê-lo e assim começou a forte amizade, de que os livros Correspondências e Gatos Comunicantes (ambos publicados em 2008) deram testemunho. Cesariny continuou a estudar a pintura de Vieira da Silva, bem como a de Szenes, reunindo a informação disponível, catálogos de exposições anteriores, ensaios e muitas reproduções de quadros, que pedia por carta a Guy Weelen (este acompanhava o casal de pintores em Paris). Em Vieira da Silva Arpad Szenes ou O Castelo Surrealista, Cesariny reuniu alguns destes «recortes» da vida e obra do casal de pintores, assim como a análise de alguns quadros. Originalmente publicado em 1984, por ocasião de uma exposição de Vieira da Silva na Galeria EMI Valentim de Carvalho, este livro é agora reeditado com reproduções a cores de alguns quadros dos dois pintores. -
Antologia do Cadáver Esquisito“O Vermelho e o Verde— De que cor é o vermelho?— É verde.— Quem é o teu pai?— É o revisor do comboio para a lua.— O que é a loucura?— É um braço solitário sorrindo para os meninos.— Quem é Deus?— É um vendedor de gravatas.— Como é a cara dele?— É bicuda, com uma maçaneta na ponta.” -
Nobilíssima VisãoEstes poemas datam de 1945 e 46. Foram os primeiros escritos e os últimos incluídos na presente edição de “Obras de Cesariny”. “Era no tempo da busca de uma voz”, explicou-nos Cesariny. “Sabia que queria cantar. Não sabia o quê. Mas queria cantar, encontrar uma voz...” Será o primeiro livro em que procurava o tom exacto para cantar, e as conotações musicais não serão por acaso. Mas é, principalmente, o livro mais divertido e “impiedoso” de Cesariny. -
TitâniaUm livro muito difícil de apresentar pois, como diz Cesariny perante um conjunto de perguntas, não há nada a explicar. Após uma conversa percebe-se logo que Titânia é uma história de iniciação em que o princípio do feminino busca o do masculino servindo-se, como expressão, das sábias mitologias. A polícia espreita e a cidade feita para a rua está vigiada, mas os amorosos percebem os sinais, pois são como barcos que se cruzam no alto mar e apitam longamente, saudando-se e içando todas as velas. Titânia, diz a mitologia, é a rainha dos fogos, esposa de Oberon que, enfeitiçada e seduzida pelo tecelão da cabeça de burro, descobre em Sonho de uma Noite de Verão a humildade do amor. Neste livro, o princípio era o verso a fazer-se carne e esta ascende na actual versão, e na parte final, à mais sábia literatura. Assim, toda a linguagem em Titânia progride conforme as leis e os desejos do corpo, sobe da rua ao céu com inesperada facilidade, recolhe fragmentos do chão e frases de palácio, “imita o movimento das marés”, convive com os deuses e os passageiros sempre com uma visão superior de seres que voam ou que “eram belos demais para ficarem à porta do destino”. -
A Intervenção Surrealista“Nenhum movimento como o surrealismo propôs tanto, a um só tempo, uma real cidadania para todos e uma real liberdade de cada um consigo.[…]Este livro não será uma antologia nem uma recolha exaustiva mas a indicação de um sentido de marcha com, à direita e à esquerda, declives e barreiras muito à vista.”Mário Cesariny no prefácio deste livro. -
Jornal do GatoEste livro foi publicado pela primeira vez em 1974, em edição de autor (há muito esgotada) com o apoio de Raul Vitorino Rodrigues. Como escreveu Mário Cesariny na página de rosto, esta obra é uma "Contribuição ao saneamento do livro pacheco versus cesariny edição pirata da editorial estampa colecção direcções velhíssimas".Trata-se da correspondência trocada entre Mário Cesariny, Luiz Pacheco, António Maria Lisboa, Victor Silva Tavares, etc., aqui divulgada por forma a responder às incorrecções que surgiram na edição que Luiz Pacheco publicou na Estampa, sem o conhecimento dos destinatários das cartas publicadas. -
Uma Grande Razão - Os poemas maioresUma Grande Razão é uma antologia da poesia de Mário Cesariny, preparada pela Assírio & Alvim em sua homenagem. Ao proporem estes poemas como os poemas maiores de Cesariny, não estão os editores a admitir que a sua leitura dispense a de todos os outros; acham-na pelo contrário indispensável. Mas acham também que o conhecimento da obra do autor — escrita, pintada, exercida — não deixará nunca de depender deste núcleo central forte."queria de ti um país de bondade e de brumaqueria de ti o mar de uma rosa de espuma" -
