A Antropologia
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Da possessão ritual e do xamanismo a Silicon Valley, a antropologia alarga actualmente o seu domínio de observação. Reequaciona os seus conceitos e métodos para apreender a complexidade do mundo contemporâneo, sujeito a movimentos contraditórios que passam pela proliferação de diversidades e pela abolição de barreiras.
Esta obra propõe-nos acompanhar o trabalho do antropólogo, da opção por um campo de estudo à escrita do resultado das pesquisas, passando pelas principais hipóteses teóricas da sua disciplina, pela pesquisa no terreno, pêlos conceitos que pode utilizar.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Perspectivas do Homem |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jean-Paul Colleyn, Marc Augé |
Marc Augé
MARC AUGÉ (n. 1935) é dos mais conceituados etnólogos e antropólogos franceses. Foi presidente da École des hautes études en sciences sociales e participou em diversas missões em África e na América Latina, tendo então cunhado conceitos fundamentais da sua disciplina. O mais célebre, no entanto, o conceito de «não-lugar», aplica-se sobretudo ao mundo ocidentalizado contemporâneo, referindo-se a lugares uniformizados e transitórios, como os quartos de hotéis ou os aeroportos
Jean-Paul Colleyn
JEAN-PAUL COLLEYN, nascido em Bruxelas em 1949, é antropólogo e realizador de documentários, e também director de estudos no EHESS (Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais), na área do Audiovisual. Foi consultor de programação na cadeia de televisão cultural europeia Arte. Leccionou também na Universidade de Nova Iorque.
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Elogio da Bicicleta«A primeira pedalada é a aquisição de uma nova autonomia, é a bela escapada, a liberdade palpável, o movimento na ponta dos pés, quando a máquina responde ao desejo do corpo e quase o antecipa. Em poucos segundos, o horizonte limitado abre-se, a paisagem move-se. Estou noutro lugar. Sou um outro e, no entanto, sou eu mesmo como nunca antes tinha sido; sou aquilo que descubro.»Este elogio da bicicleta de um dos mais destacados antropólogos mundiais passa por três momentos: o mito, a epopeia e a utopia. A bicicleta tem uma dimensão mítica que é, ao mesmo tempo, individual e coletiva. Hoje, o mito sofreu um revés. Mas a bicicleta regressa através das políticas urbanas, e a sua presença é hoje objeto de um renovado entusiasmo.Podemos imaginar os grandes traços da cidade utópica de amanhã, em que os transportes coletivos e a bicicleta seriam os únicos meios de deslocação na cidade e em que a paz, a igualdade e o ar fresco e limpo seriam a regra no mundo depois da queda dos magnatas do petróleo. Podemos imaginar um mundo em que as exigências dos ciclistas fizessem vergar os poderes políticos.Mas tudo isto não passa de um sonho. A bicicleta ensina-nos acima de tudo a conciliar-nos com o tempo e com o espaço. E leva-nos a descobrir o princípio de realidade num mundo invadido pela ficção e pelas imagens.Da primeira pedalada de uma criança de 5 anos aos feitos heróicos dos ciclistas da Volta à França, passando pelo urbanismo e pelas políticas ambientais, este breve ensaio de Marc Augé reflete sobre a maior invenção da humanidade para chegar à conclusão de que «o ciclismo é um humanismo». -
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