A Aluna Americana
Novembro de 1968. Usam-se cabelos compridos e cores garridas, a música pop enche o ar de sons novos e electrizantes – os Beatles estão no auge –, e a França vai-se recompondo dos tumultos de Maio. Os progressos científicos são palpáveis e quase diários. O Homem está a dois passos da Lua, Barnard fez os primeiros transplantes cardíacos e a chamada revolução sexual avança no mundo ocidental, graças à pílula e à liberalização dos costumes. Portugal, ainda apertado na dolorosa tenaz da guerra em África, deposita muitas esperanças na Primavera Marcelista e procura agarrar os ventos que sopram lá fora e que lhe chegam a conta-gotas, filtrados pela censura.
É nesse contexto e nesse Novembro que, por mero acaso, o professor universitário José Duarte Cincinnato de Sousa conhece Isabel Botelho, uma estudante de Românicas acabada de chegar dos Estados Unidos da América.
A Aluna Americana é a história da relação entre ambos, uma história de afectos e sentimentos que nos faz frequentemente passar da desempoeirada amplidão dos mundos exteriores para a estreita pequenez de um Portugal fechado. De passagem em passagem, iremos vendo como um homem conservador vive os prazeres, as dores e os desafios da sua paixão por uma mulher mais nova, para a qual nada é sagrado, excepto, talvez, o amor.
| Editora | Porto Editora |
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| Editora | Porto Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Pedro Marques |
João Pedro Marques nasceu em Lisboa, em 1949. Foi professor do ensino secundário e, depois, durante mais de duas décadas, investigador do Instituto de Investigação Científica Tropical e Presidente do Conselho Científico desse Instituto, em 2007-2008.
Doutorado em História pela Universidade Nova de Lisboa, onde lecionou durante a década de 1990, é autor de dezenas de artigos sobre temas de história colonial, e de vários livros, dois dos quais publicados em Nova Iorque e Oxford (The Sounds of Silence, 2006; e, em coautoria, Who Abolished Slavery? A debate with João Pedro Marques, 2010).
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Uma Fazenda em ÁfricaAo acordar em sobressalto naquela noite de junho de 1848, a jovem Benedita não podia imaginar a transformação radical que a sua vida iria sofrer. Um ano volvido, tendo perdido tudo o que a prendia a Pernambuco, embarcava com escassos haveres e o coração apertado em direção a Moçâmedes. Consigo seguia mais de uma centena de portugueses que, desiludidos com o Brasil, procuravam uma nova oportunidade, fundando uma colónia agrícola do outro lado do Atlântico.Uma Fazenda em África acompanha a vida e as histórias dos primeiros colonos numa terra brutal, trazendo à superfície os sucessos e desaires, os perigos e as surpresas da sua fixação num território inóspito e selvagem.Baseado numa investigação histórica meticulosa e tendo como pano de fundo a colonização de Moçâmedes, este novo romance de João Pedro Marques leva-nos por uma África simultaneamente enternecedora e inclemente, carregada de exotismo e em cujos trilhos a aventura e o amor caminham de mãos dadas. -
Do Outro Lado do MarTudo começa na Primavera de 1833. Profundamente abalado por um desgosto de amor, o doutor Vasco Lacerda decide abandonar Lisboa para tentar curar o coração ao sol de uma nova vida, nos trópicos. Contudo, no decurso da sua viagem, vê-se arrastado, contra vontade, para o mundo da escravatura e toma contacto directo com realidades de que já ouvira falar, mas que nunca tinha sentido e percebido na sua verdadeira natureza. E trava, também, conhecimento com a gente que, para o melhor e o pior, povoa esse bárbaro mundo: Tarquínio Torcato, o cruel negreiro; Gaspar, o negro que odeia negros; Sara, a escrava que acende o desejo em todos os homens; Quisama, a pretinha que tudo quer aprender; Januário Paraíso, o velho cocheiro que canta canções de amor; e muitos outros e outras que enchem de afectos e de vida um universo de horrível desumanidade. "Do Outro Lado do Mar" leva-nos numa viagem emocionante por esse universo, dos sertões de Angola às fazendas do Brasil, do ventre do navio negreiro à fábrica de açúcar, e mostra-nos como mesmo nos sítios mais improváveis e nas situações mais extremas podem nascer e crescer a solidariedade, a abnegação e fortíssimas relações de amor. -
Vento de EspanhaCustódio é um camponês beirão que decide vir para Lisboa estudar. Lurdes, uma lisboeta da Mouraria que sempre conseguiu recompor- se dos duros golpes da vida. Quando o caminho dos dois se cruza, a vida de ambos mudará para sempre. A sua história inicia-se em Portugal e estende-se, depois, a uma Espanha mergulhada na Guerra Civil. É aí que Custódio e Lurdes vão entrelaçar os seus destinos com três outros personagens: o violento Zanelli, o tenente fascista para quem o brado ¡Viva la Muerte! é um lema de vida; a corajosa Maria del Carmen, uma madrilena das classes altas que se guia por princípios de humanidade num tempo em que a moderação desapareceu; e o sagaz Vorobiov, coronel soviético profundamente desiludido com os rumos da revolução bolchevique.«Vento de Espanha» é um romance sobre amor e coragem, arrependimento e expiação. É também uma impressionante viagem à década de 1930. Seja nos bairros populares de Lisboa, seja na Espanha rasgada em dois, o leitor visitará as ilusões e desilusões políticas daqueles anos de ferro. E irá ver, acima de tudo, os encontros e desencontros das pessoas num mundo em profunda convulsão. -
A EscravaturaQue sabemos nós sobre a história da escravatura dos africanos? E sobre o envolvimento de Portugal nessa história? Este livro constrói-se à volta de 24 questões e respectivas respostas, que irão permitir ao leitor ver que a história da escravatura é muito menos linear do que parece à primeira vista, que é mais surpreendente do que lhe fizeram crer e que não se dá bem com apressadas e vesgas culpabilizações. -
Combates Pela Verdade - Portugal e os EscravosEm abril de 2017, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou a ilha de Gorée, no Senegal, uma ilha que está simbolicamente associada ao tráfico transatlântico de escravos. As declarações que a esse respeito então fez desencadearam uma verdadeira tempestade de críticas e foram pretexto para um debate público que já dura há três anos. -
O Prazer de GuiarRaquel e João têm cerca de setenta anos de idade. Amaram-se na juventude e, em tempos idos, foram casados e criaram filhos em conjunto antes de a vida os ter afastado. O Prazer de Guiar é a história do seu reencontro e reaproximação. É, também, simultaneamente, um romance on the road, no qual o casal reencontrado vai viver uma aventura adolescente que lhe reabre os horizontes numa fase tardia da sua existência.O palco da sua aventura é Portugal no ano de 2032, um tempo em que o progresso tecnológico trouxe muito bem-estar, mas em que, paradoxalmente, cerceou as liberdades individuais. Uma época cada vez mais automatizada e robotizada em que o Estado já codificou quase tudo, impôs regras e normas em várias áreas da vida colectiva, mas proibiu muitas coisas, nomeadamente a possibilidade de conduzir nas cidades e principais estradas do país.Serão Raquel e João capazes de lutar por esse direito que lhes foi negado? Terão sucesso no desafio que lançaram às autoridades? E conseguirão contornar ou iludir a opressiva e omnipresente vigilância policial? -