Poemas de Mário CesarinyOs 34 poemas aqui ditos por Mário Cesariny foram gravados por Vasco Pimentel durante o Verão de 2006, mantendo-se propositadamente na versão final todos os comentários do poeta recolhidos ao longo das 3 sessões de gravação. Os poemas foram escolhidos por Mário Cesariny a partir dos livros A Cidade Queimada, Pena Capital e Manual de Prestidigitação.“you are welcome to elsinoreEntre nós e as palavras há metal fundenteentre nós e as palavras há hélices que andame podem dar-nos morte violar-nos tirardo mais fundo de nós o mais útil segredoentre nós e as palavras há perfis ardentesespaços cheios de gente de costasaltas flores venenosas portas por abrire escadas e ponteiros e crianças sentadasà espera do seu tempo e do seu precipícioAo longo da muralha que habitamoshá palavras de vida há palavras de mortehá palavras imensas, que esperam por nóse outras, frágeis, que deixaram de esperarhá palavras acesas como barcose há palavras homens, palavras que guardamo seu segredo e a sua posiçãoEntre nós e as palavras, surdamente,as mãos e as paredes de ElsinoreE há palavras nocturnas palavras gemidospalavras que nos sobem ilegíveis à bocapalavras diamantes palavras nunca escritaspalavras impossíveis de escreverpor não termos connosco cordas de violinosnem todo o sangue do mundo nem todo oamplexo do are os braços dos amantes escrevem muito altomuito além do azul onde oxidados morrempalavras maternais só sombra só soluçosó espasmos só amor só solidão desfeitaEntre nós e as palavras, os emparedadose entre nós e as palavras, o nosso querer falar” -
Titânia - Edição EspecialTitânia, diz a mitologia, é a rainha dos fogos, esposa de Oberon que, enfeitiçada e seduzida pelo tecelão da cabeça de burro, descobre em Sonho de uma Noite de Verão a humildade do amor. Neste livro, o princípio era o verso a fazer-se carne e esta ascende na actual versão, e na parte final, à mais sábia literatura. Assim, toda a linguagem em Titânia progride conforme as leis e os desejos do corpo, sobe da rua ao céu com inesperada facilidade, recolhe fragmentos do chão e frases de palácio, «imita o movimento das marés», convive com os deuses e os passageiros sempre com uma visão superior de seres que voam ou que «eram belos demais para ficarem à porta do destino.» -
Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos [edição fac-similada]Coitado do Álvaro de Campos ! Tão isolado na vida ! Tão deprimido nas sensações ! Coitado dele, enfiado na poltrona da sua melancolia ! Coitado dele, que com lágrimas (autênticas) nos olhos, Deu hoje, num gesto largo, liberal e moscovita, Tudo quanto tinha, na algibeira em que tinha pouco, àquele Pobre que não era pobre, que tinha olhos tristes por profissão. Coitado do Álvaro de Campos, com quem ninguém se importa ! Coitado dele que tem tanta pena de si mesmo ! E, sim, coitado dele ! Mais coitado dele que de muitos que são vadios e vadiam, Que são pedintes e pedem, Porque a alma humana é um abismo. Eu é que sei. Coitado dele ! MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS
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As 100 Melhores Tascas de PortugalAntónio Catarino, autor da famosa rubrica radiofónica TSF à Mesa, junta-se a Rui Cardoso, responsável por muitos Guias Boa Cama e Boa Mesa do Expresso, para percorrer o país de norte a sul em busca das 100 MELHORES TASCAS DE PORTUGAL. Do Minho ao Algarve, passando por Trás os Montes, Grande Porto, Beiras, Oeste, Ribatejo, Grande Lisboa e Algarve, eis um guia essencial para quem quer comer bom e barato na melhor tradição portuguesa. -
Auditoria Interna - Função e ProcessoA Auditoria Interna é hoje uma função com responsabilidade social, confrontada com um permanente desafio provocado pela constante mudança na envolvente das entidades, pelo rápido desenvolvimento de novas tecnologias, novas áreas de atuação, novos eventos, novas oportunidades, atuais e futuras, com uma atitude proativa e criativa. O principal objetivo é acrescentar valor como parte integrante de um modelo de Corporate Governance e Gestão de Risco em qualquer entidade. O sucesso da atividade de Auditoria Interna depende sempre da competência dos seus recursos, adequado posicionamento, transparência e cultura da entidade, envolvendo uma adequada mentalização e divulgação a todos os seus intervenientes. O objetivo deste livro é sensibilizar e auxiliar os profissionais, principalmente os que irão iniciar a função, para um adequado desempenho. Além disso, pretende alertar e divulgar no meio académico a importância crescente desta função para as organizações. O livro está estruturado em quatro capítulos: no primeiro e segundo evidencia o enquadramento e a função de Auditoria Interna; no terceiro e quarto aborda a Auditoria Interna numa vertente mais prática, sendo este último uma aplicação às áreas mais representativas numa média empresa, um guia básico para o exercício da profissão. Esta quarta edição foi ampliada e atualizada, nomeadamente as normas de auditoria interna (IPPF para 2013), os exemplos práticos, quadros, mapas e programas de auditoria interna.Vários -
