Zadig ou o Destino
Apresentamos neste volume uma seleção de contos de Voltaire, entre os quais se destacam Zadig ou o Destino, com um subtítulo de História Oriental. Na realidade a sua leitura relembra a de "As Mil e Uma Noites", a sua poesia e extravagância porque o autor o apresenta como se fora um texto árabe ou persa. Mais seis contos completam este volume.
| Editora | 4 Estações Editora |
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| Editora | 4 Estações Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Voltaire |
François-Marie Arouet nasceu em Paris no ano de 1694 e foi registado como filho de um bem-sucedido notário parisiense, François Arouet, e da sua esposa, embora ele próprio suspeitasse ser filho da Sra. Arouet e de um poeta menor. Após estudos num colégio jesuíta, no qual apreciou sobretudo as peças de teatro escolares, decidiu lançar-se numa carreira literária e na sociedade: uma e outra lhe valeram duas estadas na prisão da Bastilha (por uns panfletos satíricos primeiro, por uma briga com um nobre depois). Ao sair da prisão deu a si próprio o nome de Senhor de Voltaire. Foi dramaturgo, historiador, filósofo, divulgador científico, homem de negócios, membro da Academia das Ciências de França, agricultor, proprietário, investidor de capital de risco, activista dos direitos civis e humanos, homem da corte desterrado no campo e, sobretudo, o autor mais célebre, admirado e odiado do seu tempo. Morreu em 1778, pouco depois de regressar a Paris após um exílio de mais de 20 anos. A sua obra é extensíssima e nunca foi esgotada numa só colecção. Cândido, ou o Optimismo é uma das melhores novelas da história da literatura e Micromegas é um dos seus famosos «contos filosóficos».
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Tratado Sobre a TolerânciaJean Calas é considerado um bom pai e tolerante em relação à orientação religiosa da família. Mas o poder judicial cede ao fanatismo popular que o acusa de matar o filho e Jean Calas é executado. O génio de Voltaire consegue extrair do episódio ilações cuja validade permanece até aos nossos dias -
Cândido ou o OtimismoCândido ou o Otimismo é um conto filosófico de Voltaire, publicado pela primeira vez em Genebra em janeiro de 1759. A par de Zadig e Micromégas, é um dos escritos mais famosos de Voltaire, tendo sido reeditado vinte vezes em vida do autor. -
Cândido ou o OptimismoA edição de referência do Cândido, traduzida a partir do original de 1759. -
Diálogo do Frango e da FrangaFrango: Oh, meu Deus, minha galinha, estás tão triste; que tens? A Franga: Meu caro amigo, pergunta-me, antes, pelo que não tenho. Uma maldita criada tomou me entre os joelhos, mergulhou-me uma longa agulha no cu, agarrou a minha matriz, enrolou-a à volta da agulha, arrancou-a e deu-a de comer ao gato. E eis-me incapaz de receber os favores do cantor lírico do dia e de pôr ovos. O Frango: Ai!,minha querida, eu perdi mais do que tu; fizeram-me uma operação duplamente cruel: nem tu nem eu voltaremos a ter consolação neste mundo; fizeram-vos franga e a mim frango. A única ideia que serenou o meu estado deplorável foi a que ouvi, há alguns dias, junto à minha capoeira, debatida entre dois abades italianos a quem tinha sido perpetrado o mesmo ultraje para que pudessem cantar diante do papa com uma voz mais cristalina. -
Ficção CompletaNum volume apenas, a prosa ficcional de uma das mentes mais brilhantes da Humanidade. Voltaire, figura de proa do Iluminismo francês, foi um dos escritores mais prolixos do seu tempo: para além das mais de 20.000 cartas, é autor de mais de 2.000 publicações que vão da História à Filosofia, do Teatro à Poesia, do Pensamento político à polémica de qualquer ordem. mas voltaire foi igualmente autor de romances curtos, noverlas e contos e foi inovador em muitos deles. Com o célebre «Cândido» cria um romance filosófico inspirado pelo terramoto de Lisboa, em 1755. Em «Micromégas» mostra-se pioneiro da ficção-científica. Em «A princesa da Babilónia» ou em «Zadig» toma por inspiração os cenários exóticos que inspiravam os orientalistas seus contemporâneos para criar universos fantásticos em que discute filosofia da religião ou filosofia política. Mas neste volume encontrará também o leitor o conto satírico, a fábula moral, o trecho romântico, o romance histórico e muito mais.As traduções deste volume são de João Gaspar Simões, Alexandre Pinheiro Torres, José Marinho, João Paulo Monteiro, A. Serra Lopes, Fernandes Costa ou Jorge Mota, entre outros. -
Miracles And IdolatryThroughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. Voltaire's short, radical and iconoclastic essays on philosophical ideas from angels to idolatry, miracles to wickedness, make wry observations about human beliefs, and mock hypocrisy and extravagant piety - his call to his fellow men to act with reason and see through the lies they are fed by their leaders has provided inspiration to freethinkers everywhere. -
Memórias"Estava cansado da vida ociosa e turbulenta de Paris, da multidão de sabichões; dos maus livros impressos com aprovação e privilégio do Rei; das cavalas dos homens de letras, das baixezas e do banditismo dos miseráveis que desonravam a literatura" -