Revoltas Escravas - Mistificações e Mal-entendidosUm ensaio polémico sobre a escravatura.Os escravos africanos terão sido os primeiros antiescravistas do mundo colonial moderno? A sua resistência terá sido a causa principal do fim da escravidão? As leis abolicionistas que os vários países ocidentais aprovaram a partir de finais do século XVIII terão sido apenas o capítulo final da épica luta antiescravista mantida pelas populações escravas ao longo de séculos?O historiador João Pedro Marques responde a estas e outras perguntas nesta edição revista e aumentada, mostrando que a maioria das grandes revoltas ocorridas até finais do século XVIII não foram antiescravistas, no sentido em que não tinham como objectivo a erradicação da escravidão. Não devemos minimizar o facto de que, em quase todos os casos de revolta, muitos escravos preferiram permanecer leais aos seus senhores e muitas revoltas foram mesmo abortadas ou esmagadas no berço porque esses escravos – geralmente as mulheres – as denunciaram. -
Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente IncorrectasIrá Lisboa ter um Museu das Descobertas, como foi prometido, ou continuará essa promessa a ser travada pelo clamor dos radicais de esquerda? Irão esses mesmos radicais prosseguir a sua campanha de desinformação acerca do envolvimento de Portugal na escravatura? Continuarão a querer demolir alguns monumentos e estátuas, bem como alterar os livros escolares e a nossa linguagem do dia-a-dia? E como responderemos nós a essas e a outras pressões? Iremos resistir-lhes ou iremos ceder-lhes, modificando, por exemplo, os programas da disciplina de História do secundário para as satisfazer? Essas são algumas das questões levantadas e respondidas em Descobrimentos e Outras Ideias Politicamente Incorrectas.Este livro é um combate contra os apologistas e praticantes do pensamento politicamente correcto, que são os mesmos que têm aversão mental aos Descobrimentos e ao Império, e que flagelam Portugal com o tema da escravatura, esforçando-se por transpor essa flagelação para o nosso ensino secundário. -
Até ao Fim da TerraAté ao Fim da Terra começa em Setembro de 1810, na época em que o exército de Massena invade Portugal e se aproxima da serra do Buçaco. Enquanto as tropas francesas ocupam e saqueiam Coimbra, as forças luso-britânicas de Wellington recuam estrategicamente para as Linhas de Torres Vedras, acompanhadas por milhares de civis que fogem da guerra. É nesse contexto de retirada, durante a viagem para sul, que o capitão de cavalaria Bento Calheiros trava conhecimento, por puro acaso, com Maria Constança Barreto, e que, adiante, lhe fará uma promessa solene. Irá o capitão português conseguir cumprir o prometido? Para o saber, o leitor terá de acompanhar Bento Calheiros numa demanda que o fará encontrar-se com o tenente Laforêt, dos hussardos franceses, com Florencia, a espanhola que todos conhecem como rainha das cantineiras, e cruzar o seu caminho com os do Marquês de Alorna e de outros personagens que povoaram esse tempo e esse mundo. Sendo uma viagem através dessa época convulsiva, Até ao Fim da Terra é, também, uma história de abnegado amor, de compromisso de honra e de remissão de uma culpa. -
A Culpa do Homem BrancoEm Dezembro de 2023, de passagem por Lisboa, o historiador britânico Simon Sebag Montefiore disse que há muita gente a querer envenenar a História, a ir ao passado à procura de crimes e a olhar para esse passado pelos padrões de hoje. Montefiore tem razão, contudo, ter-lhe-á faltado dizer que a gente a que se refere não se limita a olhar erradamente para o passado, quer, também, construir uma narrativa que condicione o futuro. E tem geralmente duas formas de o fazer. A primeira, é através do debate e do esforço para influenciar a opinião pública; a segunda, mais insidiosa e difícil de contrariar, é através do ensino de crianças e adolescentes. Num caso ou no outro, essas pessoas tentam, aqui em Portugal, impor uma memória negativa do que foram o império português e a acção do homem branco no mundo.Este livro confronta directamente essa venenosa narrativa. Pergunta ao leitor se quer que a memória do nosso império fique reduzida a um sentimento de culpa e de vergonha, e tenta fornecer-lhe elementos e argumentos históricos para escapar a essa armadilha política e ideológica."
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet