A grandiosa viagem da vida, desde o seu aparecimento na Terra até hoje, contada por um dos seus maiores conhecedores.
Há cerca de 4 mil milhões de anos a vida apareceu na Terra.
Qual é a história da sua evolução? Seria inevitável a vida? E a espécie humana? Teria existido outro ser inteligente, se os humanos não tivessem surgido? Que padrões utiliza o mecanismo evolutivo? A evolução avançará como uma seta, para diante? A partir de perguntas como estas, e das diversas respostas científicas que lhes têm sido dadas ao longo dos anos, o autor traça uma verdadeira história da vida que culmina na mais antiga interrogação sobre o significado da humanidade: porque estamos aqui?
A grandiosa viagem da vida, desde o seu aparecimento na Terra até hoje, contada por um dos seus maiores conhecedores.
Há cerca de 4 mil milhões de anos a vida apareceu na Terra.
Qual é a história da sua evolução? Seria inevitável a vida? E a espécie humana? Teria existido outro ser inteligente, se os humanos não tivessem surgido? Que padrões utiliza o mecanismo evolutivo? A evolução avançará como uma seta, para diante? A partir de perguntas como estas, e das diversas respostas científicas que lhes têm sido dadas ao longo dos anos, o autor traça uma verdadeira história da vida que culmina na mais antiga interrogação sobre o significado da humanidade: porque estamos aqui?
Juan Luis Arsuaga Ferreras, nascido em Madrid em 1954, é licenciado e doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Complutense de Madrid e catedrático de Paleontologia na mesma universidade. Em 8 de abril de 1993 foi capa da revista Nature pelo artigo sobre a descoberta, em 1992, do crânio humano mais completo do registo fóssil da Humanidade: o crânio número 5, que é o crânio do Homo heidelbergensis. Membro da Equipa de Investigação dos Jazigos Pleistocénicos da Sierra de Atapuerca (Burgos, Espanha) desde 1982, sob a direção de Emiliano Aguirre Enríquez, e desde 1991 codiretor com José María Bermúdez de Castro e Eudald Carbonell de Castro da equipa que foi galardoada com o Prémio Príncipe de Astúrias de Investigação Científica e Técnica de 1997 e com o Prémio Castilla y León de Ciências Sociais e Humanidades de 1997. É diretor do Museu da Evolução Humana de Burgos, membro da Academia Nacional de Ciências dos EUA e conferencista nas universidades de Londres, Cambridge, Zurique, Roma, Arizona, Filadélfia, Berkeley, Nova Iorque e Telavive.
As primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo».
A procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades.
TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo.
Nesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural.
Desde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas.
Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho
O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica.
Os domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco.
Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder.
Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem.
Uma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada.
Em O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.