Grande Manual dos GatosOrgulhosamente felino? Durante muitos séculos, os gatos foram considerados criaturas independentes, esguias e pouco sociáveis. Os antigos egípcios divinizaram-nos, mas, ao longo dos tempos, o desconhecimento dos humanos fez com que eles fossem maltratados e chacinados. Amados e depois odiados — foi esta a sina dos gatos ao longo dos séculos. Hoje, por todo o mundo, os gatos lideram o topo da lista de preferências dos animais de estimação. Sem recorrerem a nenhuma agência de marketing, os gatos batem sem qualquer dificuldade os ditos melhores amigos do Homem. Justiça seja feita: os gatos são seres adoráveis e divertidos. Eles são ouvintes atenciosos e perfeitas mantinhas de pêlo quente, mas também são tenazes, molengões e exímios alpinistas. Mas tudo isto faz parte do seu charme! O Grande Manual dos Gatos - Encontre Todas as Respostas para o Comportamento do seu Gato: Informações práticas e soluções testadas é um guia, elaborado segundo a estrutura de perguntas-respostas, de forma a facilitar ao leitor o seu manuseamento, e um manual que certamente responderá a muitas das questões e dúvidas que assolam o seu quotidiano felino. Quem é que nunca se interrogou sobre esta e aquela atitude do seu gato? Quem nunca temeu pela sua saúde e duvidou dos seus cuidados? Neste livro, os amantes dos felinos não só acederão a uma série de informações sobre gatos, quer sejam de raça pura, quer sejam vadios e selvagens, como poderão desvendar muitos dos mistérios que estão por detrás de como os gatos pensam e agem. Além do mais, as questões aqui apresentadas foram feitas pelo público, pelos amantes e donos de animais de estimação, ao longo de vários programas de rádio e de televisão, bem como aquando das palestras em que a autora participou. -
O Comportamento do Cavalo - A Solução dos ProblemasDa maior especialista em comportamento de cavalos.Os cavalos têm uma linguagem e uma lógica próprias, mas os humanos podem aprender a compreender os seus significados. Utilizando um formato de perguntas e respostas e tendo como ponto de partida estudos de casos reais, a especialista de comportamento equídeo, a Dr.ª Jessica Jahiel, explica como um cavalo pensa e aprende, porque é que age como age e como cada um de nós lhe deve responder.Uma obra para quem tem cavalos ou lida com eles, sejam eles castrados, fêmeas ou garanhões, potros ou cavalos velhos, selvagens ou domesticados, mas que sejam cavalos tímidos, revoltados, nervosos e ansiosos, barulhentos, excitados, anti-sociais, distraídos, assustadiços, melancólicos, preguiçosos, comilões, sexualmente desinteressados, possessivos, avessos à sela, a pessoas ou a riachos, receosos do veterinário ou do ferrador; que adoram morder, roer, escoicear, escavar, dar pinotes, etc., etc. -
Cartas da Guerra: d'este viver aqui neste papel descripto"As cartas deste livro foram escritas por um homem de 28 anos na privacidade da sua relação com a mulher, isolado de tudo e de todos durante dois anos de guerra colonial em Angola, sem pensar que algum dia viriam a ser lidas por mais alguém. Não vamos aqui descrever o que são essas cartas: cada pessoa irá lê-las de forma diferente, seguramente distinta da nossa. Mas qualquer que seja a abordagem, literária, biográfica, documento de guerra ou história de amor, sabemos que é extraordinária em todos esses aspectos (...) Este é o livro do amor dos nossos pais, de onde nascemos e do qual nos orgulhamos. Nascemos de duas pessoas invulgares em tudo, que em parte vos damos a conhecer nestas cartas. O resto é nosso." Maria José Lobo Antunes; Joana Lobo Antunes Do Prefácio -
Kafka à Beira-MarKafka à Beira-Mar narra as aventuras (e desventuras) de duas estranhas personagens, cujas vidas, correndo lado a lado ao longo do romance, acabarão por revelar-se repletas de enigmas e carregadas de mistério. São elas Kafka Tamura, que foge de casa aos 15 anos, perseguido pela sombra da negra profecia que um dia lhe foi lançada pelo pai, e de Nakata, um homem já idoso que nunca recupera de um estranho acidente de que foi vítima quando jovem, que tem dedicado boa parte da sua vida a uma causa - procurar gatos desaparecidos.Neste romance os gatos conversam com pessoas, do céu cai peixe, um chulo faz-se acompanhar de uma prostituta que cita Hegel e uma floresta abriga soldados que não sabem o que é envelhecer desde os dias da Segunda Guerra Mundial. Assiste-se, ainda, a uma morte brutal, só que tanto a identidade da vítima como a do assassino permanecerão um mistério.Trata-se, no caso, de uma clássica (e extravagante) história de demanda e, simultaneamente, de uma arrojada exploração de tabus, só possível graças ao enorme talento de um dos maiores contadores de histórias do nosso tempo. -