Ficção CompletaNum volume apenas a prosa ficcional de uma das mentes mais brilhantes da Humanidade. Voltaire, figura de proa do Iluminismo francês, foi um dos escritores mais prolixos do seu tempo: para além das mais de 20.000 cartas, é autor de mais de 2.000 publicações que vão da História à Filosofia, do Teatro à Poesia, do Pensamento político à polémica de qualquer ordem. mas voltaire foi igualmente autor de romances curtos, noverlas e contos e foi inovador em muitos deles. Com o célebre «Cândido» cria um romance filosófico inspirado pelo terramoto de Lisboa, em 1755. Em «Micromégas» mostra-se pioneiro da ficção-científica. Em «A princesa da Babilónia» ou em «Zadig» toma por inspiração os cenários exóticos que inspiravam os orientalistas seus contemporâneos para criar universos fantásticos em que discute filosofia da religião ou filosofia política. Mas neste volume encontrará também o leitor o conto satírico, a fábula moral, o trecho romântico, o romance histórico e muito mais. As traduções deste volume são de João Gaspar Simões, Alexandre Pinheiro Torres, José Marinho, João Paulo Monteiro, A. Serra Lopes, Fernandes Costa ou Jorge Mota, entre outros. Biografia do Autor: François-Marie Arouet (1694-1778) ficou conhecido para a posteridade pelo pseudónimo "Voltaire". Figura grada do Iluminismo francês, Voltaire foi o mais influente pensador do seu tempo. Através da sua correspondência (mais de 20.000 cartas trocadas com os grandes da Europa, de Catarina, a Grande ao Imperador Frederico, com outros pensadores, cientistas, filósofos, governantes, reformisatas religiosos e outros mais) e das suas obras - que em geral eram, também elas, de alguma forma respostas a escritos e filosofias de outrém - foi o vértice do mundo no seu tempo. O seu pensamento instigou reformas e ditou políticas, movimentos e posições. Autor de mais de 2.000 publicações, Voltaire foi, ao mesmo tempo, um homem do seu tempo e um homem à frente do seu tempo. Polémista notável foi o campeão da causa da separação entre a Igreja e o Estado. grande crítico da Igreja Católica do seu tempo. Inveterado defensor da Liberdade de Expressão e de pensamento, da liberdade religiosa e renovadoras filosofias políticas. Depois de Voltaire mais ninguém voltou a ter uma influência tão abrangente e uma capacidade tão plena de intervir na história da Humanidade usando apenas da palavra. Sobre Autor e Obra: «Não se ser capaz de admirar Voltaire é uma das várias manifestações da estupidez humana.» Jorge Luis Borges «Fosse o universo inteiro inundado por um espírito de confusão e, ainda assim, precisaríamos de cem mil anos para que o nome, as ideias e as obras de Voltaire se perdessem no esquecimento.» Denis Diderot «O que tinha Voltaire de extraordinário? Para além de ser uma das mais agudas inteligências do seu tempo, conseguia escrever com genialidade em todos os estilos e formas literárias conhecidas no seu tempo.» Robert Darnton «Algo de aristotélico atravessa os contos de Voltaite: educar divertindo. Sempre intenso, mordaz, brilhante... Voltaire é o alicerce único da moral moderna.» Roger Peyrefitte «O problema para um leitor de hoje é a incapacidade de abarcar o todo da produção de Voltaire. Talvez a melhor forma seja ler os seus romances e contos, neles reside em boa parte a súmula de muito quanto foi e defendeu o seu Autor.» Xavier Marin «Voltamos sempre a Voltaire...» Slavoj iek «O filósofo francês [Voltaire] foi em si mesmo uma força política ímpar que atravessou a Europa em termos de influência verdadeiramente palpável.» René Pomeau «A via de Voltaire, o bem e o direito.» Gustave Flaubert «Voltaire utilizava o exótico para experimentar no público leitor as suas ideias revolucionárias.» Norman Torrey «A ficção foi sempre, para Voltaire, veículo privilegiado para tornar a sua filosofia em algo vivo e sensorialmente rico. [...] Os universos fantásticos e exóticos que criou são o meio amniótico perfeito para dissolver as dúvidas do leitor mais renitente.» Pierre Milza «Ainda hoje é tão influente que quase ninguém o reconhece, da mesma forma como tudo aquilo que é inerente à civilização ocidental.» Jorge Luis Borges -
A Princesa da BabilóniaTrês reis disputam a mão de Formosanta, a princesa da Babilónia, filha do rei Belo. A meio do cerimonial da disputa, surge inesperadamente um jovem desconhecido montando um licorne e transportando consigo a coisa mais rara do universo: a Fénix. É Amazan, o pastor belo e forte, modelo de homem perfeito. Formosanta e Amazan apaixonam-se, mas um equívoco faz Amazan crer que a princesa lhe foi desleal. Sentindo-se traído, ele resolve correr o mundo e Formosanta sai no seu encalço para desfazer o equívoco e comprovar a sua lealdade. Pelo meio, ambos viverão aventuras extraordinárias em países distantes antes que possam consumar o amor a que estavam predestinados. Voltaire serve-se da peregrinação de Amazan pela Europa e Ásia para criticar com acidez e ironizar o fanatismo e intolerância religiosas, a estupidez e a superstição cultivadas pelos governantes e pelo clero e as leis equívocas. Faz ao mesmo tempo o elogio daqueles países onde reinam a justiça, a igualdade e a tolerância. -
O IngênuoO Ingênuo trata-se de um conto filosófico satírico, formulado por Voltaire como uma obra de ficção com a função real de criticar a sociedade francesa, suas injustiças, a corrupção do governo e a doutrinação cristã. Na narrativa, um jovem hurão (povo nativo americano) deixa a América e viaja para a Europa, onde sua perspectiva, ainda não corrompida, baseada em sua própria sociedade, gera confusões humorosas, mas que também expõe os absurdos dos costumes e tradições franceses. Adentrando essa nova realidade estranha, o protagonista de O Ingênuo escancara esse estranhamento ao leitor através de sua perspectiva, possibilitando uma crítica filosófica que recusa muitos dos típicos ideais do século XVIII em defesa de um sistema mais empírico, voltado à observação da natureza e ao pensamento racional.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet