Uma Comunidade de Cristãos
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«A paróquia é a comunidade dos discípulos de Cristo. Ela é chamada a ser o que, noutro
contexto, eram as primitivas comunidades cristãs dos tempos apostólicos, como as de
Jerusalém, Éfeso ou Antioquia. Aqui se situam o sentido e o motivo mais profundos desta
reflexão.
No tempo da nova evangelização, a paróquia não perdeu a sua missão indeclinável; mas, para a cumprir, é necessário que a sua natureza comunitária ilumine todos os outros aspetos e realidades.» (O Autor, no «Prefácio»)
No tempo da nova evangelização, a paróquia não perdeu a sua missão indeclinável; mas, para a cumprir, é necessário que a sua natureza comunitária ilumine todos os outros aspetos e realidades.» (O Autor, no «Prefácio»)
| Editora | Lucerna |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Lucerna |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Eduardo Franco |
José Eduardo Franco
(Ribeira Grande, Machico, Madeira, 17 de Fevereiro de 1969) é um historiador, poeta, ensaísta e jornalista português.
Tem vindo a desenvolver um vasto trabalho como autor, coordenador e co-coordenador de vários projectos de investigação nos domínios das Ciências Sociais e Humanas.
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O Esplendor da AusteridadeAs ordens religiosas e o seu valioso património constituem uma dimensão importante da paisagem cultural e simbólica do nosso país. A importância e impacto modelador da «omnipresença» do pessoal monástico no tecido social da nossa história multissecular estão bem ilustrados tanto na monumentalidade do património edificado que tem resistido à erosão do tempo e da acção do homem político nos seus antagonismos e cumplicidades com esta herança, como na paisagem literária e cultural. O curso da História de Portugal ficou marcado pela presença constante das ordens religiosas militares, contemplativas, canonicais e mendicantes e pelo papel determinante que representaram na fundação do Reino e na expansão portuguesa, terrestre e marítima. Podemos afirmar que houve, desde os primórdios do projecto político da construção do Reino chamado de Portugal, um casamento ou contrato de cooperação íntima entre ordens religiosas e o ideário de edificação de um país com uma língua e uma identidade cultural próprias. Desligar as ordens religiosas deste processo é perder uma parte relevante da nossa história. O Esplendor da Austeridade é o ponto de síntese, altamente ilustrado e destinado ao grande público, do trabalho que tem vindo a ser realizado, de há dez anos a esta parte, por uma equipa de investigadores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sua investigação visa o conhecimento mais global e aprofundado da história da experiência monástica cristã materializada em instituições pluriformes que se metamorfosearam em diferentes expressões e contextos ao longo da história portuguesa. -
Dicionário dos Antis: a cultura portuguesa em negativo - Vols. 1 e 2«Apresentamos ao leitor uma obra inesperada, sem dúvida inusitada, mas que não deixa, por isso, de ser fascinante. Propomos um olhar diferente, um olhar sobre o avesso da cultura portuguesa, em articulação com os dinamismos construtivos e disruptivos das suas congéneres internacionais.»Da IntroduçãoEditado em dois volumes numerados e rubricados, o Dicionário dos Antis é uma obra ilustrada que procura precisamente sistematizar todas as correntes e discursos centrados numa perceção negativa do «outro» na história de Portugal, desde o século XII até à atualidade.Com direção de José Eduardo Franco, esta obra única é o resultado de um projeto científico que permite responder a uma carência da historiografia portuguesa e europeia. -