O Codex 632A mensagem enigmática foi encontrada por entre os papéis que um velho historiador deixara no Rio de Janeiro antes de morrer. MOLOC NINUNDIA OMASTOOS Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas, foi contratado para descodificar esta estranha cifra. Mas o mistério que ela encerrava revelou-se para além da sua imaginação, lançando-o inesperadamente na pista do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo. Baseado em documentos históricos genuínos, O Codex 632 transporta-nos numa surpreendente viagem pelo tempo, uma aventura repleta de enigmas e mitos, segredos encobertos e pistas misteriosas, aparências enganadoras e factos silenciados, um autêntico jogo de espelhos onde a ilusão disfarça o real para dissimular a verdade. «Tomás apercebeu-se de uma folha solta, duas linhas firmes, quatro palavras redigidas com inusitado cuidado, as letras rabiscadas em maiúsculas, pareciam rasgar o papel, a caligrafia revelando contornos obscuros, insinuantes, como se encerrasse uma arcaica fórmula mágica, criada por antigos druidas e esquecida na névoa dos séculos. Quase irreflectidamente, sem saber bem porquê, como se obedecesse a um velho instinto de historiador, aquele sexto sentido de rato de biblioteca habituado ao mofo poeirento dos velhos manuscritos, inclinou-se sobre a folha e cheirou-a; sentiu emergir dali um odor arcano, um aroma secreto, uma fragrância transportada por um mensageiro do tempo. Como um encantamento esotérico, que nada revela e tudo sugere, aquelas palavras indecifráveis exalavam o enigmático perfume do mistério.»Vários -
Etiqueta ModernaUm atualizar de ideias que não dispensa a melhor tradição .Smartphone à mesa: sim ou não? A mulher pode ou não pagar o jantar? Devemos saber estar nas redes sociais? Que roupa vestir para uma entrevista de emprego? Com se faz networking? E como se constrói uma imagem profissional? O mundo e a sociedade estão a mudar. Todos os dias, as novas gerações operam transformações nos comportamentos face às gerações anteriores. Porém, conceitos como civismo, bom senso, saber-estar, cortesia, boa educação, urbanidade, tradição ou boas maneiras não perderam atualidade. Por isso, a etiqueta é hoje mais importante do que nunca, ainda que numa versão transformada e modernizada. Foi com o intuito de dar corpo a um novo paradigma da etiqueta e das boas maneiras que Vasco Ribeiro, professor universitário na área do turismo e da hotelaria e especialista em etiqueta, desenvolveu este pertinente manual. Etiqueta Moderna é um livro prático que, adaptando e atualizando as regras clássicas, apresenta uma versão renovada da etiqueta.Em tempos de grande sofisticação tecnológica, este livro dá a conhecer os preceitos e os comportamentos corretos em ocasiões e contextos aos quais a etiqueta clássica não sabia dar resposta. Dos princípios gerais da etiqueta moderna, passando pelos eventos, pelo emprego, pelo estar à mesa, por receções em casa ou por viagens para outros países, este livro é o melhor aliado de quem pretende apresentar sempre a melhor versão de si mesmo. Com prefácio de Ricardo Carriço .Numa época em que se tende a desvalorizar os valores essenciais do saber estar e da boa educação, este livro é imprescindível.Tânia Ribas de Oliveira "Etiqueta Moderna" ajuda a perceber a importância de que uma sociedade, para progredir com civilidade, precisa de gerações que continuem a cultivar os valores sociais que se defendem como corretos e justos. Mónica Jardim Há regras de etiqueta para se viver em sociedade (não confundir com educação, porque essa vem de berço e não se aprende). Eu tive a sorte de ter educação e lições de boas maneiras desde que nasci e isso faz de mim uma pessoa apaziguadora, de bem com a vida e mais feliz. Lili Caneças Este livro trata a etiqueta numa nova perspetiva, toda ela bastante pertinente, e expõe as temáticas com a necessária atualização. Não deixe de o ler. José Figueiras Um livro essencial e oportuno de um autor com uma sólida formação académica, ética e cívica. Jorge Rio Cardoso Uma excelente leitura e perfeitamente adaptável à PSP. Faz a ponte entre a força policial e as boas maneiras na ótica da etiqueta moderna, o que é imprescindível, tendo em conta o número de eventos protocolados a que prestamos segurança. João Moura Porque ser e estar na moda com etiqueta moderna oferece outro élan e um enorme carisma, este é um livro fundamental. Gio Rodrigues