Hoje em dia, grande parte da população mundial vive em cidades, quase sempre com um acesso limitado ao ambiente natural. Os alimentos que consumimos são transportados de distâncias cada vez maiores, o que implica que os alimentos sejam tratados e conservados com produtos químicos, aumentando não só a nossa dependência da energia fóssil como também o desconhecimento generalizado da origem e produção daqueles que são os nossos nutrientes essenciais. Por outro lado, este enfraquecimento do vínculo entre o homem e a natureza – que já foi designado como “distúrbio do défice da natureza” – pode causar stresse emocional associado à vida urbana. Ao longo dos últimos anos, contudo, tem-se verificado uma inversão desta tendência. Cada vez mais, as hortas urbanas e comunitárias fazem parte da paisagem das cidades modernas; o passo seguinte, muito desejável e perfeitamente atingível, é trazer a horta… para dentro de casa. Ter uma pequena horta em casa – seja num terraço, numa varanda ou simplesmente à janela, fazendo um uso criativo do espaço disponível – contribui, numa pequena mas considerável escala, para combater as alterações climáticas; melhora substancialmente a qualidade da alimentação e ajuda a diminuir a despesa familiar; e faculta um ambiente saudável e divertido de convívio entre todos os membros da família. Descubra, ao longo destas páginas: As vantagens de ter uma horta em casa Que plantas pode cultivar (hortícolas, aromáticas ou medicinais ou flores comestíveis) Como funciona o ciclo de vida das diferentes plantas Quando, onde e com que utensílios as pode cultivar Como fazer cultivo biológico (da sementeira à compostagem e ao tratamento de pragas e doenças) Indicações específicas para o cultivo de mais de 50 plantas – da abóbora aos cogumelos, do alecrim ao tomilho, e da alegria-do-lar à verbena.
Miguel Maria Brito é arquiteto paisagista, licenciado e mestre pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, tendo estudado também no Instituto de Arquitetura Paisagista e Planeamento Ambiental da Universidade Técnica de Berlim. Trabalhou em vários gabinetes de projeto e planeamento, em design gráfico e na implementação e formação em hortas comunitárias e coordena o projeto das Hortas na Escola). É coautor de diversas publicações, entre as quais, o livro Uma Horta em Casa (Arteplural Edições, 2015) e Caderno da Horta Biológica na Escola – Cascais (Ed. EMAC, 2020).
Isabel de Maria Mourão
Isabel de Maria Mourão é licenciada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, mestre pela Universidade Bath e doutorada pela Universidade Reading, no Reino Unido. É professora coordenadora com agregação da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, desde 1997, onde iniciou em 2008 o curso de mestrado em Agricultura Biológica. É membro do Centro de Investigação de Montanha e foi presidente da Associação Portuguesa de Horticultura. É coautora e coordenou diversos livros, entre os quais, Horticultura Social e Terapêutica (Publindústria, 2013), Uma Horta em Casa (Arteplural Edições, 2015) e Caderno da Horta Biológica na Escola – Cascais (Ed. EMAC, 2020).
«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne.
Cerca de 300 espécies de insectos, aranhas e serpentes, ilustradas, identificadas e descritas em três diferentes secções. Textos acessíveis, com símbolos que permitem, de forma rápida e directa, o acesso à informação.
Falso Alarme começa por examinar a cultura do medo criada em torno das alterações climáticas. A seguir, pergunta: o que é que a ciência realmente nos diz sobre o futuro e o que está errado com a abordagem atual? Qual é o custo real do aumento das temperaturas? Se as alterações climáticas são uma prioridade nossa, porque não estamos a conseguir resolvê-las? Quais os resultados ao mudarmos os nossos estilos de vida? O que estamos a efetivamente a alcançar com as promessas feitas no Acordo de Paris? Qual a melhor solução para as alterações climáticas? Que políticas devem ser priorizadas a fim de controlar o aumento da temperatura e deixar um planeta melhor para os nossos netos?
Está ao nosso alcance tornarmos o mundo melhor, mas, primeiro, precisamos de nos acalmar. Um livro essencial para políticos, jornalistas e ativistas.
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos. Esta obra, escrita com uma linguagem clara e simples, proporciona conhecimentos fundamentais de Toxicologia, constituindo-se assim como base pedagógica para professores e estudantes de cursos superiores de pré e pós-graduação que pretendam aprofundar conhecimentos sobre os efeitos tóxicos dos xenobióticos e endobióticos nos órgãos e nos sistemas. Neste livro colaboram toxicologistas, farmacêuticos, bioquímicos e médicos, que apresentam a sua visão dos temas abordados, o que o torna adequado e adaptado à realidade dos cursos superiores de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia, sendo igualmente muito útil como revisão e atualização para os profissionais destas áreas. Esperamos que esta obra contribua para um melhor entendimento desta temática tão atual e em desenvolvimento e que os leitores desfrutem da sua leitura.