A Arte e o Modo de Abordar o seu Chefe de Serviço para lhe Pedir um Aumento

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Neste texto que só agora foi objecto de publicação em livro, Georges Perec explora os jogos e os limites da linguagem partindo de um curioso organigrama, contando numa única frase sem pontuação a história de um insignificante funcionário de uma grande empresa, que tenta chegar à fala com o seu chefe no momento mais propício a obter aquilo que pretende. O discurso narrativo cobre todas as opções, até à exaustão, nunca sendo exactamente o mesmo graças a ínfimas variações. Entretanto, a descrição vai destilando uma insidiosa ironia, em que o lúdico e o absurdo se combinam de forma genial.

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Autores Georges Perec
Georges Perec
Georges Perec, um desses autores em cuja obra nenhum livro se parece com nenhum outro, nasceu em Paris, em 1936, e morreu aos 45 anos, em Ivry-sur-Seine. «Les choses», «Un homme qui dort» e «La vie mode d'emploi» são alguns dos seus títulos mais conhecidos e celebrados. Filho de judeus polacos, perde o pai em combate e a mãe num campo de concentração, sendo adoptado por uns tios paternos. Integrou o grupo OuLiPo, de que faziam parte autores como Raymond Queneau, e que propunha diluir os limites da literatura através de desafios que passavam, afinal, por limitações: Perec, por exemplo, tanto apresentou a supressão de uma vogal durante um romance inteiro, em «La disparition», como depois escolheu a mesma vogal «e» para ser a única utilizada em «Les revenentes». «Je me souviens» foi publicado em 1978 e reúne uma série de entradas iniciadas por «Lembro-me de» escritas entre 1973 e 1977, seguindo o mote de Joe Brainard. Nesta escrita fragmentária, Perec dedica-se sobretudo à infância e ao início da idade adulta, nele predominado as referências à cultura parisiense da época e os jogos linguísticos.
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