Dicionário Histórico das Ordens - Institutos Religiosos e outras Formas de Vida Consagrada Católica em PortugalMais do que um dicionário comum, estamos diante de uma verdadeira enciclopédia desenvolvida em que se condensa o conhecimento sistematizado sobre a extraordinária multiplicidade de instituições de vida consagrada integradas ao longo dos séculos na Igreja Católica. Esta obra de grande fôlego mostra, de forma rigorosa e profusamente ilustrada, o quanto tantos monges e monjas, frades e freiras tiveram e continuam a ter presença e influência significativas em Portugal. As Ordens, as Congregações, os Institutos Seculares e as Novas Comunidades de Vida Consagrada, ramos que brotam do tronco multimilenar do monaquismo cristão, têm revelado, ao longo da nossa história, um dinamismo empreendedor no plano da Missionação, da Arte, do Património, da Cultura, da Ciência e da Espiritualidade. As marcas qualificadas do empreendedorismo das ordens, realizado com o patrocínio do poder político e económico, são mais notáveis no plano do património monumental traduzido nas imensas edificações de igrejas, mosteiros e conventos, muito visíveis em todo o território português. Estas constituem, de facto, uma das partes mais importantes da herança monumental do nosso país. Na época contemporânea, marcada por relações de conflito entre ordens, congregações e Estado, esta obra mostra que estas instituições, muitas vezes perseguidas e expulsas, tiveram uma capacidade extraordinária de resistência, renovação, regresso e renascimento em Portugal. Hoje, a sua acção continua a ser de grande dimensão e valia, não só na Igreja, mas também ao serviço da sociedade portuguesa. Encontramos estes homens e mulheres, marcados pelo seu estilo de vida consagrado, ao serviço da Educação, da Assistência Social, da Saúde e da Evangelização. É a história fascinante dessas instituições e dos seus protagonistas que aqui nos é dada a conhecer. Ligando passado e presente, este dicionário enciclopédico oferece um instrumento de conhecimento global sobre a grande diversidade e deriva histórica de instituições que revelaram extrema capacidade de metamorfose para efeitos de adaptação aos desafios de cada tempo. -
Arquivo Secreto do Vaticano - Expansão Portuguesa - Documentação (3 Volumes)O Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino. Tomo I - Costa ocidental de África e ilhas atlânticas Tomo II - Oriente Tomo III - Brasil -
A Europa ao Espelho de Portugal - Ideia(s) de Europa na Cultura Portuguesa«É nossa condição irrenunciável sermos europeus, pois a Europa é a nossa matriz geográfica e cultural. Neste globo, que ajudámos a encurtar, a geografia sempre foi condicionante da cultura. A Europa é, para nós, um facto. Mas a Europa, para além de facto, por vezes mais próximo e outras mais distante, sempre foi um mito.O historiador José Eduardo Franco, especialista dos mitos na cultura portuguesa, analisa neste livro, que percorre toda a história de Portugal, os mitos que fomos construindo a respeito do continente que integramos. Numa época em que a Europa - e nós nela e com ela - se encontra em profunda crise, recomendo vivamente esta reflexão de José Eduardo Franco, que nos permite assentar no passado as nossas reflexões sobre o futuro. O futuro é obviamente uma incógnita. Apesar de o Padre António Vieira ter escrito a História do Futuro, a Segunda Lei da Termodinâmica impõe a diferença entre passado e futuro, impedindo que exista ou venha algum dia a existir uma história do futuro. Mas haverá com toda a certeza futuro e não há futuro sem história. O conhecimento e a compreensão da história ajudam-nos a construir o futuro.»Do Prefácio de Carlos Fiolhais -
Madeira Global - Grande Dicionário Enciclopédico da Madeira (vol. 2)O século XXI será cada vez mais o século do conhecimento, tido como meta e prioridade em ordem ao progresso dos povos. O conhecimento é o novo nome do desenvolvimento. Os países e as regiões distinguir-se-ão, acima de tudo, pela cultura e pela ciência, como capitais decisivos para gerar inovação, novas fontes de riqueza e saídas alternativas em ordem à sobrevivência da humanidade para além das fronteiras, agora estreitas, do nosso planeta Terra. Não podemos descurar que aquele período da nossa história, em que Portugal se salientou no palco das nações do mundo pelas viagens de descoberta dos caminhos marítimos, teve na base a acumulação, a gestão inteligente e a aplicação adequada de um conhecimento científico e técnico. Este capital de saber permitiu ao nosso país criar a primeira rede de influência global no dealbar da Época Moderna e tornar-se, ao lado de Espanha, o pioneiro, ou seja, o pai da globalização em que hoje vivemos plenamente.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
Vem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
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