A Arte do Ensaio: ensaios sobre a cultura universal
Fernando Savater apresenta-nos os seus comentários breves e elucidativos sobre alguns dos ensaios mais importantes do século XX da autoria de Miguel de Unamuno / Bertrand Russell / Rudolf Otto / Max Weber / György Lukács / Julien Brenda / José Ortega Y Gasset / Sigmund Freud / Theodor W. Adorno e Max Horkheimer / Leo Strauss / Albert Camus / María Zambrano / Claude Lévi-Strauss / Benjamin Lee Whorf / Octavio Paz / Hannah Arendt / Elis Canetti / Thomas Szasz / Marshall McLuhan / Raymond Aron / Isaiah Berlin / Jean-Paul Sartre / Michel Foucault / Yukio Mishima / Jacques Monod.
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
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| Autores | Fernando Savater |
Fernando Savater nasceu em San Sebastián em 1947. Catedrático de ética na Universidade Complutense de Madrid, é autor de uma vasta obra que abarca o ensaio, a narrativa e o teatro. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Francisco Cerecedo da Associação de Jornalistas Europeus e o Prémio Sakharov de Direitos Humanos.
Fernando Savater é um dos pensadores mais destacados de Espanha e tem vindo a ganhar grande popularidade no mundo inteiro.
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O Valor de Educar, o Valor de Instruir"Os bons professores sabem há muito que o ensino estruturado é importante, que não se pode esquecer a motivação dos alunos nem a pressão para o estudo, que a tabuada e a mecanização das operações são necessárias, que a ortografia não deve ser desleixada e que a compreensão dos bons textos literários é crucial. Os bons professores sabem há muito o que os teóricos da pedagogia romântica querem que eles esqueçam."Nuno Crato, FFMS"Com estas conferências «Questões-chave da Educação», a FFMS pretende contribuir para a reflexão coletiva e a discussão pública sobre todas as questões que direta ou indiretamente envolvem a Educação. Pretendemos fazê-lo no cumprimento de alguns princípios, como sejam o rigor, a independência e a liberdade."António Barreto, FFMS -
Ética para Um JovemNada menos supérfluo do que ensinar as opções e os valores da liberdade se queremos educar seres humanos livres. Mas como falar de ética aos adolescentes, sem incorrer na simples crónica das ideias morais ou no doutrinamento casuístico sobre questões práticas? Pensado e escrito para ser lido por adolescentes, Ética para Um Jovem explica, numa linguagem clara, profunda e ao mesmo tempo divertida, do que trata a Ética e de como a podemos aplicar à nossa vida quotidiana para tentarmos viver da melhor maneira possível connosco e com os outros. Um livro que convida o leitor a reflectir e a colocar novas questões sobre a liberdade de escolha, a responsabilidade, o valor da amizade, o amor, o respeito, a posse, o poder. Com exemplos ilustrativos que vão dos clássicos gregos a Citizen Kane, cada capítulo finaliza com citações de escritores como Erich Fromm, Martin Buber, Daniel Defoe e Octavio Paz. Um livro indispensável tanto para jovens como para pais e professores. -
A Vida Eterna A Vida EternaUm livro corajoso sobre as ilusões e as esperanças do além. Em pleno século XXI, época tecnológica e presumivelmente materialista, as crenças religiosas voltam a estar no centro do debate ideológico e político. Despertam paixões, comovem multidões, endeusam certos líderes e provocam atentados terroristas. Os partidários da ciência pura e dura escandalizam-se; outros, em contrapartida, consideram que é indispensável uma qualquer espécie de fé sobrenatural para se poder suportar a vida e, acima de tudo, a certeza da morte. Este livro trata da religião ou, antes, das religiões: em que consiste acreditar, em que acreditamos ou não acreditamos e que vínculo conservam estas crenças com a mais importante e central de todas - o anseio pela imortalidade. Contudo, fala-se também da verdade, da diferença entre credulidade e fé, das vias não dogmáticas do espírito, das implicações políticas próprias das ortodoxias fanáticas, do papel da formação religiosa na educação das democracias laicas, etc. E também - talvez mais do que tudo - de como é possível viver a fazer frente ao inevitável, sem concessões ao pânico nem excessos de esperança. -
O Meu Dicionário FilosóficoEste dicionário é fruto de uma visão pessoal, não de um trabalho académico ou erudito: não é um livro para consultar, mas para ler. Ainda que inclua muitos temas oficialmente filosóficos, como a natureza, a morte, a justiça ou o ser, não rejeita outros que raras vezes figuram em dicionários de Filosofia, como o dinheiro, a doença, os sonhos, o erotismo ou a estupidez. E ainda que tome partido em diversas polémicas contemporâneas (a confusão entre ética e política, a distribuição da riqueza, a egolatria mística ou revolucionária...), prefere ocupar-se mais dos problemas dos homens do que das querelas dos filósofos. -
As Perguntas da VidaPara que serve a filosofia? Qual deveria ser o seu papel no ensino? Estamos habituados a que a ciência resolva muitas das nossas dúvidas e problemas, mas algumas perguntas continuam em aberto, porque não admitem nenhuma solução definitiva. Acompanham-nos durante toda a nossa existência como seres humanos, repetindo-se de geração em geração: são as questões acerca da morte, da verdade, do universo, da liberdade, da justiça, da beleza, do tempo A filosofia não pretende responder-lhes de uma vez por todas, mas continua a ensinar a formular essas perguntas de forma cada vez mais rica e significativa, enquanto propõe tentativas de respostas para nos ajudar a conviver racionalmente com elas. Porque é melhor manter em aberto as grandes perguntas do que contentar-se apressadamente com as respostas...Este livro gostaria de ser uma iniciação elementar à reflexão filosófica, tanto para aqueles que vão aproximar-se pela primeira vez do estudo da filosofia como para aqueles que em qualquer idade desejam conhecer os fundamentos desta tradição intelectual. -
O Conteúdo da Felicidade«Na memória, de resto, a felicidade é qualquer coisa como um poço de beatitude em que nada acontece e nada falta: um espaço em branco, mas um branco brilhante. Daí que Tolstoi afirmasse que as famílias felizes não tinham história, e Hegel, que os períodos de felicidade são como vazios na história dos povos. Outro paradoxo, pois: a felicidade é uma das formas da memória mas também como que o reverso amnésico da mesma. Recordamos o momento feliz como aquele em que nos esquecemos de tudo o resto. Precisamente porque não há nada realmente que contar da felicidade, é que nos agarramos à sua recordação — à recordação de um vazio, de um espaço em branco, de uma perda — com a força inamovível e algo ridícula de um ato de fé. Enquanto objeto concetualizável, a felicidade é opaca, revela-se refratária à tarefa reflexiva. A sua expectativa ou a sua nostalgia dão que pensar, mas ela própria — enquanto presença recordada — não.» -
História da Filosofia Sem Medo Nem PavorAo ouvir falar de filosofia, muitas pessoas assustam-se, e algumas começam logo a tremer: a filosofia? O que é isso? De certeza de que não é para mim!Estão errados, porque as perguntas básicas da filosofia todos nós as fizemos alguma vez: tratam da morte, da verdade, da justiça, da natureza, do tempo... Fazer filosofia não é senão reflectir sobre a nossa humanidade. Mas, quem foram os grandes filósofos? Pessoas como nós, inquietas ao longo dos séculos pelas mesmas coisas que nos incomodam agora. A sua história é um relato de aventuras racionais, de genialidade e inteligência, onde não faltam perseguições, calabouços, martírios e também descobertas surpreendentes. Este livro pretende apenas contar com simplicidade e não com pedantismo académico, de forma que quem leia, o desfrute, sem medo nem pavor, da sua emoção intelectual... e possa continuar a pensar por si próprio.Fernando Savater é filósofo, ensaísta e escritor. Dedicou grande parte da sua vida a ensinar nas mais prestigiadas universidades, tentando sempre cultivar o gosto dos mais jovens pela filosofia. Os seus livros foram escritos com o objectivo de que todos, desde os adolescentes aos mais crescidos, percam o medo e enfrentem as questões filosóficas. E conseguiu-o! -
O Grande LabirintoAlgo terrível está a acontecer no Estádio. As pessoas que vão assistir à chamada «Partida do Século » não voltam a sair, apesar de lá estarem fechadas há mais de uma semana. E umas figuras monstruosas ocupam o terreno de jogo... Fisco, Jaiko, Sara e Arno têm de tentar resgatar os seus, aparentemente, enfeitiçados familiares. Para isso devem reunir as oito letras de uma palavra-chave que ignoram e terão de viajar para o conseguir, por mar e terra e até pelo mundo subterrâneo... Conhecerão Dom Quixote e Sherlock Holmes, visitarão Praga, Veneza e Paris, navegarão com Sindbad e discutirão sobre o amor e a morte com um fantasma num palácio enfeitiçado. Depois voltarão a travar a batalha definitiva com o seu implacável inimigo que se alimenta de almas descuidadas. -
O Valor De Educar"O Valor de Educar" é um livro que discute as implicações de nos tornarmos humanos por meio da educação. Fundamentado em diferentes filósofos, de diferentes épocas, o autor valoriza a função de quem toma a si a tarefa de educar, seja a família, seja o professor. Ele mostra a importância da interacção entre os seres humanos na educação e de se estimular o gosto pelo conhecimentos. Fernando Savater nasceu em San Sebastián em 1947. Catedrático de Ética na Universidade Complutense de Madrid, é autor de uma vasta obra que abarca o ensaio, a narrativa e o teatro. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Francisco Cerecedo da Associação de Jornalistas Europeus e o Prémio Sakharov de Direitos Humanos. -
A Coragem De EscolherO que é que define o ser humano? Não os instintos ou a nossa dotação genética, tão semelhante aos dos outros animais, mas a nossa capacidade de decidir e inventar acções que transformam a realidade (...) e a nós mesmos. Essa disposição, chamada "liberdade", é a nossa condenação e também o fundamento do que consideramos a nossa dignidade racional. Nas suas origens gregas, o termo não se referia a nenhuma condição metafísica oposta ao determinismo natural, mas designava a situação social de quem não era escravo e, por isso, podia movimentar-se ou actuar segundo a sua vontade sem obedecer a um amo: ou seja, desfrutava da possibilidade de escolher.
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NovidadeA Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeInglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra